sexta-feira, 30 de março de 2007

União Européia define metas para a diminuição de CO2 na atmosfera

Por Luana Toledo

A União Européia decidiu após várias reuniões desde fevereiro deste ano, reduzir em 20% as emissões de dióxido de carbono (CO2), ainda esse ano. Os 27 países europeus participantes do bloco querem que pelo menos, 20% do total da energia consumida venha de fontes renováveis, e 10% do combustível automobilístico de cada país seja biológico, como o etanol brasileiro.

A UE pretende ainda, após 2012 quando expirar o prazo do
Protocolo de Kioto, ultrapassar a meta de redução de CO2 para até 30%, após acordo mundial com os países industrializados, como Brasil, China e Estados Unidos. Em 2050, a redução deve atingir entre 60% e 80%.

Países europeus estudam meios para
enterrar CO2 e injetá-lo em lençóis de água salgada abaixo de 800 metros da terra. A partir de julho os pesquisadores pretendem atingir a meta de 60 mil toneladas do dióxido de caborno injetados. O projeto deve custar 35 milhões de euros para ser empregado e ainda 40 euros a tonelada de carbono enterrada.

O plano de ação da União Européia pretende estabilizar a média de aquecimento mundial em 2º C anuais. Mas há quem não acredite nas metas impostas pela UE. Para
Rajendra Pachauri, presidente do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC), seria difícil estabilizar em 2º C anuais o aquecimento.

Entenda mais sobre as consequências das mudanças climáticas para a Europa: http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL5880-5603,00.html
Emissão de gases poluentes se equilibra enquanto lixo industrial torna-se um grande problema

Nova Friburgo produz 43.000 toneladas de lixo por ano e tem um dos 5 aterros de lixo domiciliar licenciados no Estado do Rio de Janeiro. O metano, gás 20 vezes mais potente que o dióxido de carbono resultante da decomposição do lixo, é queimado no aterro. O que vai para a atmosfera é o CO2 que agride menos o meio ambiente da cidade. Friburgo tem 45% de sua área de Mata Atlântica em unidades de preservação a serem efetivadas, equilibrando o processo de absorção do gás.
Mundialmente conhecida como o maior pólo de moda íntima, um dos grandes problemas que a cidade precisa combater é o despejo irregular do lixo industrial, produzido principalmente pelas confecções de lingerie. Coordenador do Centro de Educação Ambiental (CEA), o geógrafo Fernando Cavalcante explica que os retalhos das confecções são resíduos industriais, e por isso devem ter uma finalidade correta, mais cuidadosa e aproveitável.
- É um absurdo a gente querer ser um pólo internacional de moda íntima e esconder nossos retalhos dentro dos esgotos, dos córregos e dos rios. Se Friburgo não estabelecer uma política para a destinação do lixo das confecções, nós vamos perder o mercado internacional. Ou a gente vai ser um produtor exemplar, não só do ponto de vista do design mas do ponto de ambiental, ou a gente vai começar a vender calcinha na Central do Brasil a um real, critica Cavalcante.

Hoje, 95% do município é coberto pela coleta seletiva. O lixo reciclável é separado dos outros e encaminhado para a cooperativa composta por 30 pessoas, que trabalham na distinção dos materiais. Em média, 4.000 toneladas de lixo são vendidas a R$ 0,50 o quilo, gerando dois milhões de reais que entram em Friburgo via coleta seletiva.

O destino desse material são empresas recicladoras como a Tetra Pak, onde caixas de leite se transformam em telhas que substituem as de amianto, prejudicial à saúde, além de palmilhas de sapato, vassouras, réguas e tantos outros produtos.O CEA pretende viabilizar até o final de abril o Programa de recolhimento de caixas de leite. A cada 150 quilos de caixa de leite o CEA trocará por uma telha, e toda a arrecadação será doada para os desabrigados das enchetes que ocorreram em janeiro, em Nova Friburgo.

Saiba mais sobre reciclagem e meio ambiente: http://www.compam.com.br/
PS.: tb não consegui dar espaço entre os parágrafos acima.

Um comentário:

REDAÇÃO JORNALÍSTICA IV disse...

Muito bom, mas poderia ter investido em sonoras sobre a poluição- tipo fala-povo. vamos pensar em como humanizar a reportagem que tem muitos dados fortes.