domingo, 22 de novembro de 2009

Notas do repórter Fernando Torres não eram as maiores da sala

Por Diógenes de Oliveira
Em entrevista exclusiva, o coordenador da Universidade Estácio de Sá, campus Friburgo, Jorge Maroun, disse que o repórter do Jornal Extra, Fernando Torres, não tinha as melhores notas da sala. Ex-aluno da instituição, o jornalista conquistou diversos prêmios para a faculdade e atuou como professor. Confira as declarações na íntegra.
Diógenes de Oliveira: Como surgiu a oportunidade do Fernando Torres se tornar professor da Estácio?

Jorge Maroun: O Fernando se formou e eu o queria como docente, mas ele ainda precisava de experiência. Então, com apoio do professor, Hugo Santos, consegui contratá-lo como docente para coordenar a mídia impressa, ainda sem entrar em sala. Neste período, ele fez a parceria com a Friweb. Quando entendemos que ele estava pronto para assumir uma turma, oferecemos a ele carga horária.

Diógenes de Oliveira: Qual a contribuição oferecida por ele para o crescimento da Rádio Estação?

Jorge Maroun: Como aluno, Fernando participou de uma série de produções premiadas, inclusive a radionovela que ganhou a Expocom. O jingle Funk contra as Drogas que ele fez também foi premiado (terceiro lugar). Quando a rádio era coordenada por Carla Braga, Fernando era um dos principais alunos/colaboradores. Foi um dos criadores do Programa "Eu Quero é Rock" e atuava no radiojornal diário e ao vivo que a rádio transmitia, entre outros.

Diógenes de Oliveira: Qual foi o desempenho do Fernando como aluno da Estácio? Ele se destacava também nas matérias teóricas?

Jorge Maroun: Fernando sempre foi inteligente. Ele se destacava por botar a mão na massa. Tinha boas notas na teoria, mas não as maiores da sala.

Diógenes de Oliveira: Como ele se destacou como professor e quais as matérias lecionadas por ele?

Jorge Maroun: Ele se destacou por ser ‘antenado’ com as novas tecnologias, ter bom texto e experiência de mercado. Ele assumiu um filão pouco conhecido na época, como Multimídia Jornalística e Redação IV.

Diógenes de Oliveira: De que forma os alunos encararam um antigo companheiro de classe como professor? É verdade que houve muita insatisfação na época?

Jorge Maroun: Não, pois ele ficou um período como coordenador da mídia impressa, até que os alunos o enxergassem como docente.

Diógenes de Oliveira - Quais as chances dele voltar a lecionar na Estácio de Nova Friburgo?

Jorge Maroun: O mundo gira, não sabemos. Se pensarmos com os fatos de hoje, a chance é pequena, pois não dá tempo de sair do jornal e chegar em Nova Friburgo a tempo de ministrar aula.

Diógenes de Oliveira: Fernando Torres se aperfeiçoou nos laboratórios da Estácio e isso contribuiu para a indicação dele ao Prêmio Esso desse ano. O que a Estácio pretende fazer para incentivar seus alunos a valorizarem mais as práticas laboratoriais?

Jorge Maroun: Isto é uma boa pergunta, da qual aceito sugestões. Entretanto, mais que fazer alguma coisa, acredito que precisamos divulgar melhor os projetos que já existem.

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