Camila Cabral
As obras do projeto Cimento Social foram interrompidas após o exército ter deixado o Morro da Providência. O governo estadual demonstra a intenção em dar continuidade ao projeto. Mas a prefeitura não pode assumir as obras, pois isto se configuraria em uso eleitoral.
O Secretário de Assistência Social esteve na favela um dia após a saída das tropas do exército. Marcelo Garcia propôs a formação de um mutirão com moradores e operários para finalizar a primeira fase do projeto.
O secretário tem o objetivo de concluir as obras sem recursos do governo. Para isso pretende realizar uma campanha entre os empresários e comerciantes locais com o objetivo de arrecadar fundos para a reforma. As 30 últimas casas da primeira fase do projeto serão financiadas com o dinheiro da iniciativa privada.
Segundo o governador Sérgio Cabral, o Estado poderá assumir as obras, mas será preciso um termo de ajustamento de conduta para terminar o que não foi efeito.
De acordo com o juiz Fábio Uchoa Montenegro, as obras do projeto Cimento Social serão concluídas com a ajuda privada. Segundo a proposta aprovada ontem, as obras contarão com a participação da construtora Edil, além do mutirão dos moradores.
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