quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Luís Costa e Hélio Azevedo reavivam o concurso de miss em Teresópolis


Por Joanna Medeiros

Depois de 15 anos sem a realização de um concurso para a escolha da representante da beleza teresopolitana, os empresáros Luis Costa e Hélio Azevedo resgataram, no ano de 2007, o glamour do Miss Teresópolis. A dupla transformou a cidade em celeiro para vencedoras do Miss Estado (etapa consecutiva à seletiva municipal que é requesito para o Miss Brasil).

Sob o comando dos empresários, os últimos três anos do evento têm sido um sucesso de público e de críticas. A cada ano o concurso ganha mais parceiros que querem ter suas marcas associadas ao evento de sucesso produzido pela dupla.

Para elaborar um evento cada vez com mais qualidade, a Prefeitura Municipal de Teresópolis cedeu o Ginásio Pedro Jahara para sediar a última edição do concurso ocorrida no dia 19 de setembro de 2009.

Misses no desfile de maiô.



Para o empresário Luís Costa o evento vai além do simples culto à beleza, é uma promoção da cidade para o país, mostrando que a mulher teresopolitana tem conteúdo e capacidade de estar entre as mulheres mais bonitas do Brasil, como aconteceu com Camila Hentzy e Fernanda Gomes, que concorreram ao Miss Brasil representando o estado do Rio de Janeiro em 2008 e 2009, respectivamente.

O Rugby em Nova friburgo



O rugby, esporte pouco conhecido no Brasil, é muito popular na Europa. Criado em 1823 na Inglaterra, a modalidade só foi reconhecida como esporte quarenta anos mais tarde. Jogado com 15 titulares de cada lado e em dois períodos de 40 minutos, o objetivo dos atletas é marcar o maior número possível de pontos, sejam eles obtidos através da ultrapassagem da linha de chegada na área de validação adversária ou pelo chute da bola por cima das traves do poste do oponente.

De acordo com Guilherme Braune, presidente e fundador da equipe, o Friburgo Rugby já existe há dois anos e, mesmo com pouco tempo de existência, o grupo conquistou, em 2008, invicto, o campeonato estadual da série B. Com a vitória, a equipe espera ter mais apoio do governo municipal.

- A nossa luta pelo esporte é muito grande. Até o início desse ano nunca haviamos sido recebidos pelo governo municipal e treinávamos dependendo da boa vontade dos outros. Estou feliz com o novo governo e tenho esperança de que, com esse apoio, possamos disputar o título da série A do estadual deste ano.

O argentino Jorge Luís Alfaro, técnico da equipe, mora em Nova Friburgo há oito anos e conta com a experiência de ter jogado e treinado equipes na Argentina, país que está na quarta posição do ranking mundial da Associação Internacional de Rugby (IRB). Segundo Alfaro, o esporte no “país dos hermanos” é adotado em todos os colégios e é tido como a segunda modalidade mais popular naquele país.

- O time de Friburgo tem conquistado títulos importantes nos campeonatos. O treinamento é pesado e requer disciplina e muita dedicação dos atletas. Este ano estou confiante de que vamos ganhar o título da série A do estadual.


Por Elcio Mello

terça-feira, 29 de setembro de 2009

ANJ: 30 anos em defesa da liberdade de imprensa

Em seu aniversário, entidade aborda a inibição da liberdade de expressão e a preocupação com a indústria do dano moral
Por: Mádhava Marchiori

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) comemora hoje 30 anos de luta pela liberdade de imprensa completados no último dia 17 de agosto. O encontro vai acontecer na sede da associação em Brasília, e vai destacar assuntos como os 31 casos de agressão à liberdade de imprensa e expressão e a volta da censura prévia.

O deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ) será um dos homenageados do encontro pelo seu empenho na defesa à liberdade de imprensa. Em abril deste ano, o deputado conseguiu através de uma ação com que o Supremo Tribunal Federal (STF) revogasse a lei de imprensa.

A decisão do STF no inicio do ano foi considerada histórica. A extinta lei criada durante a ditadura militar era incompatível com o jornalismo de uma sociedade democrata, prevendo punições específicas para jornalistas.

Segundo a presidente da ANJ, Judith Brito, mesmo após a queda da lei de imprensa houve muitas queixas sobre agressões que vão da liberdade de entrar em locais de públicos à publicação de reportagens. Outro assunto que vai ser destacado no encontro é a decisão de juízes em proibir a publicação de qualquer reportagem sobre a família Sarney, como aconteceu com o jornal “O Estado de São Paulo” e mesmo com o “Jornal Pequeno”, do Maranhão, dando a entender o retorno da censura prévia.

Ainda sobre as decisões de juízes sobre a atuação do jornalismo, o diretor-geral de Produto do Grupo RBS, Marcelo Rech, vai destacar a importância dos juízes em estarem atentos à indústria do dano moral. Assim como a perigosa mistura de política, religião e operação dos meios de comunicação tem tolhido os jornalistas do direito de expressão, a indústria do dano moral tem se mostrado um poderoso instrumento de inibição do jornalismo independente.

Teresópolis e as belezas do Parque Nacional da Serra dos Órgãos encantam turistas e moradores.


por Jaqueline Vilela Reis

Muito verde, trilhas exuberantes, vistas que levam ao longe, uma cachoeira dando boas vindas ao visitantes e muita, mas muita paz e traquilidade. Esse é o visual deslumbrante do Parque Nacional da Serra dos Órgãos em Teresópolis. Já da estrada que liga Rio de Janeiro a Teresópolis se vê grandes muralhas verdes.

O Parque Nacional foi criando em 1939 para proteger a paisagem e a biodiversidade deste trecho da Serra do Mar. São 10.653 hectares protegidos nos municípios de Teresópolis, Petrópolis, Magé e Guapimirim. O parque protege mais de 465 espécies de aves, 83 de mamíferos e um grande número de espécies endêmicas (que só ocorrem nesta região).

Além de contar com espécies raras da fauna e flora, o Parque conta com piscinas de águas naturais, muito procuradas para refrescar os visitantes. No verão, ela compõe um belo cenário para piqueniques e atividades recreativas no inverno. Quem prefere algo a mais que um belo banho de piscina pode se aventurar pelas trilhas. Muitas delas com passeios curtos de até 15 minutos de caminhada, como a trilha da Primavera. Desbravar a trilha da Pedra do Sino que são cerca de 11 km (cinco a seis horas) de caminhada, ela requer muita resistência e preparo físico.

A Serra dos Orgãos é um dos mais tradicionais sítios de escalada do Brasil. Entre as fantásticas formações rochosas da Serra dos Órgãos destaca-se o Dedo de Deus (1.692m), marco referencial nacional de escalada, que pode ser visto até da cidade do Rio de Janeiro. O pico exige experiência e autorização prévia do Parque e acompanhamento de guia experiente.

O Parque conta tambem com um centro de Visitantes Cenário Verde, aberto ao público, da Sede Teresópolis. Dispõe de exposição permanente de fotos e documentação, maquete para melhor visualização dos principais picos e rios da Serra dos Órgãos. O espaço recebe também exposições temporárias e sala destinada às ações de educação ambiental, com equipamento para projeção de vídeos institucionais e educativos.

Para o especialista em escalada e fotógrafo Marcelo Medeiros, não é só chegar e subir o pico há toda uma preparação com equipamentos especiais. Marcelo hoje com 28 anos, disse que escala desde os 15 e que sempre há um brilho diferente quando sobe a montanha.

Além de turistas, muitas escolas fazem passeios com seus alunos nas sedes do parque em Teresópolis. Os alunos podem conhecer o Centro de Visitantes e assistir vídeos com informações sobre o Parque e caminhar pelas trilhas. Na sede Guapimirim, o grupo pode conhecer o Museu Von Martius e as trilhas e poços do Parque.

No dia 30 de novembro deste ano o parque completa 70 anos com muita festa. Vão ser inauguradas trilhas e obras. O museu Von Martius será reestruturado com exposições interpretativas e sinalizações bilingue. Todas as obras serão feitas com a parceira entre os Ministérios do Meio Ambiente e do Turismo.

Para utilizar a trilha da Pedra do Sino ou acampar na montanha é preciso pagar uma taxa de R$12, 00 por pessoa. O montanhista pode optar ainda, por utilizar o abrigo, uma alternativa de acomodação confortável no alto da montanha. Mas o visitante que quiser apenas dar uma volta pelas trilhas pagará um ingresso de R$3,00 por pessoa.

Clique aqui e saiba mais sobre as cadeias de montanhas do Parque Nacional da Serrá dos Órgãos.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

ANJ comemora 30 anos

Por Karine Abreu

Hoje a noite, a Associação Nacional de Jornais (ANJ), comemora os 30 anos de existência. Ela foi criada em 1979 e fez aniversário no último dia 17. A noite será marcada com um debate sobre a liberdade de expressão.Temas como o futuro do jornalismo e os 31 casos de agressão à imprensa no país serão assuntos abordados.

Judith Brito, presidente da associação, comenta que a liberdade de expressão deve ser motivo de atenção sempre. Segundo o presidente, essa liberdade é um direito não só do jornalista, mas também do cidadão.

Jornalistas presentes no evento comentam sobre os processos de danos morais à indústria, o que preocupa o futuro da imprensa. Muitos desses processos resultam em decisões judiciais de primeira instância, o que proíbe os jornalistas a terem liberdade de trabalhar em locais públicos.

O tema escolhido tem a ver com a “Censura da família Sarney”, que proibiu “O Estado de São Paulo” divulgar reportagens sobre o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do senado.

Outro exemplo, é o caso dos fiéis da Igreja Universal, que também limitaram notícias que poderiam ser divulgadas. O acordo cabe à Justiça de reprimir eventuais excessos em textos já publicados, mas não de fazer censura prévia.

No mesmo avento, o deputado Miro Teixeira receberá o prémio Liberdade de Imprensa. Por ter defendido o livre exercício da profissão. Miro é jornalista e luta desde 2007 para derrubar a lei ditatorial. Em abril deste ano, a Lei de Imprensa foi revogada.

ANJ comemora 30 anos com muita discussão em pauta e promovendo a liberdade de expressão.

por Jaqueline Vilela Reis

A ANJ (Associação Nacional de Jornais) comemorou 30 anos, mas preocupada com os recentes casos de violação a liberdade de imprensa. Segundo a presidente da ANJ Judith Brito, a entidade resgitrou mais de 31 casos de agressão a imprensa no país. Todos os jornalistas presentes no debate criticaram a decisão do desembargador Dácio Vieira em proibir o Estadão de publicar matérias sobre Fernando Sarney, filho de José Sarney, presidente do Senado.

Além do Estadão a família Sarney, conseguiu vetar mais um veículo de comunicação. O juiz Nemias Nunez de Carvalho, obrigou o "Jornal Pequeno", do Maranhão, a retirar uma reportagem on line sobre a operação Boi Barrica da PF, onde o nome da vez foi Fernando Sarney. O empresário foi indiciado por formação de quadrilha, falsidade ideológica e tráfico de influência, entre outros crimes.

Para o vice- presidente da ANJ Nelson Sirotsky, a preocupação é com a mistura religião e operação dos meios de comunicação, se referindo a Igreja Universal. Que hoje toma conta do cenário nos meios de comunicação com a TV Record. Líder de audiência hoje em horário nobre.

ANJ comemora 30 anos .
No dia 17 de agosto de 1979, numa sala do jornal “O Dia”, no Rio de Janeiro, dez editores proprietários de jornais brasileiros reuniram-se para fundar a Associação Nacional de Jornais (ANJ). Era um grupo pequeno, mas unido em torno da idéia de defender a liberdade de imprensa, trocar informações sobre as melhores práticas no setor e trabalhar para aprimorar a indústria jornalística brasileira. Hoje, mais de 140 jornais de todas as unidades da federação estão reunidos na Associação e são responsáveis por cerca de 90% da circulação diária média do país, fazendo da ANJ a mais representativa entidade do setor.

ANJ: 30 anos lutando contra a violação da liberdade de imprensa

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) comemorou ontem 30 anos, completados no di a17 e mostrou preicupação quanto a recentes casos de violação à liberdade de imprensa.

A presidente da ANJ, Judith Brito, denunciou que, só nos últimos meses a entidade registrou 31 casos de agressão a imprensa no país.Em entrevista a presidente deixou claro sua opinião a respeito da liberdade de imprensa.

_ A liberdade de expressão, mais que um direito dos jornais, é um direito do cidadão _ afirmou ela.

Para o diretor-geral de Produções do grupo RBS, Marcelo Rech, os juízes devem estar atentos à indústria do dano moral que, sob o pretexto de garantir direitos tem sido poderoso instrumento para inibir o jornalismo independente .


Jornalistas presentes ao debate foram unânimes em criticar a decisão do desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, que pôs o jornal " O Estado de S. Paulo" sob censura e proibiu a publicação de reportagens relacionadas ao empresário Fernando Sarney filho do presidente do senando José Sarney (PMDB- AP).

Merval Pereira, colunista do Globo, condenou a censura prévia, mas acredita que a sociedade está incorporando a liberdade como valor essencial.

Por Ingred Joia.

Morro do Juramento em Guerra Urbana

Por Karine Abreu

O Morro do Juramento, situado na Zona Norte do Rio de Janeiro, enfrentou no mês de setembro, uma verdadeira guerra urbana. Desde maio deste ano, a facção Amigo dos Amigos, tomava conta do tráfico na comunidade. Em 28 de agosto, miliciantes organizaram uma invasão a comunidade, com intenção de dominar o tráfico, dando início a um confronto violento. Acompanhei durante as semanas, os sites jornalísticos.

O confronto causou pânico aos moradores e desordem no trânsito na Zona Norte. Raphael de Abreu, estudante de Tecnologia de Informação, conta que por onde passava era possível ver e ouvir o tiroteio.

“Moro no bairro Piedade tem pouco tempo, fica próximo ao Morro do Juramento, estou assustado com a violência daqui. No auge do tiroteio foram encontrados doze corpos na rua onde moro e não foi divulgado pela mídia. Acredito que os traficantes saem do Juramento e se refugiam em Piedade, aumentando assim o clima de tenção na sociedade”.

Raphael acredita que muitas notícias são omitidas pela mídia. Para ele, mesmo com as notícias de terror divulgadas, só quem vive por lá sabe a guerra que está acontecendo. A parir da declaração feita pelo estudante, tracei uma linha de comparação entre os jornais online O Globo, O Dia, Jornal do Brasil, A Folha de São Paulo e O Estadão, com a finalidade de analisar como as notícias estão sendo divulgadas.

O jornal Estado de São Paulo, mais conhecido como Estadão, divulgou várias matérias sobre os tiroteios no Morro do Juramento. As notícias postadas foram semelhantes a notas, contendo cerca de três parágrafos por edição, nelas haviam informações sobre os feridos, invasões feitas e as interrupções no metro. O hipertexto não foi utilizado, embora as tags usadas em excesso.
Confira a notícia na integra: http://www.estadao.com.br/geral/not_ger427582,0.ht

A Folha de São Paulo, mesmo não sendo do estado do Rio, apresentou ao leitor uma cobertura significativa. Textos atrativos e com muitas informações foram postadas, dando ao leitor a possibilidade de se informar sobre os acontecimentos do Morro. A Folha disponibilizou também hipertextos, facilitando a interação do leitor com o assunto.
Conheça o site da folha: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u617332.shtml

A cobertura do Jornal O Globo foi singela. Notícias com apenas três parágrafos e contendo alguns erros de português, que poderiam ser evitados com uma breve leitura antes da postagem, deixaram a credibilidade do jornal de lado. O jornal disponibiliza hiperlinks apenas para os cadastrados, deixando a desejar aos internautas descredenciados.
Visite o Jornal O Globo: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/08/31/policia-militar-faz-operacao-no-morro-do-juramento-767393604.asp

As notícias postadas pelo Jornal do Brasil deixaram a desejar. As fontes eram tiradas muitas vezes de sites de relacionamento e a cobertura foi simples, sem muitas informações. A matéria mais completa, contendo 11 parágrafos, tinha como manchete "Beira-Mar mandou invandir o Morro do Juramento”. Notícias mais simples não passaram de cinco linhas.

Constatei, no Jornal O Dia, erros de português e uma linguagem popular. Os títulos apresentados não chamavam muita atenção, mesmo assim as notícias tiveram bastante repercussão. O Dia disponibilizou hiperlinks e tags, mas muitos.

CIGARRO MATA FUMANTES E NÃO FUMANTES

OMS revela dados alarmantes e Inca alerta sobre o fumo passivo

Jaqueline Ferreira


Cigarro mata. Essa não é nenhuma novidade, mas apesar de conhecer os riscos, muitos ignoram o perigo e continuam acendendo o pavio. O resultado é o mal provocado à própria saúde e a dos outros. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca) e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), pelo menos 2.655 não-fumantes morrem a cada ano no Brasil por doenças vinculadas ao tabagismo passivo. De acordo com a pesquisa, ao menos sete brasileiros morrem diariamente por doenças provocadas pela exposição passiva à fumaça do tabaco. A maioria das mortes ocorre entre mulheres (60,3%).

Em Sumidouro, interior do Rio de Janeiro, não foi preciso andar muito para encontrar personagens que confirmam esses dados. Logo pela manhã, a costureira Walquíria Vieira Alves de 36 anos esperava o ônibus, no centro da cidade, com um cigarro entre os dedos. Ela conta que se acostumou com a fumaça desde cedo e adotou o vício.

―Meu pai fumava muito e eu acendia o cigarro para ele. Aos13 anos, por brincadeira, comecei a fumar na escola. Começar é muito fácil, mas pra você parar de fumar e necessário estar muito bem consigo, pois qualquer motivo e pretexto para acender um cigarro. Quando olho para a padaria, por exemplo, nem lembro que 1á vende pão, só penso em comprar cigarro― Desabafou.

Assim como Walquíria, muitos jovens encontram o vício ainda na adolescência. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que 90% dos fumantes ficam dependentes da nicotina entre os cinco e os 19 anos de idade. 2,4 milhões de fumantes concentram-se nessa faixa etária.

"Comecei aos 14 anos brincando com minhas amigas, mas começou a ficar serio quando comprei o primeiro maço de cigarros. Tenho vontade de parar, mas não consigo”, acrescenta a estudante Daiane Amaral Silva, 18 anos.

No Brasil a porcentagem de fumantes é de 32,6% da população adulta, sendo 11,2 milhões de mulheres e 16,7 milhões de homens. A OMS acredita que um terço da população mundial adulta fuma, isto é, 1,2 bilhões de pessoas (47% de toda a população masculina e 12% da feminina). Em todas capitais do país , a proibição da propaganda pelo Ministério da Saúde diminuiu o consumo em apenas 10%.

"Meu primeiro porrre foi aos 12 anos e no mesmo dia comecei a fumar, porque uma amiga me ofereceu e de 1á para cá não consigo mais parar. Tentei e tive depressão”, lamentou Helennúbia S. Honorato, 26 anos.

Causador de 50 doenças diferentes, o tabagismo e responsável por: 90% dos casos de câncer de pulmão, 85% das mortes por bronquite e enfisema pulmonar, 45% das mortes por infarto do miocárdio na faixa etária abaixo dos 65 anos, 45% das mortes por doenças coronarianas na faixa etária abaixo dos 60 anos, 25% das doenças cérebro-vasculares (derrame) e 30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer (de boca, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, rim, bexiga e colo do útero). Por ano, o tabagismo mata 5,4 milhões de pessoas no mundo. Até 2030 esse número deverá dobrar para 10 milhões e até o fim deste século, 1 bilhão de pessoas morrerá.

Parar de fumar requer um tratamento em que a força de vontade é o ponta pé inicial. Fabio da Silva tinha 18 anos quando começou a fumar. Hoje, aos 22, se orgulha em dizer que venceu o cigarro.

"Eu saia muito, ia à muitas festas e todos os meus amigos fumavam. Minha família não gostava e comecei a sofrer preconceito. O cheiro do cigarro também é ruim, tanto em casa como na sala de aula. Alguns professores me aconselharam e agora não fumo e nem sinto vontade.”

Cartórios sofrem com falsificações

Quadrilhas especializadas ameaçam a fé pública dos cartórios.
Por Henrique Ramos.


A ação de quadrilhas de falsificadores de documentos está trazendo sérios problemas aos Cartórios de todo o país. As fraudes apresentam tanta qualidade que, na maioria das vezes, não são identificadas. Com isso, o prejuízo dos cartórios vem sendo grande, ameaçando a fé pública das serventias. Esse problema começa agora a chegar ao interior do Rio, já que as serventias menores ainda não se prepararam para combater as fraudes.

Os documentos mais visados pelas quadrilhas são carteiras de identidade, motorista, trabalho e de Conselhos de profissões, como advogados, medicina e engenharia. Depois, estes documentos são usados para lavrar registros e instrumentos públicos em cartórios.

Os Cartórios de todo o Brasil vem tentando se aprimorar, desenvolvendo mecanismos para melhorar a identificação dessas fraudes. Programas em tempo real para checagem de documentos e papéis especiais contra fraude já estão sendo testados e podem se tornar obrigatórios se forem eficientes. No entanto, os cartórios de cidades menores e mais distantes das capitais ainda enfrentam sérios problemas, pois essas quadrilhas começaram a fugir dos grandes centros e encontraram mais facilidade de cometer os crimes no interior.

O balcão de atendimentos foi identificado como a parte mais vulnerável dos cartórios, portanto, também estão sendo realizados programas de treinamento específico para os funcionários responsáveis pelo atendimento ao público.

Segundo Ramon Rodrigues, escrevente do Cartório do 1º Ofício de Bom Jardim – RJ, “Deve-se ter muito cuidado com a análise dos documentos no momento do atendimento, por que as falsificações são muito bem feitas e um registro lavrado com documento falso pode trazer sérios problemas para as pessoas lesadas”.
O cidadão também deve ficar atento aos documentos e se notar qualquer irregularidade, procurar o cartório competente ou mesmo a polícia. Os cartórios, em sua maioria, não prestam serviços pela internet, mas a Associação de Notarios e Registradores do Brasil (Anoreg) oferece em seu site serviços de pedido eentrega de certidões.

Segundo peritos, existem cinco tipos de falsificação:
- Falsificação aleatória: formas gráficas e linhas diferentes da assinatura original do autor verdadeiro. Não há preocupação com nome, formato e assinatura.
- Falsificação simples: O nome é copiado, mas sem se preocupar em imitar o desenho da assinatura ou o formato.
- Autofalsificação: a própria pessoa assina de forma diferente à sua grafia.
- Falsificação servil: Feita traço a traço, olhando a original. Produz linhas de má qualidade.
- Falsificação habilidosa: A assinatura é reproduzida quase que perfeitamente.
Matéria para Av1.

domingo, 27 de setembro de 2009

Miss Teresópolis agita a cidade

Por Joanna Medeiros
Matéria para AV-1

No último dia 19 de setembro, Teresópolis vibrou com o Miss Teresópolis 2010 com um público que lotou o Ginásio Poliesportivo Pedro Jahara. Trinta meninas disputaram o direito de representar a cidade no concurso estadual do ano que vem. A vencedora foi a estudante de medicina Raphaela Góes.

O evento contou com a presença de políticos e personalidades teresopolitanas. Entre eles o Prefeito Jorge Mário (PT), o presidente da Câmara dos Vereadores Habib Tauk, o secretário de cultura Wanderley Peres, entre outras personalidades.

"O sucesso do concurso eleva o nome da cidade." disse o prefeito Jorge Mario.

A preparação para a competição acontece há seis meses e o responsável por todo o treinamento com as candidatas foi Luís Costa. Segundo Luís as meninas receberam aulas de oratória, de passarela e foram submetidas a ensaios da coreografia apresentada durante o evento.

O concurso foi uma parceria entre os empresários Luís Costa, Hélio Azevedo e a secretaria de cultura de Teresópolis que cedeu o espaço do "Pedrão" e toda estrutura necessária para a confecção do cenário, para que no dia tudo acontecesse como planejado.

Para a Miss Teresópolis 2010, Raphaela Góes, a presença de sua família foi fundamental para dar o apoio necessário naquele momento tão tenso. "Quando fui para o palco sorria de felicidade por ver minha família me apoiar" disse a Miss Teresópolis 2010.

Raphaela sendo coroada Miss Teresópolis 2010.

As outras quatro finalistas foram: Mirella Tavares, em quinto lugar, Amanda Mendes foi a quarta classificada, em terceiro ficou Karin Bandeira e em segundo lugar ficou Juliana Andrande.



As cinco finalistas ao lado de Luis Costa e Camila Hentzy



Luís Costa, afirmou que o novo foco é o Miss Rio de Janeiro. A partir de agora a preparação será intensa para que Raphaela consquiste o tri campeonato para o município de Teresópolis. A cidade mantém o título graças às misses Estado do Rio 2008 e 2009, respectivamente, Camila Hentzy e Fernanda Gomes.







Luís Costa ao lado de Fernanda Gomes e Camila Hentzy

sábado, 26 de setembro de 2009

Trânsito de Nova Friburgo é um caos e gera transtornos

Friburguenses convivem diariamente com o tumulto nas ruas da cidade

Por Ildes Fernando

Segundo dados da AUTRAN (Autarquia Municipal de Trânsito), 80 mil veículos circulam pelas ruas de Nova Friburgo. A cidade possui a maior frota de carros do interior do Rio de Janeiro e a maior média de automóveis por habitantes do Estado.

Fotos reprodução A Voz da Serra
O resultado disso é um trânsito tumultuado, desorganizado e nada tranqüilo. Motoristas e pedestres reclamam do excesso de engarrafamentos, da lentidão, da falta de educação das pessoas e classificam como caótica a situação do tráfego nas ruas do município.

“Aqui em Friburgo a desorganização no trânsito é enorme, sem falar na falta de educação dos motoristas e pedestres, que atravessam a rua sem prestar atenção. A Avenida Alberto Braune, à tarde, é um caos”, desabafa o taxista José Gomes Lopes.

Para o taxista José Luiz Abreu Feitosa existem muitos carros em Nova Friburgo e pouca pista. Ele diz ainda que as pessoas não respeitam a sinalização e o tráfego no Paissandu fica intransitável a partir das cinco horas da tarde.

Na tentativa de desafogar o grande fluxo de automóveis no centro da cidade, a Prefeitura Municipal realizou uma obra de prolongamento da Rua Augusto Spinelli com a Rua Carlos Éboli, poreém, no centro da cidade, o serviço não mudou muita coisa.

“Depois das três horas da tarde o centro de Friburgo começa a ficar tumultuado. À noite, os motoristas são irresponsáveis, não respeitam as sinalizações e fazem muito barulho. Uso meu carro para trabalhar e sou obrigado a pará-lo em fila dupla todos os dias até conseguir uma vaga para estacionar”, revela o vendedor Vicente Morgado.

Atitudes Imprudentes

De acordo com informações do setor de trânsito do 11º Batalhão da Polícia Militar de Nova Friburgo, as multas mais freqüentes vêm de infrações como: falar no celular ao volante, o não uso do cinto de segurança, crianças sentadas no banco da frente, avanço do sinal vermelho e motoqueiros que não usam o capacete.

A Avenida Governador Roberto Silveira, em Conselheiro Paulino, e a Via Expressa, em Olaria, são os lugares onde ocorrem mais acidentes. O excesso de velocidade e o consumo de bebida alcoólica nos finais de semana contribuem para os desastres.

“Quando acontece algum acidente envolvendo motoristas e pedestres a culpa, geralmente, é de ambos. Dos motoristas, por conduzirem os veículos em alta velocidade, e dos pedestres, por atravessarem fora da faixa ou quando o sinal está fechado para eles”, afirma o PM Eduardo Gomes.

Para melhorar o trânsito em Friburgo e diminuir o número de infrações, os motoristas sugerem alternativas.
"Colocar mais PMs na rua, cobrar estacionamentos e fiscalização são boas idéias para amenizar a situação nas ruas da cidade", sugere José Gomes Lopes.
Vicente Morgado cita uma medida mais urgente: a construção de um viaduto no centro de Nova Friburgo.

Município de Santa Maria Madalena, realiza projeto de consciência ambiental


Materia da av1
Por Bruno N. Mourao

Do dia 14 a 18 de setembro foi comemorada a semana do meio ambiente, marcada pelo III Eco Madalena.
O encontro aconteceu na sede do CIEP Graciano Carielo Filho, no centro da cidade. A realização foi da secretaria municipal de ambiente.

O espírito do encontro foi um só, a importância da conscientização de preservar, para que tenhamos um futuro melhor nosso planeta. Os alunos da 5ª a 8ª série apresentaram redações e peças de teatro abordando temas como, o uso consciente da água e a importância de reciclar e plantaram mudas ao redor do colégio.

Projeto desenvolve o "sabão ecológico".

Segundo a secretária de meio ambiente, Daniele Garcia, -"o óleo de cozinha usado causa um grande impacto ao meio ambiente. Muitas pessoas não sabem como dar o fim, por isso decidimos criar o “sabão ecológico”, onde os alunos das escolas públicas recolhem o material para depois confeccionar o sabão-" disse a secretária.

Após confecionar o sabão, o mesmo será doado ás casas próximas das escolas públicas do município, criando assim multiplicadores de informações e preocupações ambientais.

Na ocasião, os alunos e visitantes puderam saber mais informações sobre o Parque Estadual do Desengano, geração de energia hidrelétrica em construção na beira do Rio Grande, a fauna Madalenense e agenda 21.
As empresas interessadas e que tenham uma responsabilidade sócio-ambiental organizarão trabalhos de gestão, educação ambiental, reflorestamento das margens do reservatório, apoio às unidades de conservação, além de outros serviços ligados à conservação do meio ambiente.

As salas do CIEP foram transformadas em salas de divulgação de trabalhos das empresas Energisa, Holcim , revista Momento Ambiental, patrocinadoras do evento, que mostraram ao público as atividades no que diz respeito à importância de preservar.

Associação dos jornais ANj comemora seus 30 anos abordando temas polêmicos

Por Bruno N.Mourao

A Associação dos jornais(ANJ), comemora hoje seus 30 anos de historia.A presidente da associação, Judith Brito, relatou os 31 casos registrado de agressão a imprensa no país nos últimos meses.

Foram convidados jornalistas da mídia impressa,TV, radio, Web, para participar da festividade que aconteceu na sede da instituição em Brasília.Durante o evento foram abordados os seguintes temas: liberdade de expressão, a quebra da exigencia do diploma para exercer a profissão de jornalista, além de homenagens.

Os jornalistas presentes, criticaram a decisão do desembargador Dácio Vieira do tribunal de justiça do Distrito Federal, por ter posto sob censura o jornal “O estado de São Paulo”.Proibiu a publicação de reportagens relacionadas ao filho do presidente do Senado José Sarney(PMDB- AP).

Censura no jornal do Maranhão
A familia Sarney, consegiu o apoio da justiça para censurar mais um veículo de comunicação. Desta vez foi o “Jornal Pequeno”, do Maranhão, obrigado pelo juiz Nemias Nunes, 2ª vara Cível de São Luiz, a retirar da versão on line a reportagem, que envolve Fernando Sarney.

Aproveitando o assunto, o Vice presidente da ANJ, Nelson Sirotsky, manifestou a sua preocupação com a “perigosíssima mistura de política, religião e operação dos meios de comunicação, mencionando a ligação da igreja Universal com a Rede Record.

Durante o intervalo, o deputado Miro Teixeira( PDT-RJ) recebeu das mãos do dono do jornal “O Debate” de Santa Cruz do Rio Pardo, Sergio Fleury o prêmio liberdade de imprensa.Através de uma ação do deputado ao Supremo Tribunal Federal, derrubou, em abril deste ano, a Lei de Imprensa.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Tiroteio no Morro do Juramento

Diferentes publicações da mesma notícia

Por: Mádhava Marchiori

No dia 29 de agosto o Rio presenciou mais uma luta contra a violência na cidade. Cerca de cem traficantes de morros diferentes invadiram o Morro do Juramento vestidos com uniformes similares ao do Batalhão de Operações Especiais (BOPE), para tomar o controle do tráfico local.

Além de toda adrenalina solta na cidade maravilhosa, podemos nos surpreender com as diferentes formas de se ter acesso a mesma notícia. Confira tudo o que aconteceu sobre o tiroteio nos links abaixo.

Sobre o tiroteio que houve entre bandidos no Morro do Juramento, o jornal O Globo Online trocou de título com O Dia, por exemplo. Engraçado como que as matérias se completam! O Globo apresentou uma matéria um tanto vaga e com poucos hiperlinks para um veículo tão dinâmico, mas informou da paralisação do metrô. Já o jornal O Dia fez do lide uma chamada para a matéria além de não abordar que a invasão foi feita por traficantes vizinhos ao morro.

O JB Online manteve o seu padrão de notícias pelo qual ficou conhecido, mas se atrapalhou um pouquinho com a informação que estava veiculando. Com um título bem forte, o jornal abordou a prisão do ladrão de classe média alta “Lucas Malucão”, mas deixou para um subtítulo o papel de informar sobre os feridos e mortos no tiroteio.

No estado de São Paulo, o subtítulo do Estadão salvou o título que, apesar de bom, poderia ser mais atraente para a mídia digital. A matéria foi enxuta, mas bem apurada, conseguindo passar o que aconteceu no Morro do Juramento em apenas 9 linhas. Faltaram apenas os “básicos” hiperlinks para dar continuidade ao texto e saciar a curiosidade provocada pela notícia.

O Folha Online esqueceu que se tratava de uma mídia digital e deixou o título apenas com a força do nome do jornal. Em 8 parágrafos a notícia se desenvolveu com boa apuração, mas com as informações um pouco soltas, o que dificultou a compreensão do texto. Mas para salvar a matéria, foi incluído um segundo capítulo tratando da paralisação do metrô, e hipertextos no final da notícia, além dos que estavam inclusos no texto.

Para se ter uma boa compreensão dos fatos é preciso ler mais de um veículo. Com a internet ficou muito mais fácil de formar a própria opinião, desde que se leia mais de um noticioso.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

MORRO DO JURAMENTO, A IMPRESSÃO DE UMA GUERRA SEM FIM.

POR: RANIERY COSTA

Os confrontos entre policiais e traficantes já viraram rotina na cidade do Rio de Janeiro. Uma troca de tiros, que aconteceu no dia 29 na comunidade do Morro do Juramento, zona norte do Rio, chamou a atenção da imprensa em geral.

Cinco policiais que faziam uma ronda noturna, interceptaram um caminhão que carregava cerca de 100 bandidos, inicio-se então o tiroteio e os policiais que estavam baleados, foram socorridos por um colega que passava pelo local e usou o próprio veículo (blindado) para fazer o resgate.

A imprensa em geral falou sobre tiroteio, e para fazer uma análise sobre este fato que aconteceu nas proximidades do Morro do Juramento, serão analisadas as matérias publicadas nos sites dos jornais O Globo, Jornal do Brasil, Folha de São Paulo, Estadão e O Dia.

Jornal O Globo - TIROTEIO DEIXA CINCO POLICIAIS FERIDOS NO MORRO DO JURAMENTO.
O site fala sobre o tiroteio através de um lide, e não apresenta nenhuma ferramenta que a internet oferece, como links ou manchetes relacionas ao assunto.Nehuma imagem (foto ou vídeo) foi apresentada para aproveitar os recursos oferecidos pela web. De acordo com o que foi visto em sala de aula, nota-se que o conteúdo não possui nenhuma entrevista com um morador ou com um policial.

O texto foi bem breve, e o repórter poderia ter desenvolvido mais a matéria, com apuração do estado de saúde dos policiais feridos, uma entrevista com o
Secretário Estadual de Segurança, um representante da Polícia Militar ou a preocupação de ouvir um membro da comunidade, que sempre deve ser ouvida. Em virtude do texto conter poucas informações, o leitor pode ficar mal informado em relação ao assunto, aguçar a curiosidade, fazendo com que ele procure uma notícia mais completa em outro jornal.

Uma das grandes desvantagens do site do Jornal O Globo, é que limita o conteúdo aos internautas através de requisição de senha. Talvez o futuro dos jornais pela web , vir a seguir essa tendência, vindo a ser usada como padrão.

Jornal do Brasil - CINCO PMS FERIDOS AO TENTAREM IMPEDIR INVASÃO EM VICENTE DE CARVALHO
O site do Jornal do Brasil, parece não ter uma linguagem própria para a internet, pois a matéria publicada pode ter sido aproveitada do próprio jornal impresso. No texto, existem mais detalhes sobre o tiroteio, além de explicar melhor em que parte do Rio fica o Morro do Juramento, para quem não conhece a cidade.

Em análise aos recursos oferecidos aos leitores, nota-se que a notícia pode ser comentada, ou seja, um recurso de interação entre o jornal e o leitor, mas nenhum comentário foi feito.


Folha de São Paulo - CONFRONTO COM TRAFICANTES DEIXA CINCO POLICIAIS FERIDOS NO RIO
Por se tratar de um Jornal de São Paulo, a matéria apresenta logo abaixo da manchete o termo “colaboração para a Folha Online”, que indica que a matéria pode ter sido feita por um repórter free lance.

Um diferencial encontrado na apuração da matéria, foi que a equipe de reportagem, tentou entrar em contato com o Hospital Salgado Filho, para saber sobre informações do estado de saúde dos policiais, mas ninguém foi localizado para falar sobre o assunto.

Além de poder mandar a notícia via e-mail para outras pessoas, o site oferece também um recurso bem interessante, que é o de indicar erros de digitação encontrados nas matérias publicadas, sem a requisição de senhas.
Uma desvantagem existente no site, é a quantidade de publicidade que aparece, sendo que uma delas está bem no meio do corpo da matéria, que pode acabar tirando a atenção do leitor.

Estadão - NO RIO, TIROTEIO DEIXA 5 PMS FERIDOS NO MORRO DO JURAMENTO
O Estadão não apresentou nenhum diferencial em relação aos outros sites, e falou basicamente com as informações de um lide, e enfatizou a ação dos policiais.
Nenhuma entrevista com o comando do batalhão ou morador foi feita, o que resultou em uma matéria de apenas 03 parágrafos (bem breves).

Essa carência de informações sobre o acontecido, pode levar o leitor a procurar mais notícias sobre o assunto em outro jornal, mas deve ser levado em consideração que o Estadão não é um jornal do Rio de Janeiro.

O Dia - PMS SOB FOGO CRUZADO NA ZONA NORTE DO RIO
O Jornal O Dia, apesar de não ter apresentado nenhuma foto, vídeo do local onde aconteceu o tiroteio, apresentou uma matéria bem completa, com os nomes dos policiais baleados, e até mesmo a maneira como foram socorridos pelo colega que estava de folga e usou o próprio carro blindado na ação.

Para complementar a informação, uma entrevista com o comandante do 9º BPM (Rocha Miranda), tenente-coronel Edvaldo Camilo. Ele disse que o ataque foi comandado por traficantes da Vila Cruzeiro.

A matéria também apresentou depoimentos de moradores “Acordei com os tiros e os gritos dos PMs. Estavam apavorados! Pelo rádio pediam pelo amor de Deus que os ajudassem. Fiquei emocionada e comecei a rezar por eles”. Esse depoimento também foi usado com a finalidade de dar mais dramaticidade à matéria.

Os entre títulos utilizados, deixaram a matéria organizada, como ser fossem blocos hipelinkados, uma modalidade exclusiva do webjornalismo que substitui a pirâmide invertida.

O site apresenta na estrutura um sistema de envio de notícias por e-mail, e outro por celular, além de um banco de links com matérias relacionas através de tags.

Como conclusão da análise, fica claro que os jornais estão publicando somente o básico da informação. Nas matérias apresentadas pelo Jornal O Globo,
Jornal do Brasil, Folha de São Paulo, Estadão, por exemplo, faltam vários detalhes que foram apresentados na matéria do Jornal O Dia.

Detalhes como o salvamento dos PM's baleados, entrevistas com moradores do local e com o comandante da PM fizeram a diferença e classificaram a matéria do Jornal O Dia com a mais completa comparada com a dos outros 4 jornais.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Pânico no Morro do Juramento

Por Genilson Marques
Morro do juramento está em pé de guerra entre traficantes e milicianos desde dia 28 de agosto no Rio de Janeiro, eles querem tomar conta de pontos de venda de drogas na comunidade.
A polícia foi chamada pela comunidade e começou o tiroteio, que durou mais de sete horas, prejudicando os moradores que chegavam do trabalho e os motoristas que passavam naquela hora. As linhas de metrô pararam várias vezes.
A assessoria de imprensa da concessionária disse, que os trens pararam por motivo de segurança e que outras linhas do metrô continuaram funcionando.
O Estado de São Paulo, apresentou notícias pequenas sem entrevistas e sem depoimentos.
A Folha de São Paulo, apresentou uma matéria mais aprofundada no assunto. Exagerou a matéria ficou longa e cansa o leitor.
No JB a notícia foi instantânea, foi publicada na hora em que a avenida foi fechada pela polícia.
O Globo apresentou a notícia com poucas informações. Disse apenas que houve um tiroteio no Morro do Juramento e que policiais forma feridos.
O Dia foi o que mais deu ênfase ao caso, com sua linguagem popular, e contando o caso com os mínimos detalhes.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Jovem morto no Juramento não tinha ligação com o tráfico.

Por Joanna Medeiros

No último dia 29 de agosto, ocorreu um confronto entre traficantes e policiais no Morro do Juramento na Zona Norte do Rio de Janeiro, causando pânico entre os moradores da região. Cinco policiais foram feridos.

Os moradores foram os mais prejudicados nas setes horas de tiroteio. Os meios de comunicação só publicaram o drama da família de Adilson Duarte. Quase um mês depois do tiroteio. O corpo do jovem foi encontrado no último dia 20 de setembro como foi publicado no Globo Online.

As informações sobre o caso noticiadas pelo JB Online, foram mais focadas nos policiais e na ação tática. Os militares arriscaram suas vidas para impedir a invasão na comunidade e acabaram feridos, um deles em estado grave.

De acordo com o 9º BPM, o confronto foi provocado por traficantes que abordaram os policiais que patrulhavam a região. Os feridos foram levados ao hospital Salgado Filho, segundo informações divulgadas pelo site Folha Online, que deu ênfase ao estado de saúde desses policiais.

Ainda sobre o estado de saúde dos militares, o Jornal O Dia, abusou do drama para dar a notícia sobre os ferimentos dos policiais Telmo da Costa Lima, Valdecir Cordeiro de Jesus, Alessandro Alves de Melo, Luciano Lopes de Oliveira e Gustavo Ribeiro Meireles.

O Estadão noticiou o fato em poucos parágrafos, dando ênfase aos políciais, não mencionaram moradores, nem os transtornos causados pelo confronto.

Apenas um dos veículos de comunicação mostrou o drama humano, que é o que chama mais atenção em uma notícia para a internet, o site do Globo Online, que tratou do assunto focando naquilo que prende a atenção dos leitores, a tragédia.

As outras empresas de comunicação trataram mais da violência em si, mas não das consequencias imediatas para a população como a morte do jovem. Os títulos das matérias usaram as palavras "tiroteio" e "policiais" como forma de chamar a atenção do leitor para a notícia.

Todas as faces da notícia: a abordagem do jornalismo online

Por Fernanda Pamplona

Noticiar um fato local por mídias nacionais nem sempre é tarefa fácil. Muitas vezes, a velocidade para dar um furo é tanta que o repórter erra no tratamento da notícia ou omite dados de interesse público.

Podemos analisar a forma que sites abordaram o tiroteio que aconteceu no dia 29 de agosto no Rio de Janeiro. Em um confronto entre criminosos de facções diferentes no Morro do Juramento, cinco policiais ficaram feridos. As facções, Comando Vermelho e Amigos dos Amigos, totalizavam mais de cem homens em um tiroteio que durou mais de sete horas.

A partir dessa informação básica, podemos comparar como os sites do Jornal O Globo, O Dia, Jornal do Brasil, A Folha de São Paulo e Estadão tratam essa notícia.

A forma em que apresentam as informações no texto, e os atrativos que cada editor fornece ao internauta são muito diferentes em cada site, e a quantidade de visitas daquele link está diretamente ligada à esses fatores.

Na notícia do Jornal O Globo, é possível perceber a superficialidade da notícia. A notícia em si se resumiu em dois parágrafos pequenos, não especificando por exemplo, as facções envolvidas. Para um texto de internet, a forma que o fato foi tratado não responde de forma coerente às perguntas de um lide, e, honestamente, apenas incita a curiosidade do leitor. A abordagem foi completamente diferente do jornal O Dia.
No site, eles preferiram unir dois acontecimentos em um único link, montando uma notícia com nada menos que dezesseis parágrafos, divididos em dois subtítulos. O Dia fez a mesma notícia se tornar mais completa e simpática, mas ainda não o ideal para a internet. Parece, na verdade, um texto de impresso – dramático e espetacular. Só faltou a foto dos baleados.

O Jornal do Brasil, sério e cisudo, mostrou a mesma notícia de forma concisa. Apenas três parágrafos, linguagem tranquila e exata – tudo o que um leitor de internet procura. Mesmo sem nenhum atrativo visual, consegue informar: pouca enrolação e leveza. E sem mostrar a parcialidade, como aconteceu com o jornalista Alberto Komatsu, do Estadão. Mesmo com o mesmo número de parágrafos do JB, a sensação de “achismo” é muito grande. Parece que as informações foram parciais, apuradas apenas com o Batalhão da PM, colocando na conta deles as informações – um grande “vacilo” na teórica imparcialidade jornalística.

O que, na minha opinião, melhor atende o leitor virtual é a matéria do site Folha Online. Mesmo sendo dramático e apelativo, ele mostra os dois lados da moeda: o número de policiais feridos, e os moradores do local. O texto é rápido e a informação está completa, com ritmo e melhor apurada.

Trajano de Morais, Cidade Turística

Trabalho av1

Por Genilson Marques







Trajano de Moraes é uma típica cidade do interior, com um clima temperado, considerado o oitavo melhor do país e de uma beleza natural, rico em flora e fauna, o município reúne diversos atrativos turísticos. Sua praça principal, a Nilo Peçanha, é o ponto de encontro dos moradores e dos visitantes. As fazendas centenárias do período Imperial, possuem em sua maioria arquitetura e objetos de época bem conservadas.

Cachoeiras em diversos distritos, riachos de águas frescas, uma vasta variedade de plantas e pássaros fazem dessa cidade um santuário ecológico.

O técnico em meio ambiente Anchieta Zerbini, 26 anos, mora na cidade e fala das belezas naturais que possui o município de Trajano. – Sua geografia proporciona paisagens com vistas maravilhosas, além de belíssimas cachoeiras e rios. Para quem gosta de aventura, o município é repleto de trilhas, tanto para caminhadas, quanto para moto e bike. Possui vários pontos de escalada, passeio de cavalo e recentemente foi construída uma rampa para vôo livre, que segundo especialistas é uma das melhores do Brasil.

O turista de fim de semana Alberto Teixeira, disse que Trajano é o seu ponto de refúgio. Esportista e trilheiro, Alberto falou ainda sobre o seu interesse pela cidade, destacando que os principais atrativos são o clima, a flora e a fauna.

- O meu hobby é trilhar, caminhar ao ar livre. Sou um turista de fim de semana. Moro em Niterói e também trabalho lá, mas procuro um lugar como Trajano de Moraes para passear. A beleza natural desse lugar me atrai, as plantas são diferentes, possuem mais beleza, mais cor, o clima é maravilhoso. Quando não estou por aqui, estou em Santa Maria Madalena, Nova Friburgo ou Teresópolis.




segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Morro do Juramento: Sites de notícias utilizam sensacionalismo para atrair o leitor

Sites do Rio e de São Paulo dão enfoques diferentes a guerra do tráfico.

Por Vinícius P. Eyer

O tiroteio que assustou moradores do Morro do Juramento essa semana foi notícia nos principais jornais do Rio e São Paulo. Alguns jornais deram um maior enfoque a troca de tiros e outros apenas noticiaram de resumida os fatos ocorridos.

O Jornal O Globo tratou do assunto com poucas informações. O Jornal se dispôs apenas informar que aconteceu um tiroteio no Morro do Juramento entre quadrilhas rivais e que resultou no ferimento de cinco policiais militares. O site publicou a matéria em apenas dois parágrafos.

O Jornal do Brasil assim como o Jornal O Dia, se utilizam do provedor Terra para manter seus sites. Apesar da coincidência ambos tiveram visões diferentes. O JB foi mais especifico, informou que houve tentativa de invasão ao morro com cerca de 100 bandidos e informou que após os policiais terem sido baleados o morro foi ocupado por mais PMs e o carro blindado da PM, conhecido como caveirão. A notícia foi dada em quatro parágrafos. O jornal não se utilizou de tags ou hiperlink na reportagem.

Já o Jornal O Dia destacou além do tiroteio, o fato de que moradores fizeram uma corrente de oração para os policiais baleados. Muitas vezes é noticiado que a presença da polícia causou revolta nos moradores, porém dessa vez os populares estavam a favor da PM. Outro ponto discutido no O Dia foi a ação de um policial que estava de folga e ajudou os colegas colocando seu veículo, que é blindado, na linha de tiro. Evitando assim que os PMs fossem mortos pelos traficantes. Foram 16 parágrafos com dois subtítulos.

O
Jornal A Folha foi o jornal que deu o maior enfoque na cidade paulista. Com seis parágrafos o jornal informou que um dos policiais estava em estado grave e que na manhã seguinte o tiroteio continuava, dessa vez entre polícia e traficante. Ao fim da reportagem alguns links remanejavam o leitor a notícias sobre violência e a um histórico do site sobre tiroteios.

O Estadão apenas noticiou o fato, em poucos parágrafos, o jornal paulista, informou que o tiroteio teve inicio por volta das três horas da manhã e que os traficantes invasores chegaram ao morro em um caminhão. O jornal utilizou dois Tags. Um que remaneja o leitor a notícias do morro do Juramento e outro a tiroteios no Rio de Janeiro.

Morro do Juramento: guerrilha urbana no Rio é alvo dos jornais on line


Situado na Zona Norte do Rio de Janeiro, o Morro do Juramento vive um cotidiano de guerra. As cenas lembram os conflitos na Faixa de Gaza. O Comando Vermelho invadiu a comunidade e entrou em confronto com a facção Amigo dos Amigos, que domina o tráfico no local desde maio. Mais de cem traficantes do CV chegaram ao Juramento na noite de sexta-feira, dia 28 de agosto, e iniciaram um tiroteio de mais de sete horas. Uma patrulha da PM ficou sob fogo cruzado. Quatro soldados e um cabo ficaram feridos. Só por volta das 4 horas da manhã chegaram os reforços do 9° Batalhão (Rocha Miranda).

Essa não é uma situação nova no Morro do Juramento. "Há muito tempo isso ocorre. Uma determinada facção toma o morro e fica durante algum tempo, depois vem outra facção e retoma. E por aí vai. Isso nunca acaba. Há anos isso aqui está assim e ninguém toma providências", reclama o morador Felipe Silveira.

Os veículos de comunicação difundiram a notícia em sites pela internet. A cobertura on line apresentou textos longos, curtos, alguns mais objetivos, muitos eram meras adaptações das edições impressas.

O Estado de São Paulo apresentou matérias pequenas, semelhantes a notas, com conteúdos informativos, sem entrevistas e depoimentos. O hipertexto foi pouco explorado e o uso de tags abundante. Por se tratar de um veículo de outro estado é natural uma menor quantidade de informações acerca do fato.

Já a Folha de São Paulo, outro jornal paulistano, ofereceu ao leitor a possibilidade de um maior aprofundamento no assunto. No pé de algumas das matérias da Folha existem quatro seções. Na primeira são encontrados links sobre o fato. A segunda contém outras notícias da mesma editoria. A terceira leva o leitor aos arquivos do assunto. Na última estão referências de livros sobre o acontecimento abordado.

Os jornais cariocas conseguiram um maior volume de informações por estarem mais próximos. Foram constantes as notícias sobre o trânsito e o fechamento do metrô. Os veículos estavam preocupados em atingir o público alvo através de informações mais úteis.

Com uma linguagem mais próxima à impressa, O Globo publicou matérias mais detalhistas e com muitos hiperlinks. Houve erros de digitação e os textos eram longos. Num período de três dias, de 31 de agosto a 02 de setembro, os links funcionaram mais como uma forma de atualização do que de aprofundamento. No site do jornal é preciso ter um cadastro gratuito para poder acessar os hiperlinks, uma barreira para os internautas mais apressados.

O Dia - interatividade e linguagem popular

A internet e as novas tecnologias possibilitam uma comunicação plural. O trabalho do jornalista se torna mais complexo. A web permite o uso de vídeos, imagens, textos, links e áudio. O cruzamento de informações enriquece as matérias on line. O Dia manteve sua linguagem mais popular, usando termos como “caveirão” e “endolação”. Mesmo com erros de digitação o veículo foi o único capaz de aproveitar a interatividade da internet. Um exemplo é a seção dedicada aos leitores, onde os moradores do Morro do Juramento puderam contar histórias e criticar as ações da polícia.

O Dia - Vídeo do confronto entre PM e traficantes

Foi postado um link com fotos da invasão da polícia militar e um vídeo com o helicóptero da PM na linha de tiro. As imagens tornaram experiência do internauta mais completa e fixaram a atenção do público.

O Jornal do Brasil não usou links e abordou o fato por uma ótica um pouco diferente. Fez citações ao site de relacionamentos Orkut como fonte e falou do possível envolvimento do traficante Fernandinho Beira Mar na invasão do Morro do Juramento. A linguagem foi clara e concisa.

Mais uma vez o terror roubou a atenção da mídia em nosso país. A violência vende jornais, rende acessos e aumenta a audiência. Dar voz às pessoas envolvidas nestes episódios traz dignidade e consciência social aos veículos de comunicação. Essa é uma atitude capaz de melhorar um pouco a situação de guerra urbana vivida pelos habitantes das grandes metrópoles.
Marcelo Drummond

Tiroteio no morro do Juramento deixa sete pessoas feridas e mais de seis mortos.

Por Jaqueline Vilela.

Há duas semanas o morro do Juramento parou por causa de um tiroteio. Cerca de cem bandidos invadiram a comunidade para tomar conta do tráfico de drogas no local. Esse tiroteio causou muitos problemas. Linhas do metrô foram interrompidas, ruas fechadas, cinco policiais feridos e mais de seis pessoas morreram.

A imprensa noticiou por vários dias o ato de violência que assusta moradores do Rio. O Globo não deu tanta importância a notícia, apenas dois parágrafos, de quatro linhas cada. Citou o nome do batalhão que fez a operação na favela. Não citou a paralisação das linhas do metrô. Abaixo da matéria há links de outra matérias relacionadas.

O Estadão escreveu quatro parágrafos explicando tudo, como a conteceu a invasão, a interrupção das linhas do metrô, os cinco policiais feridos, quando e como aconteceu a invasão. Há também, abaixo da matéria TAGS como tiroteio, Morro do Juramento, Rio de Janeiro para o leitor que quiser saber mais do assunto.

A Folha escreveu 10 parágrafos de três a quatro linhas cada, relatando cada detalhe tambem, fez um subtítulo contando sobre a invasão no morro e há também hiperlinks com mais matérias relacionadas. Abaixo da matéria há também links de outras notícias sobre o tiroteio no morro do Juramento.

O JB on line usou apenas um parágrafo de seis linhas falando da interrupção da avenida Martin Luther King, Não usou links, nem hiperlinks, nem subtítulos.

O DIA usou muito bem todas as informações, citando o nome dos cinco PMs feridos, falou sobre dois carros da polícia que foram encurralados pelos bandidos, informação que outros jornais como O Globo, JB e o Estadão não fizeram. Colocou um subtítulo de quatro parágrafos de quatro linhas cada dizendo que moradores rezavam pelos policiais feridos. Entrevistou moradores, entrevistou também o policial que usou o próprio carro que era blindado para furar o bloqueio e resgatar os PMs feridos. Não usou nenhum hiperlink. Mas em outras matérias antigas há um link com uma entrevista de um morador da comunidade.

Bombeiros e PMs resgatam seis corpos.

Na manhã do dia 21 Bombeiros e policias subiram o morro para resgatar seis corpos. A operação começou quando a PM recebeu uma denúncia de amigos de dois jovens que estavam desaparecidos. Segundo moradores há mais corpos pela comunidade. Os corpos foram encontrados ensacados.

Apenas um corpo foi identificado. O corpo de Adilson Duarte de 18 anos foi identificado pelo pai, que disse que o garoto namorava uma menina do bairro. E que o filho não tinha envolvimento com drogas e nem com os traficantes.

A equipe de Operações Especiais do BOPE esteve no morro para fazer uma operação para apreender drogas e armas. O comandante do 9º BPM (Rocha Miranda), Edvaldo Camilo da Costa, informou que vai manter o reforço no policiamento no Morro do Juramento.

domingo, 13 de setembro de 2009

Pânico no Morro do Juramento é destaque na mídia online

Por Diógenes de Oliveira

Há 15 dias, o Morro do Juramento tornou-se mais uma vez cenário de tiroteios, sangue e mortes no Rio de Janeiro. Tudo começou após tentativa de invasão por milicianos, que buscavam tomar os pontos de vendas de drogas na comunidade. Desde então, os jornais passaram a divulgar os últimos acontecimentos em seus sites. Uma análise dos principais jornais online do país mostra que os discursos narrativos destes veículos não estão corretamente adaptados para a internet, apresentando-se mal redigidos, redundantes, extensos ou curtos demais.

Em O Globo , como repórter, encontrei pequenos errinhos de digitação que poderiam certamente ser evitados. Como exemplo, quero destacar dois deles encontrados na matéria Polícia Militar faz operação no Morro do Juramento, postada no dia 31 de agosto. No primeiro, faltou o 's': "O cinco policiais feridos faziam o patrulhamento na região e ficaram encurralados". No segundo, o erro foi a troca do artigo 'o' pelo 'a': "Na domingo, houve um novo tiroteio, mas o batalhão de Rocha Miranda, informou...".

Uma das matérias de maior destaque do O Globo tratou da interrupção da circulação do metrô. Produzido em parceria com a equipe do Jornal Extra, a matéria ficaria bem mais completa, a meu ver, se fossem incluídos depoimentos de alguns passageiros d o metrô.

Um erro em uma das manchetes parece ter sido ignorado pelos editores do O Globo, repetindo-se até mesmo após a atualização. O título foi postado como Tiroteio no Morro do Juramento para circulação do metrô por três vezes, quando o correto deveria ser "Tiroteio no Morro do Juramento pára circulação do metrô". Como repórter, destaco que embora os textos apresentassem muitos hiperlinks, o acesso a alguns deles tornou-se restrito pela necessidade de cadastro obrigatório, dificultando o hipertexto.

Já no jornal O Dia, a notícia teve bastante repercussão. No entanto, encontrei poucos hiperlinks nas matérias postadas e um número razoável de tags. Uma ferramenta chamada 'REFERIDAS' oferecia links internos a outras matérias do seguimento para dar mais informações leitor.

Por outro lado, encontrei também erros de digitação em algumas postagens. Tratam-se de pequenos detalhes que poderiam ser evitados com uma revisão no texto. Um deles estava bem explícito na matéria "Paz e tranquilidade voltam ao Morro do Juramento", postada no dia 01 de setembro. No final do texto, dois erros: "No momento, o Caveirão já deixou a 'favelae' se 'econtra' na parte mais baixa". No dia 31 de agosto, foi publicado no Conexão do Leitor um texto do internauta Felipe Silveira, que dava informações sobre a situação do Morro do Juramento após reinício de intenso tiroteio.

O Jornal do Brasil deu pouquíssima cobertura para o tiroteio no Morro do Juramento. O internauta que buscou informações pôde encontrar apenas notas de cinco linhas. Em contrapartida, a matéria que destacava Fernandinho como principal responsável pelas invasões no morro foi o maior destaque do jornal. Tendo como manchete "Beira-Mar mandou invandir o Morro do Juramento", o texto chegou ao número de 11 parágrafos e 37 linhas com informações que outros jornais não divulgaram. Entretanto, faltou a palavra 'que' na frase: " A partir dali, passou a ter direito a visitas íntimas de mulheres 'que' passaram a transmitir informações aos seus aliados...".

A Folha de São Paulo postou várias informações sobre o pânico do Morro do Juramento. Os textos foram bastante atrativos e informativos, dando ao leitor a possibilidade de se inteirar sobre o assunto através de hiperlinks disponíveis no "Leia mais". A informação foi tão precisa que não perdeu para os jornais do Rio de Janeiro. Um dos grandes destaques também foi a interrupção do metrô por 12 minutos. Esse e os demais textos foram redigidos de forma direta e facilitaram a compreensão da informação: "Os criminosos chegaram ao local dentro de um caminhão e começaram a atirar quando viram os policiais, que patrulhavam a região, de acordo com a PM".

Já o Estadão, também de São Paulo, postou várias matérias sobre os episódios envolvendo o Morro do Livramento. O número de parágrafos foi, em média, três ou quatro por edição. Mesmo assim, alguns textos apresentaram informações que outros jornais não destacaram como o estado de saúde dos policiais feridos. As manchetes também foram bem chamativas e os textos concisos. Apesar de não oferecer hiperlinks em todas as matérias, foram constantes os tags. Um diferencial foi o espaço para que internautas fizessem comentários sobre as matérias postadas. Identifiquei apenas um erro digitação na matéria do dia 31 de agosto: "Cinco policiais militares que patrulhavam o morro ficaram 'encurrado' e foram feridos".

Com todos esses dados, posso afirmar que os jornais digitais precisam ser redigidos com menos erros de digitação e mais hiperlinks para facilitar a pesquisa dos leitores.