segunda-feira, 28 de setembro de 2009

ANJ comemora 30 anos com muita discussão em pauta e promovendo a liberdade de expressão.

por Jaqueline Vilela Reis

A ANJ (Associação Nacional de Jornais) comemorou 30 anos, mas preocupada com os recentes casos de violação a liberdade de imprensa. Segundo a presidente da ANJ Judith Brito, a entidade resgitrou mais de 31 casos de agressão a imprensa no país. Todos os jornalistas presentes no debate criticaram a decisão do desembargador Dácio Vieira em proibir o Estadão de publicar matérias sobre Fernando Sarney, filho de José Sarney, presidente do Senado.

Além do Estadão a família Sarney, conseguiu vetar mais um veículo de comunicação. O juiz Nemias Nunez de Carvalho, obrigou o "Jornal Pequeno", do Maranhão, a retirar uma reportagem on line sobre a operação Boi Barrica da PF, onde o nome da vez foi Fernando Sarney. O empresário foi indiciado por formação de quadrilha, falsidade ideológica e tráfico de influência, entre outros crimes.

Para o vice- presidente da ANJ Nelson Sirotsky, a preocupação é com a mistura religião e operação dos meios de comunicação, se referindo a Igreja Universal. Que hoje toma conta do cenário nos meios de comunicação com a TV Record. Líder de audiência hoje em horário nobre.

ANJ comemora 30 anos .
No dia 17 de agosto de 1979, numa sala do jornal “O Dia”, no Rio de Janeiro, dez editores proprietários de jornais brasileiros reuniram-se para fundar a Associação Nacional de Jornais (ANJ). Era um grupo pequeno, mas unido em torno da idéia de defender a liberdade de imprensa, trocar informações sobre as melhores práticas no setor e trabalhar para aprimorar a indústria jornalística brasileira. Hoje, mais de 140 jornais de todas as unidades da federação estão reunidos na Associação e são responsáveis por cerca de 90% da circulação diária média do país, fazendo da ANJ a mais representativa entidade do setor.

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