Por Vitor Siqueira.
Todos os dias milhares de brasileiros e brasileiras enfrentam uma luta diária que não é nada fácil. O câncer é considerado por muitos como o mal do século. Foi pensando nisso que o governo federal criou a Semana Nacional de Luta Contra o Câncer que tem como objetivo orientar a população sobre os cuidados que cada um deve ter com a doença.
Um tipo de câncer que mais mata no Brasil e no mundo é o de mama. Ele é mais violento que o de colo uterino. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer – o INCA – 27 mulheres morrem diariamente vítimas da doença só no nosso país. Desde 1980, ela é a principal causa de morte feminina por aqui.
Cada vez mais médicos e biomédicos se dedicam às pesquisas científicas para tentar descobrir a cura da doença, mas poucas são as novidades encontradas. O INCA é referência para quem enfrenta a doença e pensa num hospital desenvolvido e especializado. São médicos e profissionais da área de saúde especialistas e habilitados para exercer a função com qualidade.
Em Nova Friburgo não existe o tratamento para a doença e as pessoas têm que se deslocar até a cidade do Rio de Janeiro para se tratarem. Enfrentar duas horas de estrada e passar por diversos especialistas não tem sido agradável para quem tem câncer.
O secretário de saúde do município, Egídio Rocha , diz que a cidade não tem recursos e espaço adequado para o tratamento da doença e que várias vezes já recorreu a estâncias superiores.
- Já tentamos diversas vezes parcerias com o governo estadual para solucionar o problema, mas não obtivemos sucesso. Sei qual é a gravidade da situação destas pessoas, mas não posso agir sem recursos e sozinho – afirma o secretário.
Criada há 8 anos, a Associação da Mulher Mastectomizada – AMMA – tem realizado diferentes trabalhos a essas mulheres que enfrentam ou já enfrentaram o câncer de mama em Nova Friburgo. A ONG presta assistência social às vítimas da doença. São dezenas de voluntárias que dedicam grande parte do tempo a cuidar destas pessoas.
Todos os dias, Maria Helena dos Santos, vem até a instituição para gerenciar todo o trabalho desenvolvido aqui. A presidente da ONG também passou por um câncer de mama e desde que conheceu a AMMA já vem realizando vários trabalhos ligados prevenção da doença.
- Nessa semana vamos à casa das pessoas que estão passando pela doença e damos orientações de como fazer o auto-exame, se prevenir sempre e procurar regularmente um médico para realizar a mamografia – ressalta Maria Helena.
Na ONG são oferecidos sutiãs com próteses de silicone para quem teve que fazer a cirurgia de retirada da mama. Orientação psicológica e perucas também são ofertadas a essas mulheres.
Uma das lutas da instituição é tentar trazer o tratamento para Nova Friburgo. O desgaste físico e emocional de quem se trata na capital é muito forte. Há um tempo atrás o Hospital das Clínicas de Teresópolis também atendia moradores daqui. Hoje a realidade mudou e só o INCA oferece o tratamento.
O INCA lida com uma das grandes dificuldades do Sistema Único de Saúde. A falta de verbas e vagas em sua unidade faz com que muitas pessoas tenham que enfrentar a fila de espera para conseguir o tratamento.
Dona Eloísa Lopes descobriu recentemente que está com câncer de mama. Depois de ter ficado 13 dias internada no Hospital Raul Sertã, a aposentada recebeu alta e foi recomendada a procurar o INCA, mas ela se deparou com um grave problema.
- Eu já fui lá duas vezes e não tem vaga. Não sei o que vou fazer. A ajuda da AMMA é que está me dando forças para superar isso tudo que tenho passado – afirma Eloísa.
Pelo visto, realizar semanas de luta contra a doença e orientar de como se prevenir da doença não tem sido a maneira mais eficaz de sanar os problemas que o câncer traz para as pessoas.
Um tipo de câncer que mais mata no Brasil e no mundo é o de mama. Ele é mais violento que o de colo uterino. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer – o INCA – 27 mulheres morrem diariamente vítimas da doença só no nosso país. Desde 1980, ela é a principal causa de morte feminina por aqui.
Cada vez mais médicos e biomédicos se dedicam às pesquisas científicas para tentar descobrir a cura da doença, mas poucas são as novidades encontradas. O INCA é referência para quem enfrenta a doença e pensa num hospital desenvolvido e especializado. São médicos e profissionais da área de saúde especialistas e habilitados para exercer a função com qualidade.
Em Nova Friburgo não existe o tratamento para a doença e as pessoas têm que se deslocar até a cidade do Rio de Janeiro para se tratarem. Enfrentar duas horas de estrada e passar por diversos especialistas não tem sido agradável para quem tem câncer.
O secretário de saúde do município, Egídio Rocha , diz que a cidade não tem recursos e espaço adequado para o tratamento da doença e que várias vezes já recorreu a estâncias superiores.
- Já tentamos diversas vezes parcerias com o governo estadual para solucionar o problema, mas não obtivemos sucesso. Sei qual é a gravidade da situação destas pessoas, mas não posso agir sem recursos e sozinho – afirma o secretário.
Criada há 8 anos, a Associação da Mulher Mastectomizada – AMMA – tem realizado diferentes trabalhos a essas mulheres que enfrentam ou já enfrentaram o câncer de mama em Nova Friburgo. A ONG presta assistência social às vítimas da doença. São dezenas de voluntárias que dedicam grande parte do tempo a cuidar destas pessoas.
Todos os dias, Maria Helena dos Santos, vem até a instituição para gerenciar todo o trabalho desenvolvido aqui. A presidente da ONG também passou por um câncer de mama e desde que conheceu a AMMA já vem realizando vários trabalhos ligados prevenção da doença.
- Nessa semana vamos à casa das pessoas que estão passando pela doença e damos orientações de como fazer o auto-exame, se prevenir sempre e procurar regularmente um médico para realizar a mamografia – ressalta Maria Helena.
Na ONG são oferecidos sutiãs com próteses de silicone para quem teve que fazer a cirurgia de retirada da mama. Orientação psicológica e perucas também são ofertadas a essas mulheres.
Uma das lutas da instituição é tentar trazer o tratamento para Nova Friburgo. O desgaste físico e emocional de quem se trata na capital é muito forte. Há um tempo atrás o Hospital das Clínicas de Teresópolis também atendia moradores daqui. Hoje a realidade mudou e só o INCA oferece o tratamento.
O INCA lida com uma das grandes dificuldades do Sistema Único de Saúde. A falta de verbas e vagas em sua unidade faz com que muitas pessoas tenham que enfrentar a fila de espera para conseguir o tratamento.
Dona Eloísa Lopes descobriu recentemente que está com câncer de mama. Depois de ter ficado 13 dias internada no Hospital Raul Sertã, a aposentada recebeu alta e foi recomendada a procurar o INCA, mas ela se deparou com um grave problema.
- Eu já fui lá duas vezes e não tem vaga. Não sei o que vou fazer. A ajuda da AMMA é que está me dando forças para superar isso tudo que tenho passado – afirma Eloísa.
Pelo visto, realizar semanas de luta contra a doença e orientar de como se prevenir da doença não tem sido a maneira mais eficaz de sanar os problemas que o câncer traz para as pessoas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário