Partindo do ponto de vista de que o jornalismo não é uma ciência por sua falta de exatidão, alguns jornalistas e cientistas dizem haver uma grande contradição ao apresentarem uma ciência jornalística. Pois para os mesmos, o jornalismo é apenas um método de trabalhar e uma função social. Meditsch, diz em seu livro que - o jornalismo não é uma ciência, pois ele é incapaz de explicar a realidade que se propõe revelar.- Essas pessoas baseiam seus argumentos na medida em que vêem o jornalismo como uma ferramenta única e exclusivamente de transmissão de informações e não como um meio científico diferenciado, que trabalha mais especificamente com a investigação da realidade social e consequentemente com a formação de opiniões.
O DESAFIO DO JORLISMO CIENTÍFICO.
O outro lado da moeda
No entanto há estudiosos que afirmem com convicção que o jornalismo é sim uma ciência. Derval Gramacho, jornalista do Observatório da Imprensa afirma que - Comunicação é, hoje, reconhecidamente uma ciência.
Afirmação reforçada pelo depoimento do também jornalista José Marques Melo – É a ciência que estuda o processo de transmissão oportuna de informações da atualidade, através dos veículos de difusão coletiva – ao referir-se em seu livro sobre o jornalismo.
De fato, essa profissão se assemelha à ciência por que trabalha exatamente com os mesmos instrumentos de qualquer outra ciência, ou seja, em todo jornalismo bem feito, ocorre a observação e análise dos fatos, o experimento, a comparação e por fim a conclusão. Não é possível então, negar a viabilidade de uma Ciência Jornalística se a semelhança ambas é tão clara.
O QUE É JORNALISMO CIENTÍFICO?
Outras faces do jornalismo
Mas as múltiplas faces do jornalismo não se resumem apenas à ciência ou a falta dela, apresentam-se também alguns lados que não são tão aclamados como jornalismo em seu sentido literal, mas que são adorados pelo público e pelos próprios estudiosos da área.
Como por exemplo, o lado cultural, avaliado por Steve Proctor, do The Baltimore Suns, como um bom investimento - Deve-se investir muito mais energia na escrita sobre arte, sobre toda a paisagem cultural.
O lado histórico, ao acompanhar cada fato no mundo, cada acontecimento e arquivá-lo para a eternidade. Como explica o advogado Ramon Rodrigues, “A grande vantagem do jornalismo está na chance de escrever a história, tudo o que ele presencia e publica fará parte dos livros de história no futuro.” Apresenta ainda demais outras faces perdidas nas palavras e contextos dos jornais, ou seja, tantas faces que se pode concluir que jornalismo é tudo e tudo é jornalismo.
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