segunda-feira, 31 de agosto de 2009

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

ANJ faz 30 anos e divulga casos de violação à liberdade de imprensa

Por Vinícius P. Eyer

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) comemora hoje 30 anos, preocupada com a violação à liberdade de imprensa. A ANJ vai promover um debate na sede da entidade, em Brasília, e a presidente da entidade, Judith Brito, divulgará dados de casos de agressão à imprensa nos últimos anos.

Entre os casos que serão tema de analise está a decisão do desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Dácio Vieira, que censurou o jornal "O Estado de S.Paulo".Com a decisão do desembargador, as reportagens relacionadas ao empresário Fernando Sarney, filho do Presidente do Senado, José Sarney, não foram mais publicadas

O colunista do jornal O Globo, Merval Pereira, condenou a censura prévia. Merval afirmou achar que a sociedade já está incorporando a liberdade de expressão como valor essencial. O colunista também lembrou da forte reação que fez o governo recuar da decisão de criar o Conselho Nacional de Jornalismo.

Em entrevista hoje, antes do início do debate, o vice-presidente da ANJ, Nelson Sirotsky, já manifestava preocupação com a mistura, segundo ele perigosa, entre política, religião nos meios de comunicação. Nelson citou como exemplo a Rede Record, cujo fundador é bispo da Igreja Universal.

O Deputado Federal Miro Teixeira (PDT-RJ), vai receber o prêmio Liberdade de Imprensa, oferecido pela ANJ. A partir de uma ação do Deputado, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a Lei de Imprensa.

Criada na ditadura militar, a Lei de Imprensa era considerada por muitos jornalistas como incompatível com o jornalismo numa sociedade democrática.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

ANJ 30 anos: Liberdade de Imprensa em discussão

A Associação Nacional de Jornais completou 30 anos no dia 17 de agosto e a cerimônia de comemoração vai acontecer nesta segunda feira, dia 24, às 20 horas, na sede da entidade, em Brasília. O evento tem como tema principal a liberdade de imprensa que vem sendo violada até os dias atuais.

Entre as palestras e debates a serem apresentados, o mais esperado é o de "Liberdade de expressão e o futuro do jornalismo: o que dizem os jornalistas". O tema vai colocar em discussão casos recentes de violação à liberdade de imprensa.

Como a decisão do desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal de ter colocado o jornal "O Estado de S. Paulo" sob censura e ter proibido a publicação de reportagens relacionadas ao filho do presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP), o empresário Fernando Sarney. A família Sarney também esteve envolvida na censura de um jornal do Maranhão ("Jornal Pequeno") com o apoio da justiça.

Segundo a presidente da ANJ, Judith Brito, a importância de se questionar estes casos é que “a liberdade de expressão deve ser motivo de nossa atenção sempre. A liberdade de expressão, mais que um direito dos jornais, é um direito do cidadão”.

O deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ), exemplo de luta pela defesa do livre exercício da profissão, vai receber nesta noite o prêmio Liberdade de Imprensa. Por ter derrubado a Lei que foi criada na ditadura militar que era incompatível com a sociedade atual. Formado em jornalista, o deputado é um representante da Associação desde o início da fundação.

O evento conta com a participação de jornalistas nos debates sobre as censuras que têm preocupado a Associação Nacional dos Jornais.

Por Maria Izabel Leal

ANJ: 30 anos em defesa da liberdade de imprensa

Em seu aniversário, entidade aborda a inibição da liberdade de expressão e a preocupação com a indústria do dano moral

Será comemorado na tarde de hoje, na sua sede em Brasília, os 30 anos da Associação Nacional de Jornais (ANJ), completados no último dia 17. No encontro, vão ser destacados os 31 casos de agressão à liberdade de imprensa e expressão e a volta da censura prévia.

O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) será um dos homenageados do encontro pelo seu empenho na defesa à liberdade de imprensa. Em abril deste ano, o deputado conseguiu através de uma ação com que o Supremo Tribunal Federal (STF) revogasse a lei de imprensa.

A decisão do STF no inicio do ano foi considerada histórica. A extinta lei criada durante a ditadura militar era incompatível com o jornalismo de uma sociedade democrata, prevendo punições específicas para jornalistas.

A presidente da ANJ, Judith Brito, irá por em debate as queixas de agressão que vão da liberdade de entrar em locais de públicos à publicação de reportagens. Outro assunto de destaque será a decisão de juízes em proibir a publicação de qualquer reportagem sobre a família Sarney, como aconteceu com o jornal “O Estado de São Paulo” e mesmo com o “Jornal Pequeno”, do Maranhão, dando a entender o retorno da censura prévia.

Seguindo com o tema, o diretor-geral de Produto do Grupo RBS, Marcelo Rech, irá destacar a importância dos juízes estarem atentos à indústria do dano moral que, sob o pretexto de garantir direitos, tem se mostrado um poderoso instrumento de inibição do jornalismo independente. Assim como a perigosa mistura de política, religião e operação dos meios de comunicação, os jornalistas tem sido tolhidos do direito de expressão.
Por Mádhava Marchiori

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A ANJ comemora seus 30 anos contra censura

por Edilene Medeiros

A Associação Nacional de Jornaisl (ANJ), completou 30 anos no dia 17 , mas a comemoração de aniversário vai ser hoje, às oito da noite, na sede da entidade, em Brasília. A entidade tem como finalidade defender a liberdade de expressão e aprimorar a indústria jornalística. Hoje mais de 140 jornais são associados à ANJ.

O evento vai reunir jornalistas para debater a importância dos jornais e os últimos acontecimentos nas mídias. Segundo a presidente da ANJ, Judith Brito, serão relembrados os mais de 31 casos de agressões.

Um dos debates com destaque na noite será: “ Liberdade de expressão e o futuro do jornalismo: o que dizem os jornalistas”. Nesse debate será discutida a censura dirigida as reportagens do jornal “O Estado de S. Paulo” sobre o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado José Sarney (PMDB-AP).

“O Estado de S. Paulo” e o “Jornal Pequeno”, da cidade de São Luís, Maranhão, foram obrigados pelo juiz Nemias Nunes de Carvalho a retirar a reportagem do dia oito de março de 2009 sobre a Operação Boi Barrica, que envolveu Fernando Sarney.

Também no evento haverá entrega de prêmios como o “Liberdade de Imprensa” que será destinado ao deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), que derrubou em abril deste ano a lei de imprensa criada na ditadura militar.

O vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho, receberá o título de sócio honorário da ANJ, antes dos debates em um almoço de confraternização aos profissionais da área, confirmado para as duas horas da tarde.


A presidente da ANJ, Judith Brito, durante a comemoração divulgará o livro "A Força dos Jornais",que escreveu junto com o jornalista Ricardo Pedreira, diretor-executivo da ANJ. A obra descreve a trajetória dos jornais nos últimos 30 anos.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

ANJ comemora 30 anos com entrega de prêmios e críticas à censura.

Por Joanna Medeiros

Hoje, às cinco horas da tarde, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) comemora 30 anos, completados dia 17, numa reunião com representantes de jornais brasileiros em Brasília. A conferência destaca a incidência de casos de violação da liberdade de imprensa.

De acordo com a presidente da entidade, Judith Brito, a ANJ já registrou 31 casos em que mais da metade das queixas resultaram em decisões judiciais. Entre elas, violação de direitos que vão da liberdade de ir e vir em locais públicos e a não publicação de reportagens.

No evento estão programados debates que discutem os casos mais recentes de censura e os rumos da liberdade expressão no país. O deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ) vai receber um prêmio pela luta contra a Lei de Imprensa no Brasil.

Carlos Eduardo Lins será um dos palestrantes em debate sobre a censura prévia que o jornal "O Estado de São Paulo" sofreu durante a divulgação de informações sobre Fernando Sarney, filho do presidente do senado José Sarney (PMDB-AP). Outro assunto que será abordado no debate será a questão entre a "Folha de S. Paulo" e a Igreja Universal.

O procurador geral do Grupo RBS, Marcelo Rech, falará em palestra no mesmo dia. O procurador vai falar sobre a atenção que juízes devem ter com a indústria do dano moral, um poderoso instrumento que inibe o jornalismo independente, como pode ser percebido no caso entre a Igreja Universal e a "Folha de São Paulo".

Em contraponto a este evento pelos direitos de liberdade de expressão, a família Sarney promoveu censura a um veículo de comunicação no estado do Maranhão: o "Jornal Pequeno", sob alegação de danos morais contra Fernando Sarney.

ANJ completa 30 anos em defesa da liberdade de imprensa


A Associação Nacional de Jornais (ANJ) completou 30 anos no dia 17 de agosto. Hoje, a sede da ANJ em Brasília vai ser palco dos debates sobre as violações à liberdade de imprensa. Segundo a presidente da associação, Judith Brito, nos últimos meses foram registrados 31 casos de agressão à imprensa.


A ANJ vai homenagear o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) com o prêmio Liberdade de Imprensa. Autor da ação responsável por extinguir a Lei de Imprensa, o deputado é um dos parlamentares mais envolvidos nas discussões sobre jornalismo no Brasil. Miro Teixeira defende a regulamentação da profissão e garante a necessidade do diploma para ingressar no funcionalismo público.

Um dos casos mais polêmicos em pauta nos debates será a proibição sofrida pelo “Estado de São Paulo”. O desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, Dácio Vieira, impediu o jornal de publicar reportagens relacionadas a Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney.

O Estado de São Paulo iria publicar informações da Polícia Federal sobre o caso Sarney, batizado de Operação Faktor e mais conhecido como Boi Barrica.O Ministro da Justiça, Tarso Genro, não considera errada a decisão do STF contra o Estado de São Paulo. Segundo o político, as informações do Estado não são verídicas e portanto não caracterizam censura.

Outro assunto muito comentado é a ação movida pela Igreja Universal do Reino de Deus contra "A Folha de São Paulo". A reportagem de Elvira Lobato, responsável pela discussão, contém informações sobre desvio de doações e a construção de um conglomerado industrial em torno do grupo da Igreja.

O vice-presidente da ANJ, Nelson Sirotsky, considera perigosa a mistura entre meios de comunicação, política e religião, operada pela Igreja Universal do Reino de Deus.

O ombudsman da “Folha de São Paulo”, Carlos Eduardo Lins da Silva, participará da mesa redonda e comentará a censura prévia. O vice-presidente da ANJ, Nelson Sirotsky, e o diretor-geral do Grupo RBS, Marcelo Rech, também vão participar dos debates.

O debate está aberto. Refletir sobre a liberdade e os limites da imprensa é um exercício saudável e positivo. Em tempos de democracia a mídia precisa afirmar a liberdade, mas sempre lembrando da responsabilidade e da ética. É preciso considerar o tamanho do poder e da abrangência dos meios de comunicação, capazes de beneficiar ou prejudicar.



Marcelo Drummond

LIBERDADE DE IMPRENSA EM PAUTA

ANJ COMEMORA 30 ANOS PREOCUPADA COM O EXERCÍCIO LIVRE DA PROFISSÃO

Jaqueline Ferreira

Associação Nacional dos jornais, completou 30 anos no último dia 17, e comemora hoje às 16h na sede em Brasília com um seminário e uma grande preocupação em pauta: as recentes violações à liberdade de imprensa. Só nos últimos meses, foram registrados 31casos, segundo a presidente da ANJ Judith Brito.

Jornalistas presentes no evento relacionam os processos de danos morais à uma indústria que preocupa o futuro da imprensa, pois metade das queixas resultam em decisões judiciais de primeira instância. Desse modo, são desenvolvidas restrições aos trabalhos dos profissionais da mídia que vão da liberdade de entrar em locais públicos à publicação de reportagens.

Será lembrado no seminário, o episódio ligado à família Sarney, no qual o Tribunal de Justiça do Distrito Federal pôs o jornal "O Estado de São Paulo" sob censura e proibiu publicação de reportagens sobre Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney. "A Folha de São Paulo" e "O Globo" também sofreram represálias recentemente. Os fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus decidiram recorrer em massa à justiça contra as empresas de comunicação.


Fechando as comemorações, o Deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) receberá o prêmio Liberdade de Imprensa, oferecido pela ANJ. Formado em jornalismo e dedicado à defesa da livre expressão, o deputado contribuiu para a derrubada da Lei de Imprensa, criada na ditadura militar. A extinta Lei representava uma grande incompatibilidade com a constituição de 1988 e consequentemente com o jornalismo numa sociedade democrática.

LIBERDADE DE IMPRENSA É PAUTA DE DEBATE NOS 30 ANOS DA ANJ


POR RANIERY COSTA

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) comemora 30 anos de existência com um debate que acontece na sede em Brasília hoje. A pauta do debate vai falar sobre a violação da liberdade que a imprensa tem enfrentado, e de acordo com dados da Associação, só nos últimos meses foram registrados 31 casos de agressão à profissionais de imprensa - Confira uma reportagem sobre agressão à imprensa.

Assuntos como fiéis da Igreja Universal recorrerem à justiça contra o Jornal Folha de São Paulo, caso este que será comentado pelo ombudsman da própria empresa Carlos Eduardo Lins da Silva; a censura imposta ao Jornal Estado de São Paulo sobre proibições de reportagens que falem do empresário Fernando Sarney, filho do Presidente do Senado José Sarney.

Além do Jornal Estado de São Paulo, a justiça também censurou o Jornal Pequeno, do estado do Maranhão, em que foi obrigado a retirar do ar uma matéria que falava sobre a operação Boi Barrica da Polícia Federal e que envolve Fernado Sarney.

Também se destacam na lista de palestrantes, o vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho; o diretor-geral de produto do Grupo RBS, Marcelo Rech; Merval Pereira; colunista do Jornal O Globo.

A finalidade da ANJ ao realizar esse debate, é de nortear sobre a questão da falta da liberdade de imprensa, e lutar contra abusos sofridos pela classe. Conforme já foi dito acima, somente este ano já foram registrados 31 casos sobre agressões de profissionais, qe também serão denunciados de discutidos para tentar encontrar uma solução para os referidos problemas.

Na programação, também está prevista uma homenagem ao Deputado do Estado do Rio de Janeiro, Miro Teixeira, que é jornalista de formação, e tem destaque junto ao jornalismo pela luta contra a lei de Imprensa, e pelo livre exercício da profissão. A revogação da lei de Imprensa era uma luta antiga da ANJ, pois uma lei com punições específicas para Jornalistas é algo muito injusto e a revogação foi uma grande vitória da classe jornalística sobre a censura.

ANJ comemora 30 anos e debate a liberdade de imprensa

- Entidade que reúne jornais de todo o país denuncia casos de violação do direito à informação
Por Fernanda Pamplona

Às oito da noite, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) comemora os 30 anos de existência com um debate aberto sobre a liberdade de expressão. A associação, criada em 1979, fez aniversário no último dia 17, e escolheu para a abertura das comemorações o tema “Liberdade de expressão e o futuro do jornalismo: o que dizem os jornalistas” baseado nos registros da entidade, que conta com 31 casos de agressão à imprensa no país.

De acordo com a presidente da ANJ, Judith Brito, entre os casos registrados nos últimos meses, mais da metade resultaram em decisões judiciais de primeira instancia, contra direitos que vão da liberdade de se entrarem locais públicos à publicação de reportagens.

- A liberdade de expressão deve ser motivo de nossa atenção sempre. A liberdade de expressão, mais do que um direito dos jornais, é um direito do cidadão - afirmou Judith.

O tema escolhido vai de encontro às retaliações e decisões judiciais. A censura da família Sarney contra o jornal “O Estado de S. Paulo”, que proibiu a publicação de reportagens relacionadas ao empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, é um exemplo. A família também conseguiu apoio da Justiça e obrigou o “Jornal Pequeno”, do Maranhão, a retirar do ar uma reportagem sobre a “Operação Boi Barrica”.

A indústria de danos morais também vem inibindo os jornalistas de se expressarem, como no caso dos fiéis da Igreja Universal contra a “Folha de S. Paulo”. O entendimento que cabe à Justiça é de conter eventuais excessos em textos já publicados, mas não de fazer censura prévia.

Ainda hoje, o deputado Miro Teixeira receberá o prêmio Liberdade de Imprensa, pela ANJ, pela defesa do livre exercício da profissão. Miro é jornalista por formação e lutava, desde 2007 para derrubar a lei ditatorial. Em abril deste ano, a Lei de Imprensa foi finalmente revogada.

- É inadmissível a censura. É preciso explicar que nem o Poder Judiciário é dado esse direito. Não existe direito à censura, existe direito à liberdade -, disse Miro.

ANJ: 30 anos em defesa da liberdade de imprensa

A Associação Nacional dos jornais, completou no último dia 17, 30 anos e comemora hoje às 16h na sede em Brasília, com um seminário e uma grande preocupação em pauta: os recentes casos de violação à liberdade de imprensa. Só nos últimos meses, foram registrados 31 episódios, segundo a presidente da ANJ, Judith Brito.

As restrições aos trabalhos dos profissionais vão da liberdade de entrar em locais públicos à publicação de reportagens e na metade das queixas, resultam em decisões judiciais de primeira instância. Jornalistas presentes no evento, relacionam os processos de danos morais à uma indústria que preocupa o futuro da imprensa.

O momento mais esperado é a premiação do Deputado Miro Teixeira, formado em jornalismo e dedicado ao exercío livre da profissão, Miro derrubou em abril, a Lei de Imprensa criada na ditadura. Para muitos, a extinta Lei era incompatível com o jornalismo numa sociedade democrática.

Serão lembrados também, os episódios ligados à família Sarney e à Igreja Universal do Reino de Deus. Em ambos os casos, as empresas de comunicação sofreram represálias. No primeiro, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal pôs o jornal "O Estado de São Paulo" sob censura e proibiu publicação de reportagens sobre Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney. No segundo caso, os fiéis da Universal decidiram recorrer em massa à justiça contra a " A Folha de São Paulo" e "O Globo".

ANJ: 30 anos em defesa da liberdade de imprensa

Durante a comemoração dos 30 anos da Associação Nacional de Jornais (ANJ) que ocorreu na tarde de hoje, um dos principais assuntos debatidos foi sobre a justiça contra a liberdade de imprensa e de expressão. Mais de 31 casos de agressão à imprensa foram registrados nos últimos meses.
Após o debate "Liberdade de expressão e o futuro do jornalismo: o que dizem os jornalistas", a presidente da ANJ, Judith Brito, divulgou que a maioria das queixas de agressão resultaram de decisões judiciais contra os direitos que vão da liberdade de entrar em locais públicos à públicação de reportagens.
_ A liberdade de expressão deve ser motivo de nossa atenção sempre. A liberdade de expressão, mais do que um direito dos jornais, é um direito do cidadão _ afirmou a presidente.
Foi unanime a crítica à decisão de juizes em proibir e censurar qualquer publicação relacionada a família Sarney. Além do jornal "O Estado de São Paulo", o "Jornal Pequeno", do Maranhão, também sofreu com as inibições da justiça em relatar os acontecimentos dos Sarney.
_ Eles fazem uma intimidação constante aos veículos de comunicação que se atrevem a questioná-los _ disse Lourival Bogéa, diretor do "Jornal Pequeno".
Segundo o ombudsman do "Folha de São Paulo" o direito à liberdade de imprensa e expressão não é absoluto, mas quem o exceder deve pagar em posteriori e não sobre censura prévia.
Os juizes devem estar atentos à indústria do dano moral que, com o pretexto de garantir direitos, tem sido usado como instrumento para inibir o jornalismo independente. O vice-presidente da ANJ, Nelson Sirotsky, manifestou preocupação com a "perigosíssima mistura de política, religião e operação dos meios de comunicação.
Um homenageado do encontro foi o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), jornalista por formação, que recebeu o prêmio Liberdade de Imprensa por ter se destacado nos últimos anos pela defesa do livre exercício de profissão. _ É inadimissível a censura. É preciso explicar que nem ao poder judiciário é dado esse direito _ disse Miro.

ANJ descute os 31 casos de agressão à imprensa

Por Elisangela de Paiva

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) completou 30 anos. A data vai ser comemorada no dia 17 na sede em Brasília, a partir das dezoito horas. A presidente, Judith Brito demonstra preocupação com recentes casos de violação à liberdade de imprensa.

Judith Brito disse ainda que a entidade vai descutir o registro de 31 casos de agressão à imprensa no país que vão da liberdade de se entrar em locais públicos à publicação de reportagens.

"A liberdade de expressão deve ser sempre motivo de nossa atenção. Ela é mais do que um direito dos jornais, é um direito do cidadão. É o que vamos discutir após o debate: Liberdade de Expressão e o futuro do jornalismo", disse a presidente.

Os jornalístas presentes vão debater a decisão do desembargador Dácio Vieira, do TJ do Distrito Federal , que censurou o jornal "O Estado de S. Paulo", proibindo a publicação de reportagens sobre o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB).

O vice-presidente da ANJ, Nelson Sirotsky vai iniciar o debate: Perigosíssima Mistura de Política, Religião e Operação dos Meios de Comunicação", onde será referido a ligação da Igreja Universal com a Rede Record.


O debate vai contar com a presença o ombudsman da"Folha de São Paulo", Carlos Eduardo Lins; diretor geral de Produto do Grupo RBS, Marcelo Rech e do colunista do GLOBO, Merval Pereira.
Na programação, pela luta em defesa do livre exercício da profissão,

O deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ) vai receber o prêmio pela Associação Nacional de Jornais na noite do dia 18, com o Prêmio ANJ de Liberdade de Imprensa, em Brasília. O deputado foi autor da ação que levou o Supremo Tribunal Federal (STF) a revogar a Lei de Imprensa, após a declaração de inconstitucionalidade.

O vice-presidente das organizações Globo, João Roberto Marinho, também vai ser homenageado com o título de sócio honorário da ANJ. Em debate, Marinho vai falar sobre: A Importância da ANJ na defesa da Liberdade de Expressão.

ANJ comemora 30 anos e promove debates à favor da liberdade de imprensa

Por Ildes Fernando

Hoje, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) comemora 30 anos de existência no Brasil, completados no dia 17. Para festejar, a entidade irá realizar debates sobre a liberdade de expressão, o direito à informação e o futuro do jornalismo.

O evento comemorativo dos 30 anos de fundação da ANJ acontece na tarde desta terça-feira, na sede da entidade, em Brasília.
Reprodução
A presidente da ANJ, Judith Brito, pretende revelar que nos últimos meses a associação registrou 31 casos de agressão à imprensa no país. A maioria dos casos relaciona-se com decisões judiciais que proibiram o direito de entrar em locais públicos e publicação de reportagens.

Os dados vão ser divulgados por Judith Brito durante a palestra "Liberdade de expressão e o futuro do jornalismo: o que dizem os jornalistas". O evento irá discutir ainda casos de censura prévia ocorridos recentemente no jornalismo brasileiro.

Jornalistas pretendem avaliar a decisão do desembargador Dácio Vieira, do Tribunal de Justiça de Brasília, em proibir o jornal "O Estado de São Paulo" de publicar reportagens sobre o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

O vice-presidente da ANJ, Nelson Sirotsky, vai discursar sobre as denúncias contra a Igreja Universal e a Rede Record. Ele irá enfocar a mistura perigosa entre política, religião e operação dos meios de comunicação.

Durante a comemoração, o vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho, vai receber o título de sócio honorário da ANJ. O deputado federal Miro Teixeira (PDT-RJ) irá receber o prêmio Liberdade de Imprensa, oferecido pela Associação Nacional de Jornais.

Miro Teixeira recebe o prêmio por ser o autor de um momento histórico no jornalismo brasileiro. Ele foi o responsável por uma ação que fez o Supremo Tribunal Federal derrubar, em abril deste ano, a Lei de Imprensa.

ANJ: 30 anos lutando pela democracia

Por Genilson Marques

A Associoação Nacional de Jornais (ANJ) está comemorando hoje 30 anos, completados no dia 17. A presidente da ANJ, Judith Brito, denunciou que, só nos últimos meses, a entidade registrou 31 casos de agressão à imprensa no país, contra direitos que vão da liberdade de se entrar em locais públicos à publicação de reportagens.

Jornalistas que confirmaram presença ao debate vão criticar a decisão do desembargador Dácio Vieria, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, que pôs o jornal "O Estado de São Paulo", sob censura e proibiu a publicação de reportagens selecionadas ao empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

O deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) vai recerber o prêmio liberdade de imprensa. Jornalista de formação. Miro tem se destacado nos últimos anos pela defesa do livre exercício da profissão. A partir de uma ação do deputado, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou em abril deste ano, a lei de imprensa. A decisão é considerada histórica. A extinta lei foi criada na ditadura militar e, para muitos profissionais , era incompatível com o jornalismo numa sociedade democrática.

O vice-presidente Nelson Sirotsky, disse que vai manifestar preocupação com a "perigosa mistura de política, religião e operação dos meios de comunicação", referindo-se à ligação da Igreja Universal com a Rede Record. - Achamos que esta mistura não interessa à sociedade.

No almoço que precedeu o debate, João Roberto Marinho, vice-presidente das Organizações Globo, recebeu o título de sócio honorário da ANJ. Em discurso, ele destacou a importância da entidade na defesa da liberdade de imprensa.

ANJ comemora 30 anos e defende liberdade de expressão

Por Diógenes de Oliveira

Será realizado hoje em Brasília, às 14h, o debate “Liberdade de expressão e o futuro do jornalismo: o que dizem os jornalistas”. O evento marca a celebração dos 30 anos da fundação da Associação Nacional dos jornalistas (ANJ), completados nesta segunda-feira (17), e terá a participação de jornalistas de todo o país com palestras sobre a liberdade de imprensa.

Também em Brasília, o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ) receberá hoje, às 20h, o prêmio Liberdade de Imprensa da Associação Nacional de Jornais. Em abril deste ano, uma ação do deputado em defesa do livre exercício da profissão levou o Supremo Tribunal Federal (STF) a derrubar a Lei de Imprensa criada durante a ditadura militar.

No almoço que será servido antes do debate, o vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho, receberá o título de sócio honorário da ANJ. Recentemente, o Jornal O Globo foi processado por fiéis da Igreja Universal após publicar matérias relacionadas ao escândalo da igreja.

Um dos assuntos que vão ser debatidos é a censura sofrida pelo O Estado de S. Paulo. O jornal foi proibido de publicar reportagem sobre a Operação Boi Barrica, que investiga o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

O Jornal Pequeno do Maranhão também sofreu censura. O veículo foi obrigado pela Justiça a retirar do site uma reportagem postada no dia 08 de março deste ano. A matéria apresentava Fernando Sarney como um dos principais envolvidos na operação. O diretor do jornal, Lourival Bogéa, afirmou que a ação é uma forma de intimidar a imprensa.

O vice-presidente da ANJ, Nelson Sirotsky, considera a mistura de política, religião e operação dos meios de comunicação perigosa e fará uma referência sobre a ligação da Igreja Universal com a Rede Record. Já o diretor-geral de Produto do Grupo RBS, Marcelo Rech, debaterá sobre a indústria do dano moral e defenderá o jornalismo independente. 31 casos de agressão à impresa foram registrados nos últimos meses no Brasil.

ANJ COMPLETA 30 ANOS EM DEFESA DO JORNALISMO

A Associação Nacional de jornais (ANJ) completou 30 anos de luta pela liberdade de imprensa no dia 17 de agosto, e a celebração acontecerá hoje na sede da associação em Brasília. Jornalistas debaterão sobre a liberdade de imprensa e a presidente da ANJ, Judith Brito, vai divulgar alguns dados recentes sobre 31 casos de agressão à imprensa.

Mais da metade das queixas resultam de decisões judiciais contra à liberdade de entrar em locais públicos e à publicação de reportagens. Veículos de comunicação são unânimes em afirmar que a censura não é a medida correta a ser tomada pela justiça.

Jornalistas também farão coro contra a decisão do desembargador Dácio Vieira, do Distrito Federal que censurou o jornal "O Estado de S. Paulo" e proibiu a publicação de reportagens sobre o empresário Fernando Sarney, filho do Presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

"O direito à liberdade de expressão, de imprensa, não é nunca absoluto. Os que se excedem devem pagar por isso, mas a posteriori. O que não pode é o que se está fazendo com "O Estado de S. Paulo", que é a volta da censura prévia." Afirmou o Ombudsman da "Folha de S. Paulo", Eduardo Lins da Silva.

A Associação fará uma homenagem ao Deputado Federal Miro Teixeira (PDT-RJ) com o prêmio Liberdade de Imprensa. A partir de uma ação do deputado o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou a Lei de Imprensa, que vinha desde a Ditadura Militar, uma antiga aspiração da ANJ.


Hoje, em um almoço que antecedeu o evento principal, o vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho, recebeu o título de sócio honorário da ANJ. E aproveitou a ocasião para destacar a importância da entidade na defesa da liberdade de expressão."A ANJ nunca abandonou o seu norte: a defesa intransigente da liberdade de expressão contra toda a tentativa de intimidação."

Por Henrique Ramos.