Rafael Seabra
G.H, 3 anos, nasceu com complicações cerebrais. A menina é atendida pela Apae desde os primeiros meses de vida e recebe a atenção e o carinho dos funcionários do setor de Fonoaudiologia.
- Quando minha filha nasceu, o médico disse que ela tinha problemas cerebrais e fique muito preocupada. A Apae foi muito importante para a minha família naquele momento, pois aqui recebi as orientações necessárias sobre a saúde da minha filha. O ponto mais importante da instituição é que todos os profissionais fazem o trabalho com amor, diz a mãe da menina, Leila Lessa.
A assistente social Carmem Lucia Cordeiro veio para Nova Friburgo em 1987 trabalhar na Apae e no Posto de Saúde do Suspiro. Pouco tempo depois, passou a se dedicar exclusivamente a associação.
“O que mais me motiva neste trabalho é atender as famílias sem informação e perceber que - a cada dia - os pacientes estão melhorando e os familiares começam a compreender a questão da deficiência e aceitar a situação” - observa Carmen.
Há dez anos na Associação de Pais e Amigos do Excepcional de Nova Friburgo, a auxiliar administrativa, Claudineia da Silva, já enfrentou situações adversas. “Me lembro que ano passado, no Natal, as crianças estavam recebendo os presentes de papai noel quando começou a chover e nós tivemos que interromper a entrega para levar os pequenos para um lugar alto, pois a água começou a tomar conta da parte de baixo. Foi um momento muito difícil para todos, mas graças a Deus conseguimos nos reerguer e estamos nos reestruturando e melhorando a cada dia.”
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