domingo, 8 de abril de 2007

Feriado tranquilo nos aeroportos do Brasil


Depois de crise aérea, a paz reina para quem precisa voar

Ao contrário do que muitos imaginavam, o feriado prolongado de Páscoa têm sido calmo nos principais aeroportos brasileiros. O boletim da Infraero divulgado ontem, diz que o número de cancelamentos de vôos é considerado normal para os feriados.

No Aeroporto Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, apenas dois dos 140 vôos programados para ontem, tiveram atraso superior a uma hora e não houve registro de cancelamentos. Todo este caos começou no fim de semana passado, com uma rebelião dos controladores de vôo, que paralisou o Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), que fica em Brasília. Esses e outros três centros no país são responsáveis por vigiar a circulação aérea e orientar as aeronaves. Milhares de pessoas ficaram sem viajar, já que 49 aeroportos tiveram que ser fechados. Os controladores alegaram que os equipamento usados estavam velhos e que as condições em que trabalham não eram boas.

Porém, para algumas pessoas, esta tranqüilidade, logo após a crise aérea no país já era esperada: “Estava confiante que tudo voltaria ao normal. Depois de um pedido oficial de desculpas pelo motim do dia 30 de Março pelos controladores de vôos militares feito na quinta-feira, acreditei que a situação seria mudada.”, diz o engenheiro mecânico Lucas Borges, que volta para sua cidade, Vitória, no domingo e de avião. Mas ainda há aqueles que preferem não arriscar: “No domingo de Páscoa estarei indo para São Paulo de ônibus mesmo, pelo menos assim eu tenho certeza que na segunda-feira de manhã vou estar na reunião que preciso ir. E sem atrasos.”, diz o empresário Julio Alvim.

Enquanto a crise, aparentemente mais estabilizada e não está deixando os passageiros na mão, resta aproveitar o feriado prolongado sem estresses e rezar, para que estas crises que já estão sendo comuns no país não voltem a prejudicar a vida de quem depende dos aviões para facilitar suas vidas.

Por Juliana Stutz