quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Ex alunos abrem semana de comunicação na Estácio.






Jaqueline Vilela.


No dia 26 do mês passado, dois ex-alunos abriram a semana de comunicação. Fernando Torres e Carla Tank falaram de suas experiências profissionais e do caminho percorrido para chegar até aqui. Fernando saiu de Cantagalo, cidade pequena da região serrana do Rio.

Durante a faculdade Fernando estagiou em diversos lugares como TV Zoom, Rádio Sucesso, TV Serra Mar, atual Inter TV e no jornal “O Momento”, da cidade de Macuco, logo depois de se formar em 2001 virou professor do campus.

Fernando foi chamado para trabalhar no jornal EXTRA. Num dia quando saiu para fazer uma cobertura na Baixada Fluminense, mas precisamente em Marechal Hermes na rua Piraí, se deparou com um boneco perto de um buraco. O tal boneco chamava-se João Buracão, que foi criado por um mecânico da região em protesto contra o descaso da prefeitura do Rio.

João Buracão rendeu muitas matérias e ficou famoso pelo Estado, chegando a aparecer até no programa Mais Você de Ana Maria Braga e no Fantástico, na Rede Globo. Agora toda matéria relacionada com buracos nos bairros da cidade fluminense, lá está João buracão para mostrar o descaso da prefeitura com os moradores.

No mês passado Fernando foi indicado ao maior prêmio dado às pessoas da imprensa. O Prêmio Esso surgiu em 1955 e é o mais importante e tradicional programa de reconhecimento de mérito dos profissionais de Imprensa do Brasil, está completando 54 anos de existência. Para os profissionais de Imprensa, a conquista de um Prêmio Esso constitui elevada distinção, não só por sua tradição mas, principalmente, pelas características de independência e credibilidade do programa.


Carla por outro lado se formou en Niteroí tambem na Estacio. Formada em publicidade, ela largou tudo e foi tentar jornalismo. Hoje trabalha com assessoria de imprensa da concessionária de Águas Claras. O trajeto percorrido por Carla foi grande e seu primeiro trabalho como jornalista foi o de repórter de um jornal esportivo, o jornal Lance. Depois foi chamada para trabalhar no SBT.

Os dois paletrantes falaram de suas dificuldades de conseguir se manter nessa área. Conversaram ainda com os alunos sobre a segurança dos repórteres no trabalho, devido a morte do jornalista Tim Lopes em 2002. Hoje muitas empresas de comunicação estão melhorando a segurança de seus empregados. Emissoras como a Globo, Record, SBT e Band disponibilizam carros blindados e até escolta de seguranças para os reporteres trabalharem.



A nova profissão do jornalismo na era digital.

O repórter 3g escreve, filma, edita, fotografa, e publica. É uma nova modalidade de profissional. Atende as exigências do mercado e trabalha de acordo com a convergência digital das mídias na Intenet. O repórter faz matérias para qualquer plataforma, editando e enviando a matéria em tempo real direto do local de cobertura.O Jornal Extra trabalha com repórteres 3G.

O trabalho começou com dois repórteres atuando em áreas fundamentais para o nosso público: Zona Oeste e Baixada Fluminense do Rio. Pelas mãos dos repórteres Fernando Torres (Baixada) e Isabella Guerreiro (Zona Oeste) o projeto virou realidade. O trabalho jornalístico continua o mesmo. O que muda é o conceito de apuração e edição da reportagem.

A tecnologia 3G e as tecnologias móveis cada vez mais portáteis como smartphones e netbooks constituem uma infra-estrutura para a cobertura jornalística ou as reportagens de campo.

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