sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Sexo frágil, que nada! A mulher no mercado de trabalho.


Técnica Taça de Champanhe
por Jaqueline Vilela Reis.

Nas últimas décadas as mulheres abandonaram o papel de "Amélia" e invadiram o mercado de trabalho. Uma pesquisa mostra isso. O assunto é a participação no mercado de trabalho e a responsabilidade pelas tarefas domésticas. A pesquisa inédita realizada no país pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e pelo Instituto Universitário de Pesquisa do Rio de Janeiro (Iuperj), com apoio da FAPERJ mostrou quehoje as mulheres representam praticamente metade da população economicamente ativa do país e chefiam uma em cada quatro famílias.

Coordenado pelo International Social Survey Programme, o levantamento é parte de um estudo conduzido em 38 países e que ouviu 2 mil mulheres e homens no Brasil. O objetivo central da pesquisa foi analisar o impacto da presença da mulher no mercado de trabalho e em que medida isso afeta a organização familiar.

“É a primeira que se faz uma pesquisa tão ampla sobre o assunto no país”, afirma Clara Maria Araújo, uma das coordenadoras da pesquisa. “Até então, apenas o IBGE havia coletado alguns dados sobre o assunto, mas insuficientes para traçar um quadro mais nítido do tema", esclarece a pesquisadora da Uerj.

Segundo o IBGE, o percentual de mulheres jovens e de idosas que trabalham no Brasil é superior ao de países europeus. Mas, uma boa notícia é que no período o percentual de mulheres com apenas um filho, cujo rendimento per capita é superior a dois salários mínimos, cresceu de 33,0% para 40,3% – mais de 7 pontos percentuais.

Essa conquista do sexo feminino no mercado de trabalho está associada as principais tendências: implementação de mulheres em ocupações antes restritas aos homens, maternidade adiada, menor número de filhos, aumento de padrão de consumo familiar e do investimento em educação e reinvindicação por direitos iguais, em pesquisa da revista americana Harvard Business Review.

Um outro levantamento feito pela PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilios) do IBGE em 2009 mostra que os Estados da Região Sul estão na lista daqueles com maior número de mulheres em cargos de direção. Essa proporção cai assustadoramente conforme se avança pelos Estados mais pobres da Federação onde as mulheres recebem menos em relação aos homens: na média, 59,4% do salário masculino.


Aumenta o número de mulheres na gerência de empresas.

Com base na análise a participação feminina em gerências era maior do que os homens nas lideranças relacioandas na tabela.

Fonte: IBGE

A diferença salarial entre homens e mulheres reduziu de forma tímida ao longo desses últimos 10 anos. A persistir essa tendência, seriam necessários mais ou menos 75 anos para eliminar completamente a desigualdade de rendimneto por sexo.

Do ponto de vista da escolaridade o rendimento médio tanto de homens quanto de mulheres cresceu. O aumento é mais expressivo quando se compara o contingente aprendizado até o ensino médio e ensino superior completo.

Com as mulheres reinvindicando, cada vez mais, os seus direitos e conforme apontado em pesquisas da Harvard Business Review, as organizaçoes estão mudando as suas estratégias de forma a recrutar e reter mulheres qualificadas. Abaixo algumas dessas mudanças implementadas:
* Diálogo extenso sobre as mudanças necessárias na cultura organizacional (workshops e reuniões dirigidas).
*Implementação de políticas para equiparar salários e oportunidades.
*Designação de responsáveis pela implementação de mudança.
*Avaliação (qualitativa e quantitativa) de progressos em áreas específicas.

E apesar de toda conquista da mulher no mercado de trabalho, a briga que elas vão enfrentar para conseguir uma maior igualdade será travada em todas as esferas tanto políticas quanto familiares.

Moderna sim, solteira não!

O fato de ser uma mulher moderna, independente, dinâmica e antenada com o mundo não anula o sonho de “Cinderela” que se esconde no intimo de quase todas as mulheres. Advogadas, professoras, empresárias, independente da profissão e do nivel de escolaridade as mulheres sonham com o glamour do casamento. Muitas negam, mas quando o momento acontece... sites, revistas, blogs, tudo para a girar em torno do grande dia. Os sonhos começam a se formolar e o assunto torna-se único: casamento.


A indústria sabe que o casamento “sobe a cabeça” das mulheres no momento que o assunto entra em foco: convites, buffet, músicos, vestido, penteado e muito mais fazem parte desse universo no qual a mulher embarca.

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