segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Uma injeção de ânimo

Ex-alunos da Estácio retornam para trocar suas experiências e incentivar os estudantes

Por: Naiara Rentes Rocha


Diferente do que muitos dizem, universidade não faz o aluno, mas um bom aluno pode melhorar uma instituição. A Estácio, campus Friburgo, conhecida por um dos melhores cursos de comunicação social da região, mostrou o porque de ser assim.
Este ano, a abertura da "Semana da comunicação", foi marcada por dois talentosos (ex) alunos da Instituição. A assessora de imprensa, Carla Tank, e o repórter do "Extra", Fernando Torres. Com diferentes histórias, eles contaram um pouco de suas carreiras, desde o ínicio até agora, incentivando cada aluno, que ali estava.

Carla Tank, começou sua vida acadêmica estudando publicidade, mais tarde, se formou em jornalismo, pelo campus de Niterói, quando a estudante conseguiu um estágio no "Lance" e decidiu que era aquilo ali o que ela queria seguir.

Fernando Torres, formado pelo campus Friburgo, todos os dias fazia uma viagem de mais ou menos uma hora e meia, quando saía de Santa Rita da Floresta, em Cantagalo, para vir estudar em Nova Friburgo. Decidido, ele começou a fazer estágios, na mídia impressa, na rádio, todos pela Universidade.

Dois jornalistas de sucesso, com rumos diferentes, que retornaram à suas origens para com orgulho, falar de suas profissões e muitas experiências. O que pra um, o jornalismo era uma opção, para o outro, um sonho.


Carla Tank

Começou a carreira em no Rio de Janeiro, participando do projeto: "Jornalistas do futuro", uma parceria da Estácio com a Rede Tv!. Mas algo mais interessante a esperava, o SBT em Nova Friburgo precisava de uma repórter, o que fez a Carla vir para a serra. Durante quatro anos, ela trabalhou no SBT jornal, e ela conta isso com muito orgulho, dizendo que cresceu muito com essa experiência.

Este ano, depois de sua grande atuação no SBT, a concessionária de águas e esgotos, "Águas de Nova Friburgo", a convidou para ser assessora de imprensa, o que fez a moça balançar, e sair de frente das câmeras.
Carla conta com muito orgulho toda a sua tragetória e diz que tudo colaborou para seu sucesso profissional, todo o esforço valeu muito a pena.


Fernando Torres

Fernando passou por muitos estágios e empregos, se destacando sempre pela dedicação, competência e paixão pela profissão. Logo após sua formatura, ele foi professor da Estácio, radialista da "Rádio Sucesso Fm", entre outros trabalhos, todos aqui na serra. Mas um convite para reporter do jornal "Extra", fez com que ele deixasse o sossego de Friburgo para encarar o dia-dia do Rio de Janeiro.

No "Extra", como repórter 3G, Fernando enfrenta a correria diária de uma capital, além dos "casos da cidade e de policia", ele se destacou depois que descobriu o "João Buracão", o famoso boneco que surgiu na baixada fluminense, graças à um borracheiro que o confeccionou e o deixou em frente à um buraco na rua de sua casa. Fernando, ao passar pelo local se espantou com a criatividade do cidadão e com o tamanho do buraco. Mas tudo saiu do anonimato, quando o nosso repórter decidiu dar esse nome e publicar no jornal do dia seguinte, mas o fato que impressou, foi a agilidade com que o buraco, que já tinha aproximadamente dez anos, foi consertado. E isso fez com que todos, simpatizassem com o "João", e a moda pegasse.
Hoje, "João buracão", tem um espaço reservado no jornal, no site e nas ruas. E Fernando, continua se destacando como o bom profissional que é, e dando incentivo para que nós estudantes, tenhamos vontade de crescer e chegar lá.

Esta semana da comunicação, realmente, teve um foco voltado para o sucesso profissional, o que fez muita gente a se animar e correr atrás dos seus objetivos. Muitos de nós, estavam desacreditados do mercado, devido à falta de exigência do diploma de jornalista. Mas depois desta injeção de atitude e força de vontade, podemos perceber que não é a universidade, o diploma, ou a falta dele, que vai nos motivar, tem que começar por nós. Começando a nos espelhar pelos bons, que chegaram aonde queriam e servem como referência, esquecendo aqueles que nem fazem diferença.

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