Cidade do interior reconhecida pela beleza de suas terras e pela exploração do leite. Macuco é pioneiro na produção de frutos e, até os dias de hoje, sobrevive da agropecuária.
A cidade é pequena, porém aconchegante, pois possibilita o contato próximo com toda a população que é de aproximadamente sete mil habitantes.
Coreto construído em 1890 Fazenda Ribeirão Dourado
Macuco guarda uma grande herança que foi criada a partir da cultura indígena e escravocrata. A cidade possui mais de 100 fazendas, e algumas permanecem intactas desde o tempo da escravidão.
Quem visita as fazendas têm a possibilidade de ver como é realizado a produção de cachaça artesanal, café, queijo, doces caseiros e comida no fogão a lenha. Para quem gosta se aventurar pode realizar passeios em meio às matas nativas da região.
Algumas fazendas são habitadas até os dias de hoje por descendentes de escravos. Maria Zelaide Pereira, 74 anos moradora da Fazenda Ribeirão Dourado, conta que seus bisavós vieram da África, e moraram em Minas Gerais e Macuco.
_Meus bisavós contavam que a vida era sacrificada, eles sofriam muito, não tinham o que comer e nem para onde ir. Seus donos vieram de Minas para Macuco, investir na produção de leite.
A moradora de Macuco, Alice Moraes, 45 anos, conta que a cidade sem o coreto não é a mesma. _Ali a gente podia se reunir em volta da praça, sentar nos banquinhos e até namorar. Gosto de poder vir à rua e poder lembrar esse tempo.
A cidade é uma boa pedida para quem deseja estar entre o clima quente e frio das montanhas, entre cachoeiras e rios, que possibilitam uma grande interação do visitante com a natureza.
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