Os rios que o alimentavam foram desviados, suas águas usadas excessivamente em irrigação e o que sobrou recebeu cargas pesadas de poluentes. E ainda a água que sobrou se tornou salobra, recebendo também despejos industriais e pesticidas.
Segundo a ONU, nenhum desastre ambiental é tão grande quanto o do Aral. A falta de planejamento na transposição fez com que o deserto que cercava o Aral avançasse e alterasse o clima local. Tempestades de areia levaram ao desaparecimento de várias espécies.
Como conseqüência da devastação humana, hoje resta cerca de 30% do Aral, mar que muitos ambientalistas consideram condenado. As previsões são de que, se nada for feito, ele desaparecerá até 2015. Abaixo o quadro informativo mostrando como o mar era em 1957 e em 2000.
O governo do Cazaquistão não pensa assim e conseguiu um empréstimo de US$ 126 milhões junto ao Banco mundial para um projeto que tenta salvar o mar Aral e, com ele, o abastecimento de água de um dos países mais áridos do mundo.
Por Naiana Feijó
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Um comentário:
não puxou para o local- regional- temos várias bacias hidrográficas para fazer o paralelo e até regiões litorâneas para vc pesquisar e fazer entrevistas.
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