domingo, 15 de novembro de 2009

Fernando Torres o repórter 3G

Conheça a história desse jornalista e o famoso “ João Buracão”

Por Edilene Medeiros

Formado em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá-Friburgo, Fernando Torres, nasceu em Santa Rita da Floresta, distrito de Cantagalo, interior do estado do Rio. Aos 26 anos, já exerce a profissão a 8 anos desde que ingressou na faculdade. Hoje é o repórter 3G do jornal Extra.

Fernando Torres começou sua carreira na mídia impressa da faculdade, passando pela Rádio Estação e ajudando a criar a friweb/Estácio. Em seguida trabalhou na antiga TV Serra Mar e em alguns jornais da cidade. Mas o jornalista sempre destacou a importância de usar os laboratórios da faculdade.

“ A gente começa a trabalhar nos laboratórios da universidade. É aqui que o profissional adquire experiência, é um grande erro do aluno não aproveitar este espaço”.

Na infância, Fernando Torres morava em um sítio a 4,5km do asfalto. Seu interesse por comunicação surgiu porque ouvia a Rádio Globo e assinava a revista Placar, achava o trabalho do jornalista interessante.
Apesar de algumas dificuldades para estudar, não abriu mão da profissão se dedicando a carreira.

Chegou a trabalhar para a própria instituição, onde lecionou até ser convidado a trabalhar no Rio de Janeiro, no jornal Extra.

A nova rotina e o repórter 3G

A mudança pro Rio abriu novas possibilidades dentro do jornalismo.

“ Fui chamado para trabalhar no Extra cobrindo a baixada fluminense, topei, achei importante ter esse trabalho na minha carreira. Em pouco tempo me tornei o repórter 3G do jornal, um tipo de faz tudo”, explicou Fernando.

O repórter 3G tem como ferramentas principais o lap top e o celular com câmera. A intenção é fazer toda a matéria: escrever, editar, fotografar, fazer um vídeo e enviar para a redação nas “mãos” do editor do jornal.

Confira esse vídeo sobre o repórter 3G

A saga “ João Buracão”

Criado pelo borracheiro Irandir da Rocha, o boneco João Buracão, foi encontrado pelo Fernando Torres em um dia de trabalho na baixada.

“ Achei que fosse um homem, quando cheguei de perto vi que era um boneco com uma vara de pescar na mão tentando pescar algo em um buraco no meio da rua. Procurei alguém para me explicar o que era, me disseram que ele foi feito por um borracheiro que queria chamar atenção para os buracos da rua”, contou o jornalista.

O boneco virou matéria do jornal Extra e em pouco tempo se tornou um meio de denúncias para moradores que sofrem com os buracos nas ruas. Em 6 meses, tapou de forma direta 160 mil buracos. Foi eleito pelo jornal o fiscal das obras das Olimpíadas.

Confira o Blog do João Buracão

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