quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Fazer Cinema

Por Camila Cabral


A paixão pelo cinema é o motor que move este projeto. No início o objetivo do grupo era não parar no primeiro filme, pois diversos temas e idéias brotavam prontas para serem produzidas. Fabian Santos, Ilson Júnior e Aldo Balbi acreditavam que poderiam conseguir. Motivados pela vontade de fazer o grupo produziu o primeiro curta, Na frieza do seu olhar.


Com recursos próprios, o grupo de jovens cineastas conseguiu comprar uma ilha de edição e um computador caseiro. O computador iria servir para realizar os efeitos especiais necessário para o próximo curta que viria a seguir, o último guerreiro. Apesar do inicio difícil, o grupo não desanima. O apoio de pessoas e empresas foi fundamental para conseguirem os equipamentos que faltavam.


Os meninos cineastas queriam mais, e não deixavam a desejar em nada. Tudo era feito de forma profissional. Desde a pré-produção, com desenvolvimento do roteiro, story board, escolha de locações, planilhas de gravação, reuniões de equipe, e ensaios com os atores. Até o desenvolvimento da produção, com a filmagem. A pós-produção, que envolve a edição de imagens, som e efeitos especiais, também recebe a atenção toda especial da jovem equipe.


Todo o empenho colocado na produção de nove curtas valeu a pena. O retorno financeiro adquirido com o trabalho realizado foi possível ampliar o negócio. O objetivo era melhorar o nível dos equipamentos. Assim tornando o grupo auto-suficiente tecnologicamente. Em 2001, o que é arrecadado com os curtas passa a ser investido em uma produtora. Os jovens artistas da cidade de Nova Friburgo criam a Nomad Produção.


Os filmes da Nomad agora tem tecnologia digital, e os cineastas friburguenses começam a se aventurar em um novo projeto. A pré-produção do primeiro loga-metragem da Nomad, chamado Vazio. O longa conta a história de um casal da terceira idade que vive com a solidão e a saudade dos filhos.

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