Por Diógenes de Oliveira
Em entrevista realizada pelo estudante de jornalismo Diógenes de Oliveira, o coordenador do curso de jornalismo da Universidade Estácio de Sá, campus Friburgo, Jorge Maroun, destacou os preparativos para a prova do Exame de Desempenho dos Estudantes (Enade). O professor apresentou ainda projetos e principais desafios para 2010. Confira a entrevista na íntegra.
Diógenes de Oliveira: Muitos estudantes escolhem uma universidade tendo como parâmetro o resultado do Enade. Você acredita que, com a dispensa do diploma para se exercer a profissão de jornalismo, o número de alunos interessados pelo curso irá diminuir em 2010, mesmo entre as universidades que mais se destacarem?
Jorge Maroun: Acredito que sim, pois a questão do diploma ganhou amplo destaque nos meios de comunicação e levou muitos pais e interessados a entender que não adianta mais estudar jornalismo o que, obviamente, é uma leitura equivocada. Com o tempo, as coisas vão retornar aos seus lugares.
Diógenes de Oliveira: O curso de jornalismo da Estácio de Nova Friburgo sempre se destacou como uma dos melhores do Rio de Janeiro. O que a coordenação está fazendo para que esse resultado se repita em 2009?
Jorge Maroun: Quando retornamos (junto com o professor Allan Breder) à coordenação do curso, em fevereiro de 2009, ficamos um semestre analisando tudo o que acontecia no Nucom, com os docentes e alunos, pois o semestre já estava em curso e em poucas áreas podíamos mexer sem prejudicar o andamento acadêmico.
Na virada de semestre, adotamos a política de valorizar os professores que demonstraram comprometimento, aumentando a carga horária deles e, conseqüentemente, o salário. Os docentes que faltaram em excesso não nos interessavam mais e foram para outros campi.
Estamos agora alterando algumas rotinas do Nucom. Acabamos de finalizar as planilhas de investimentos dos laboratórios para 2010 e estamos montando a Semana da Comunicação. Nossa prioridade neste início de semestre foi resolver o problema da ilha de edição, agora já equacionado.
Sobre o Enade, os alunos tiveram um evento de conscientização, receberão provas simuladas via e-mail e poderão vir a cursos presenciais de reforço. Os professores também foram instruídos a montar suas provas no padrão Enade. Estamos fazendo este trabalho apenas como reforço, pois os alunos fizeram o curso e acreditamos que terão condições de cumprir uma boa prova.
Diógenes de Oliveira: Quais os maiores desafios do curso de comunicação social (jornalismo) no campus Friburgo para 2010?
Jorge Maroun: Em 2010, o curso de Comunicação em Friburgo completará dez anos e estamos querendo fazer um ano repleto de eventos e atividades. Outros desafios são: aumentar a demanda (que caiu após a saída dos coordenadores); melhorar a qualidade do nosso programa na TV local que foi muito prejudicado devido ao problema da ilha de edição, cabear o campus com tvs para a criação do telejornal interno, aumentar ainda mais a qualidade, buscando atender melhor ao aluno e puxar cérebros diferenciados para o campus, seja como docentes, seja como palestrantes e professores de extensão.
Diógenes de Oliveira: O que, na sua avaliação, é fundamental para que o aluno se saia bem no Enade?
Jorge Maroun: Ter atenção, querer realmente fazer a prova e confiar em si próprio. Logicamente que ter estudado durante o curso é uma condição essencial.
Diógenes de Oliveira: Alguns alunos do campus participaram de eventos, sendo destaque neste ano. Quais são os eventos e os alunos de 'jornalismo' do campus Friburgo que foram premiados em 2009?
Jorge Maroun: Prêmio Então Mostra - Mariana Guimarães (categoria: reportagem digital), Roberto Sá (melhor programa de TV). Além disso, o artigo escrito pelas alunas Natália Albertini, Isabella Werneck e Fabianna Marques foi selecionado para o Congresso da Intercom. Tivemos também um trabalho científico da aluna Priscila Franco Moreira apresentado no Intercom regional.
Diógenes de Oliveira: Neste ano, a Estácio de Nova Friburgo fez um grande investimento para a compra de novos equipamentos. Quais são e quanto foi gasto?
Jorge Maroun: Os gastos nos laboratórios de Comunicação Social, neste último ano foi de R$ 91.669,15, entre investimentos e material de consumo. Entre as principais aquisições estão: uma Câmera Sony HVR-Z5N, Microfone de Lapela sem fio, três novos macintoshs G5, Flash Mako Compact...
Diógenes de Oliveira: Quanto aos docentes, que controle existe para que a universidade tenha, em seu quadro de funcionários, os melhores profissionais?
Jorge Maroun: Existem critérios mínimos de qualidade exigidos pelo MEC e existem perfis de docentes que a Universidade valoriza. No nosso curso, buscamos profissionais reconhecidos e com passagem pelo mercado para ministrar as disciplinas práticas e mestres e doutores para as teóricas. Além disso, buscamos pessoas comprometidas e que venham trabalhar com prazer. Professores que faltam demais não nos interessam.
Diógenes de Oliveira: Muitos estudantes escolhem uma universidade tendo como parâmetro o resultado do Enade. Você acredita que, com a dispensa do diploma para se exercer a profissão de jornalismo, o número de alunos interessados pelo curso irá diminuir em 2010, mesmo entre as universidades que mais se destacarem?
Jorge Maroun: Acredito que sim, pois a questão do diploma ganhou amplo destaque nos meios de comunicação e levou muitos pais e interessados a entender que não adianta mais estudar jornalismo o que, obviamente, é uma leitura equivocada. Com o tempo, as coisas vão retornar aos seus lugares.
Diógenes de Oliveira: O curso de jornalismo da Estácio de Nova Friburgo sempre se destacou como uma dos melhores do Rio de Janeiro. O que a coordenação está fazendo para que esse resultado se repita em 2009?
Jorge Maroun: Quando retornamos (junto com o professor Allan Breder) à coordenação do curso, em fevereiro de 2009, ficamos um semestre analisando tudo o que acontecia no Nucom, com os docentes e alunos, pois o semestre já estava em curso e em poucas áreas podíamos mexer sem prejudicar o andamento acadêmico.
Na virada de semestre, adotamos a política de valorizar os professores que demonstraram comprometimento, aumentando a carga horária deles e, conseqüentemente, o salário. Os docentes que faltaram em excesso não nos interessavam mais e foram para outros campi.
Estamos agora alterando algumas rotinas do Nucom. Acabamos de finalizar as planilhas de investimentos dos laboratórios para 2010 e estamos montando a Semana da Comunicação. Nossa prioridade neste início de semestre foi resolver o problema da ilha de edição, agora já equacionado.
Sobre o Enade, os alunos tiveram um evento de conscientização, receberão provas simuladas via e-mail e poderão vir a cursos presenciais de reforço. Os professores também foram instruídos a montar suas provas no padrão Enade. Estamos fazendo este trabalho apenas como reforço, pois os alunos fizeram o curso e acreditamos que terão condições de cumprir uma boa prova.
Diógenes de Oliveira: Quais os maiores desafios do curso de comunicação social (jornalismo) no campus Friburgo para 2010?
Jorge Maroun: Em 2010, o curso de Comunicação em Friburgo completará dez anos e estamos querendo fazer um ano repleto de eventos e atividades. Outros desafios são: aumentar a demanda (que caiu após a saída dos coordenadores); melhorar a qualidade do nosso programa na TV local que foi muito prejudicado devido ao problema da ilha de edição, cabear o campus com tvs para a criação do telejornal interno, aumentar ainda mais a qualidade, buscando atender melhor ao aluno e puxar cérebros diferenciados para o campus, seja como docentes, seja como palestrantes e professores de extensão.
Diógenes de Oliveira: O que, na sua avaliação, é fundamental para que o aluno se saia bem no Enade?
Jorge Maroun: Ter atenção, querer realmente fazer a prova e confiar em si próprio. Logicamente que ter estudado durante o curso é uma condição essencial.
Diógenes de Oliveira: Alguns alunos do campus participaram de eventos, sendo destaque neste ano. Quais são os eventos e os alunos de 'jornalismo' do campus Friburgo que foram premiados em 2009?
Jorge Maroun: Prêmio Então Mostra - Mariana Guimarães (categoria: reportagem digital), Roberto Sá (melhor programa de TV). Além disso, o artigo escrito pelas alunas Natália Albertini, Isabella Werneck e Fabianna Marques foi selecionado para o Congresso da Intercom. Tivemos também um trabalho científico da aluna Priscila Franco Moreira apresentado no Intercom regional.
Diógenes de Oliveira: Neste ano, a Estácio de Nova Friburgo fez um grande investimento para a compra de novos equipamentos. Quais são e quanto foi gasto?
Jorge Maroun: Os gastos nos laboratórios de Comunicação Social, neste último ano foi de R$ 91.669,15, entre investimentos e material de consumo. Entre as principais aquisições estão: uma Câmera Sony HVR-Z5N, Microfone de Lapela sem fio, três novos macintoshs G5, Flash Mako Compact...
Diógenes de Oliveira: Quanto aos docentes, que controle existe para que a universidade tenha, em seu quadro de funcionários, os melhores profissionais?
Jorge Maroun: Existem critérios mínimos de qualidade exigidos pelo MEC e existem perfis de docentes que a Universidade valoriza. No nosso curso, buscamos profissionais reconhecidos e com passagem pelo mercado para ministrar as disciplinas práticas e mestres e doutores para as teóricas. Além disso, buscamos pessoas comprometidas e que venham trabalhar com prazer. Professores que faltam demais não nos interessam.
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