quinta-feira, 21 de junho de 2007

EMPRESA DE NOVA FRIBURGO SE PREPARA PARA EXPORTAÇÃO

Por Gerson Santiago
Confecção da cidade investe no setor que mais cresce no país
A Kalangolango, empresa no ramo de confecção de Nova Friburgo se prepara para entrar no ramo de exportação. Há cinco anos de volta ao mercado que atende inúmeros sacoleiros da região, aumentou o seu número de máquinas, equipamentos e funcionários, contratou estilista. Além de trazer o gerente Peter Doner, de naturalidade alemã, com larga experiência no ramo de controle de qualidade e visão empresarial internacional, a confecção tem grande conhecimento no ramo.

Ranieri Castro, 35 anos, proprietário da Kalangolango está no ramo há mais de 15 anos. Depois de sofrer uma falência por inadimplência, volta ao mercado com maior experiência e objetivos definidos a curto, médio e longo prazo. Tendo como próximo passo a exportação, Ranieri procurou investir no quadro funcional e profissional qualificados, já que o desafio é grande.

“A gente aprende todo o dia, o fato de eu ter me dado mal no primeiro momento serviu-me de experiência e encorajamento. Como lição, eu aprendi que o profissional desse ramo tem que se preparar, pois as exigências e a concorrências são grandes. Hoje, eu curso administração de empresas na Universidade Cândido Mendes, e procuro me cercar de profissionais cheios de ambição e responsabilidade”, afirma Ranieri que aposta no sucesso da empresa.

A Kalangolango dispõe hoje de mais de vinte itens no ramo de confecção para atender a demanda de sacoleiros na região.

“Nós temos a linha de moda íntima, além de bermudas de tactel e microfibra, calças leg de visco lycra feminino, blusas e batas, camisas emborrachadas masculina e femininas e, camisetas regatas. São mais de quatro itens lançados semanalmente”, explica Guto, encarregado de vendas e um dos sócios de Ranieri.

A empresa tem uma boa linha de crédito na praça e recebe um caminhão de tecidos da fábrica Iquinha, de Petrópolis, por semana. O índice de inadimplência é considerado pequeno diante da realidade do mercado atual, não chegando a 10% do seu total de vendas, que ultrapassa a casa dos 300 mil reais mensais.

Com preços considerados bons pela classe sacoleira, a qual tem a característica de “pechinchar”, a Kalangolango vai se firmando no mercado cada vez mais competitivo. Destaca-se também pelo prazo concedido aos seus clientes, além de acompanhá-los e orientá-los na venda de seus produtos, como também, disponibiliza profissionais que desenvolvam peças apresentadas pelos clientes, caso esses modelos não constem em sua linha de modelagem.

“Com a gente é assim! O cliente é quem manda”, finaliza otimista Ranieri.

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