quarta-feira, 11 de abril de 2007

PESQUISA SOBRE AQUECIMENTO GLOBAL MOSTRA UM BRASIL MAIS CONSCIENTE


*por Diana Rutledge

Uma pesquisa realizada pelo IBOPE revela que 91% dos brasileiros, de diferentes classes sociais, já ouviram falar no aquecimento global. Destes, 86% estão muito preocupados com o assunto. Os resultados surpreenderam, pois 86% deles acham que tanto os países ricos como os pobres tem culpa igualmente comparada.
Para enfrentar o aumento da temperatura do planeta, ambientalistas apontam diversas medidas para diminuir a quantidade de gases tóxicos presentes na atmosfera. Assim, em uma nova pesquisa, apenas 38% dos brasileiros entrevistados não estão dispostos a deixar seus carros em casa para aderir a uma campanha contra a poluição.
Ao todo foram ouvidas 1.400 pessoas em todo o Brasil, entre os dias 20 e 23 de março de 2007.

Mata Atlântica: Siga o caminho que resta


Guia de sites da história, estatísticas e projetos de proteção e preservação da mata litorânea do Brasil.

A Mata Atlântica era uma barreira florestal constituída em toda a extensão do litoral brasileiro, mas a sede de exploração dos colonos portugueses que aqui chegaram em 1500 fez com que a área de 1.000.000 Km², hoje fosse reduzida a 7% da mata original.
No início, a devastação tinha o cunho de abrir território para o centro do país e exploração dos recursos naturais – extração da madeira e corante da casca do pau-brasil – e mão de obra local juntamente com a mão de obra escrava.
Hoje, o desmatamento ocorre devido à especulação imobiliária, expansão da agricultura e caça e venda de animais silvestres.
Estes dados históricos e atuais sobre a Mata Atlântica fazem parte do acervo da Historiadora Rita de Cássia de Almeida da Universidade de São Paulo (USP) e podem ser visualizados na íntegra pelo http://educar.sc.usp.br/biologia/principal.html . Na página virtual a historiadora discorre ainda sobre biodiversidade, patrimônio cultural e natural, preservação da mata e do meio ambiente em geral.
Já o texto do jornalista Marcello Victótio Gazzaneo, do Jornal do Brasil, BRA-068: Mata Atlântica pede socorro, os dados sobre a floresta atlântica são mais estatísticos. Ele dá ênfase também à dificuldade da fiscalização, principalmente na área da Costa Verde pelo tipo de desmatamento que vem sendo feito, abrangendo até dois hectares. O jornalista em sua reportagem diz que na Região Serrana os problemas são decorrentes a expansão imobiliária. Esta expansão vem devastando a vegetação nativa nas áreas de preservação permanente. Os empresários buscam seus lucros construindo pousadas e hotéis na mata atlântica protegida por lei na região serrana.
Para se preservar o meio ambiente ou qualquer coisa que tenha valor para um grupo de pessoas, nada mais sensato que unir forças com a finalidade de fazer um movimento em prol do objetivo comum. A Fundação SOS Mata Atlântica é a personificação da preservação da mata litorânea do nosso país. Ela é uma organização não - governamental e foi criada em 1986 com o objetivo de defender os remanescentes da Mata Atlântica, conservar o patrimônio natural, cultural e histórico dessas regiões, buscando o desenvolvimento sustentável. Foi a fundação que implantou o Atlas da Mata Atlântica que de cinco em cinco anos atualiza os dados do desmatamento.
No site http://www.sosmataatlantica.org.br/ podemos ter maior contato com os projetos, linha do tempo da fundação, fotografias do desmatamento e como se tornar membro da organização.
Na região serrana a preservação também está presente. Na cidade de Nova Friburgo a Fundação Natureza atua em trabalhos de proteção a Mata Atlântica, reciclagem e abolição do tráfico de animais no município e nos distritos. A fundação existe há 17 anos e foi idealizada por Michel Colbert, ela tem parcerias com o governo e com instituições não - governamentais, além de empresas da cidade.
No site da Fundação Natureza, poderemos encontrar a história, os parceiros, as campanhas em vigor e antigas campanhas, fotografias da Mata Atlântica local, os objetivos, notícias e projetos desenvolvidos e em desenvolvimento.
Se você tem alguma consciência ecológica e presa por um mundo verde e arborizado, consulte estes sites e tente fazer a sua parte. Afinal siga o caminho que resta e tente aumentar este caminho.
por Fernanda Moreno De Oliveira Franco

Cachaça friburguense vira produto de exportação

Maior fabricante de bebidas do mundo internacionaliza cachaça de Nova Friburgo
Todo mundo já sabe que a cachaça é uma das bebidas preferidas do povo brasileiro e muito apreciada por nosso presidente Lula. Mas o que pouca gente sabe é que a famosa “branquinha” se tornou um produto de exportação.


Visando a divulgação da bebida no exterior, o Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, presenteou o presidente norte-americano George W. Bush com um exemplar da aguardente Nega-Fulô, fabricada na Fazenda Soledade, em Nova Friburgo.


Com um design formulado há mais de 20 anos pelo conhecido escultor friburguense Nêgo, a cachaça foi reformulada e internacionalizada pela maior fabricante de bebidas do mundo, a Diageo. Segundo Randy Millian, presidente da empresa para a América Latina, o mundo já está preparado para a cachaça.



- Até um ano atrás, não era nosso enfoque. Agora é. Vender o Brasil lá fora é bom, afirma Millian.


Em maio do ano passado, executivos da Diageo, entregaram ao ministro Furlan um estudo sobre o desenvolvimento da tequila José Cuervo no México para servir de inspiração à cachaça no Brasil. A companhia foi responsável por tornar o produto conhecido além das fronteiras mexicanas.


Saiba mais sobre cachaça:

http://www.cachaca.com/frmcachaca.html

Aprecie com Moderação!

Por Lauro Horato

Governo implanta projetos de uso consciente da água




No dia 8 de janeiro de 1997, a Agência Nacional de Águas (ANA) implantou a chamada Lei das Águas, uma lei que pretende descentralizar o uso da água por bacias hidrográficas e gerar recursos financeiros que serão utilizados na própria bacia. Para isso, foram criados mais de cem comitês que serviriam de gerenciadores, espalhados por todo o Brasil. Cada um deles deveria ter instrumentos para a concessão de outorgas e cobrança pelo uso de recursos hídricos e seria responsável por uma bacia hidrográfica.



O problema é que, dez anos depois da implantação da lei, isso só é uma realidade em dois deles, ambos na Região Sudeste. Segundo o diretor da ANA, Bruno Pagnocchesci, existem muitas dificuldades na implantação de idéias e o sistema precisa ser fortalecido. Apesar disso, um estudo coordenado por ele sobre esta primeira década da Lei das Águas afirma que já é possível notar melhoria na qualidade da água, pelo menos na Região Sudeste. Resultado da fiscalização e regulamentação do uso.



No entanto, em outras regiões como o Semiárido nordestino, a falta de gestão de recursos hídricos vem causando a diminuição do volume de água dos rios e, na Amazônia, apesar da abundância de água, o estudo identificou problemas na qualidade dos rios que cortam centros urbanos. Para tentar resolver essas questões e evitar a falta de água de qualidade nos próximos anos, a Agência recomenda a priorização do saneamento básico e a conscientização das populações quanto ao desperdício de água. Pelo menos esta última parte já foi colocada em prática, com a criação do Projeto Caminho das Águas.



O projeto, lançado em Brasília no dia 13 de março, é uma parceria entre a ANA e a Fundação Roberto Marinho para conscientizar os alunos do ensino fundamental sobre a importância da gestão de recursos hídricos, o que poderia diminuir o problema de escassez de água que o planeta vem enfrentado. Baseado em um método simples, a iniciativa visa atingir estudantes dos oito estados banhados por estas bacias, desde São Paulo até Pernambuco, passando por outros como Rio de Janeiro e Minas Gerais e transmitir a eles os subsídios básicos para a gestão de recursos hídricos.



O material didático informativo sobre as bacias do rio Paraíba do Sul, do rio São Francisco, do rio Doce e do rio Piracicaba será distribuído entre as escolas da rede pública. Além do kit oferecido pelo Caminho das Águas, o aluno terá ainda à sua disposição o site, onde poderá acessar a biblioteca, jogos virtuais e notícias sobre o assunto. Os professores dessas escolas receberão capacitação sobre os temas do projeto, que incluem despoluição dos rios usos múltiplos e governança da água, desenvolvimento sustentável e gestão ambiental dos ecossistemas aquáticos brasileiros.



Por Nicole Künzel



Leia mais sobre a Lei das Águas no site:




Aquecimento Global Parte II

Aquecimento Global Parte II

Segundo relatório do IPCC traça dados das conseqüências já visíveis no planeta


A segunda parte do relatório sobre o aquecimento global concluído no último sábado dia 06 em Bruxelas, na Bélgica, traz dados assustadores para as populações mais pobres e em vulnerabilidade na terra. De acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), órgão da ONU as conseqüências do aumento da temperatura na terra, já atingem de maneira significativa e visível as águas, geleiras, plantas e animais, podendo colocar em risco a vida de bilhões de pessoas, principalmente nos países em desenvolvimento.


O co-presidente do grupo de trabalho 2 do IPCC, britânico Martim Parry apresentou os resultados da pesquisa desenvolvida por seu grupo e responsável pela seção, Impactos, Adaptação e Vulnerabilidades.

_ Não estamos mais brincando com modelos de computador. Trata-se de informação empírica. Ressaltou Parry.


O presidente do IPCC o indiano Rajendra Pachauri declarou, que são justamente as pessoas menos capazes de se adaptar as condições climáticas que sofreram mais.


Um dos sinais globais mais caros é o aumento da umidade nas regiões tropicais que já são muito úmidas, enquanto os trópicos e subtrópicos que sofrem com a aridez devem se tornar ainda mais secos, uma má notícia para o Nordeste brasileiro ou para muitas regiões da África. O Ártico, a África ao sul do Saara, as áreas montanhosas, as pequenas ilhas e os grandes deltas de rios na Ásia, segundo o grupo são as regiões mais nocivas aos efeitos das mudanças climáticas. Na África, o problema principal será a falta d'água, em outros, como os deltas, o excesso dela, em especial a variante salgada, com o aumento progressivo do nível do mar, que inundaria essas áreas. Mais calor pode significar menos produção de comida, em todos os lugares do globo.


Esta nova avaliação a ser apresentada pelo IPCC, é o resultado de um trabalho conjunto de centenas de cientistas do mundo, aprovado por todos delegados de todos os países da ONU. Esses dados são um alerta para as autoridades regionais e ambientalistas já que Nova Friburgo e região possuem um clima tropical de atitude.


Clique em http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia e leia mais sobre este segundo relatório e fique por dentro do fenômeno do aquecimento global e suas conseqüências.

Por Gustavo Fernandes

Previsão x Profecia

Previsão x Profecia

O aquecimento global na opinião dos céticos e religiosos


Um relatório elaborado por Cientistas do Painel Intergovenamental de Mudanças Climáticas (IPCC), sobre as conseqüências do aquecimento global divulgado em Janeiro deste ano deixou em alerta a população mundial, ambientalistas e Chefes de Estado. Mas qual a opinião dos céticos e religiosos sobre o aquecimento Global?


As opiniões são distintas, mas todas elas apontam o modelo econômico, o estilo de vida da população e a ação do homem como as principais causas do efeito estufa, o aumento constante da temperatura na terra.


O Professor de História Marcelo Vieira defende a ciência, para ele o fenômeno do aquecimento global é fruto a evolução natural dos ciclos geológicos.

_ A glaciação dura cerca de 15.000 anos, este é um dos processos naturais. O Agravamento da situação se dá com a passagem de um ciclo para o outro e a emissão abusiva de gases poluentes na camada de ozônio, acelerando o aquecimento da terra.


A opinião do Sociólogo e Professor Sandro Gripp, também se baseia na questão científica. Sandro afirma que a ciência além de apontar os problemas e soluções, é palpável, lógica e racional, já a profecia só prevê os problemas futuros.

O Pastor e Engenheiro Químico Benilton Cesar, faz a defesa da profecia de origem divina, bíblica, não as extra-bíblicas, como de Nostradamos e testemunhas de Jeová.

_ Existe uma profecia da cidade de Babilônia no livro de Jeremias 51:8, que jamais ela seria reconstruída, como de fato não foi. Segundo a arqueologia o local hoje é um pântano. Declarou Benilton


Quanto ao Aquecimento Global, segundo o Pastor a Bíblia escrita há mais de 2000 anos prevê poluição no mar, rios e fontes de água. As previsões futuras feitas pelas profecias bíblicas e suas indicações são: Poluição Apocalipse 16:3, aumento da temperatura 16:8, doenças e tumores 16:11, falta de água 16:12, terremotos e maremotos 16: 19 e 20.


O importante é a mudança aos poucos de parte de nossos hábitos, a fim de diminuir o agravamento do aumento da temperatura, do fim das florestas e escassez de água.
Dê a sua opinião profecia ou provisão, acesse www.aquecimentoglobal.com.br.


Por Gustavo Fernandes

terça-feira, 10 de abril de 2007

Floricultores de Nova Friburgo reclamam da má conservação das estradas.

Situada na zona rural de Nova Friburgo, Vargem Alta é admirada pelas inúmeras plantações de flores que alegram suas estradas. Quem visita o lugarejo fica impressionado com tamanha beleza e variedades de flores: são rosas, palmas, copos- de - leite; cada flor com um perfume e beleza incomparável; porém fica decepcionado com as péssimas condiçòes das estradas.


De acordo com o floricultor Abel de Freitas, a boa conservacão das estradas é uma condição fundamental para a garantia do transporte da produção.

- Em um mercado que está se tornando super competitivo como o das flores, por exemplo, a qualidade das estradas é muito importante para evitar prejuízos aos produtores, relata o Sr. Abel que trabalha no ramo há mais de trinta anos. Ele conta que tem que viajar no mínimo três vezes por semana de Vargem Alta até o Rio de Janeiro.

Os produtores reclamam que quando chove as dificuldades aumentam, a lama se espalha por toda a estrada dificultando a passagem de carros e caminhões. Eles lutam para que as estradas sejam asfaltadas para garantir melhores condições de trabalho.

Segundo os floricultores a solicitação do asfaltamento da estrada, que liga Nova Friburgo a Vargem Alta, foi feita em fevereiro de 2002, porém até hoje somente uma parte da estrada foi asfaltada.

Por Suzana Barrozo.

Reciclar para decorar!


Fazer a decoração da cidade para eventos como o Carnaval e o Natal, pode custar bem menos do que se imagina.
Em Nova Friburgo, a idéia de confeccionar enfeites com material reciclado começou em 2003 e se mantém até hoje. A partir dessa idéia foi criado o projeto " Reciclando com Arte", que é fruto de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Prefeitura Municipal de Nova Friburgo, Sebrae - RJ e a Fundação Natureza.

O projeto oferece oficinas de acessórios com retalhos, garrafas PET e caixas de leite.
De acordo com o coordenador das oficinas , Clécio Turler, todo o material reciclado para a confecção dos acessórios é doado pela a população.

Além de enfeitar a cidade com as peças, os participantes das oficinas ainda tiveram uma renda extra com a venda dos produtos em exposições locais. As alunas dizem que o trabalho é muito interessante.

- Eu adoro as oficinas, já aprendi a fazer muita coisa bonita . Para mim que estou na terceira idade elas são muito importantes. Fico feliz quando vejo o trabalho pronto, afirma a aluna Yehonala Pinheiro de 65 anos.

Para quem se interessou, o Sebrae de Nova Friburgo fica aberto diariamente das 9 h às 18 h para maiores informações.

Por Suzana Barrozo.

Mar corre risco de vida

O mar de Aral fica na Ásia Central, na fronteira do Cazaquistão e Uzbequistão. Ele foi superexplorado durante décadas pela antiga União Soviética e hoje já perdeu 80% do volume de água, dois terços do volume original.

Os rios que o alimentavam foram desviados, suas águas usadas excessivamente em irrigação e o que sobrou recebeu cargas pesadas de poluentes. E ainda a água que sobrou se tornou salobra, recebendo também despejos industriais e pesticidas.

Segundo a ONU, nenhum desastre ambiental é tão grande quanto o do Aral. A falta de planejamento na transposição fez com que o deserto que cercava o Aral avançasse e alterasse o clima local. Tempestades de areia levaram ao desaparecimento de várias espécies.

Como conseqüência da devastação humana, hoje resta cerca de 30% do Aral, mar que muitos ambientalistas consideram condenado. As previsões são de que, se nada for feito, ele desaparecerá até 2015. Abaixo o quadro informativo mostrando como o mar era em 1957 e em 2000.

O governo do Cazaquistão não pensa assim e conseguiu um empréstimo de US$ 126 milhões junto ao Banco mundial para um projeto que tenta salvar o mar Aral e, com ele, o abastecimento de água de um dos países mais áridos do mundo.


Por Naiana Feijó

Links relacionados:

http://www.planetaorganico.com.br/aguamal.htm

http://infoalternativa.org/ecologia/ecologia034.htm

Teresópolis ainda sofre com as chuvas do começo do ano


Danos na cidade chegam a 50 milhões de reais

Os problemas deixados pela chuva do começo do ano ainda preocupam os agricultores de Teresópolis. Muitos deles chegaram a perder toda a produção. Um exemplo é o produtor de tomates Carlos Maurício, que teve prejuízo de 100%.

" Para tentar reaver uma parcela do dinheiro que perdi tive que plantar alface, além desta produção ser menos custosa o ciclo é mais rápido", afirmou o produtor.

Muitos produtores recorreram a produção de alface, que demora menos tempo para ser cultivada, fazendo com que o preço da hortaliça caísse bruscamente. Esta crise provocou uma série de consequências na região, onde a agricultura é o setor que mais emprega.

"Os produtores ainda estão com problemas para abastacer o mercado com leguminosas como o tomate, jiló e pimentão, que têm um ciclo de produção de longo prazo", diz Maurício Reis, Engenheiro Agrônomo da Emater.

De acordo com o Ibge, existem em Teresópolis 2.954 propriedades rurais e 22.888 pessoas envolvidas com atividade rural, ou seja 15% da população. A cidade é a maior produtora do Estado de verduras, legumes e polkan.

Com a colheita de 80 mil toneladas de legumes e verduras por ano, Teresópolis, junto com Nova Friburgo e Sumidouro, faz parte do segundo maior pólo produtor de hortigranjeiros da América Latina.

Sandro Dias, secretário municipal de agricultura afirma que o prejuízo contabilizado na região rural da cidade é grande.

"Entre os danos das casas destruídas, pontes e estradas na região rural da cidade a soma total do prejuízo é de cinquenta milhões de reais", diz o secretário.

De acordo com a Prefeitura de Teresópolis o Governo Federal liberou uma verba de 23 milhões de reais para a ajuda na recuperação da cidade, mas a liberação do dinheiro depende de um projeto que deverá ser concluído ainda neste semestre.


Sites Relacionados:

http://jornalnacional.globo.com/Jornalismo/JN/0,,AA1412904-3586-616042,00.html

http://www.revistafator.com.br/ver_noticia.php?not=1754

Projeto amplia Parque Nacional de Teresópolis

Projeto de ampliação do PARNASO pretende aumentar em 76% o parque

A equipe técnica do Parque Nacional Serra dos Órgãos - PARNASO, junto à Cooperativa Estruturar Meio Ambiente e ao Instituto Terra Nova desenvolveram um estudo para a ampliação do parque. Os estudos indicaram 8.064 hectares com potencial para incorporação ao parque, o que representa um aumento de 76% na área.

A Serra dos Órgãos é considerada uma área de extrema importância biológica e prioritária para conservação da biodiversidade. Atualmente, ocupa a posição central no mosaico da Mata Atlântica Central Fluminense e no corredor de biodiversidade da Serra do Mar.

Apesar da importância para a conservação da biodiversidade, o parque protege uma área muito pequena. Seus 10.600 hectares são insuficientes para proteger populações viáveis de algumas espécies de animais, principalmente grandes mamíferos. A Onça-Pintada (panthera onca) e a Anta (tapirus terrestris), por exemplo, estão presumivelmente extintas na área do parque. Outras como o Queixada (tayassu peccari) não são avistados há bastante tempo.

O Muriqui-do-Sul ou Mono-Carvoeiro (brachyteles arachnoides), o maior primata das Américas e listado entre os 25 primatas mais ameaçados do mundo, ainda tem no parque uma das únicas populações conhecidas no estado do Rio de Janeiro.

A ampliação do PARNASO consolidará a proteção integral da natureza no maior remanescente florestal do estado do Rio de Janeiro, além de garantir a preservação de alguns dos principais atrativos turísticos da região. A ação é fundamental para garantir a sustentabilidade de uma das principais atividades econômicas da região.

Por Leonardo Gomes

Links Relacionados

http://www.teresopolison.com/noticias/cascata_do_imbui.htm

http://www.teresopolison.com/diversao/?diversao=pq_nacional

http://www.programamuriqui.org.br

domingo, 8 de abril de 2007

Feriado tranquilo nos aeroportos do Brasil


Depois de crise aérea, a paz reina para quem precisa voar

Ao contrário do que muitos imaginavam, o feriado prolongado de Páscoa têm sido calmo nos principais aeroportos brasileiros. O boletim da Infraero divulgado ontem, diz que o número de cancelamentos de vôos é considerado normal para os feriados.

No Aeroporto Antônio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, apenas dois dos 140 vôos programados para ontem, tiveram atraso superior a uma hora e não houve registro de cancelamentos. Todo este caos começou no fim de semana passado, com uma rebelião dos controladores de vôo, que paralisou o Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), que fica em Brasília. Esses e outros três centros no país são responsáveis por vigiar a circulação aérea e orientar as aeronaves. Milhares de pessoas ficaram sem viajar, já que 49 aeroportos tiveram que ser fechados. Os controladores alegaram que os equipamento usados estavam velhos e que as condições em que trabalham não eram boas.

Porém, para algumas pessoas, esta tranqüilidade, logo após a crise aérea no país já era esperada: “Estava confiante que tudo voltaria ao normal. Depois de um pedido oficial de desculpas pelo motim do dia 30 de Março pelos controladores de vôos militares feito na quinta-feira, acreditei que a situação seria mudada.”, diz o engenheiro mecânico Lucas Borges, que volta para sua cidade, Vitória, no domingo e de avião. Mas ainda há aqueles que preferem não arriscar: “No domingo de Páscoa estarei indo para São Paulo de ônibus mesmo, pelo menos assim eu tenho certeza que na segunda-feira de manhã vou estar na reunião que preciso ir. E sem atrasos.”, diz o empresário Julio Alvim.

Enquanto a crise, aparentemente mais estabilizada e não está deixando os passageiros na mão, resta aproveitar o feriado prolongado sem estresses e rezar, para que estas crises que já estão sendo comuns no país não voltem a prejudicar a vida de quem depende dos aviões para facilitar suas vidas.

Por Juliana Stutz

sábado, 7 de abril de 2007

ACUPUNTURA EM PLANTAS


Aos que Amam a NATUREZA.

Por: Aline Pereira

Apaixonada pela natureza, a agrônoma Alda de Oliveira, desenvolveu uma técnica de acupuntura em plantas.
Pensando nos benefícios que a acupuntura traz na vida das pessoas, Alda Oliveira desenvolveu um método para melhorar também a vida das plantas, ela se especializou nessa técnica visando o bem estar das plantas.

A acupuntura é uma técnica tradicional da China Antiga para o alívio das dores do corpo e a cura de doenças. Consiste na inserção de agulha em pontos localizados no corpo da pessoa.


Em plantas menores, são usados alfinetes e o tempo recomendado para tratamento é de 3 meses, já em árvores são utilizados pregos, para que elas fiquem fortes e possam dar frutos o ano inteiro.
Alda afirma: "a acupuntura em plantas faz com que as flores cresçam e se desenvolvam mais e as árvores dêem mais frutos. Em plantas menores ela é feita com alfinetes e em árvores é usado pregos".

Alda pesquisou e descobriu em registros históricos que os escravos colocavam pregos nas árvores para que elas pudessem dar frutos durante todo o ano, atualmente essa técnica é utilizada em jabuticabeiras para que elas possam florescer.
O trabalho de Alda é feito na Fazenda Terra Grande, na localidade do Cardinot, zona rural de Nova Friburgo. Um lugar onde o respeito a natureza é levado a sério. Lá é proibido fazer queimadas, desmatar e usar agrotóxicos.
É... Mais quem quiser saber mais sobre esse incrível trabalho, de amor à natureza, terá que esperar até o próximo mês, em que será lançado um site onde Alda irá explicar todo seu trabalho; em outubro também será lançado um livro: "Agronomia de Pé No Chão' escrito por Alda, onde ela conta toda sua história e seu amor pela natureza.
E se você quiser pode enviar e-mail para: aline.jornalismo@yahoo.com.br e pedir mais informações.

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Resto que sustenta, poluição que resta

Uma grande parte da comunidade de Olaria vive à custa
dos restos de outras pessoas em meio ao lixo
A feira de Olaria, em Nova Friburgo, quando chega ao final assusta. Quem vê as cenas garante, elas são inesquecíveis! As barracas vão perdendo as estruturas, os produtos bons são recolhidos e guardados e os que não mais prestam para venda são doados para os pedintes. Quando a feira começa demonstra tanta fartura e colorido, mas ao final o que resta é um grande vazio nas ruas, ou melhor, apenas sobras. O lixo vai aparecendo em meio às moscas. Os caminhões ficam próximos para serem recarregados com os caixotes agora vazios. E os restos estragados, podres e sem serventia são catados do chão por pessoas que mais precisam, pobres.
Varredores de rua aguardando o caminhão de lixo para recolher os restos da feira

Muita sujeira é deixada para trás e a tristeza toma conta do cenário. A poluição visual é chocante e cruel. Mas as sobras da feira de Olaria tem sido a garantia de sobrevivência de muitas famílias carentes. Todos os domingos elas pedem auxílio aos feirantes e comerciantes que ali trabalham. Muitas pessoas só têm aquele alimentopara comer, que outras jogariam fora.
Ao contrario do que pensamos as crianças brincam umas com as outras, fazem novas amizades e ajudam aqueles que mais precisam da maneira que conseguem. "A gente tenta levar pra casa tudo que puder. Os feirante ajuda nós, mas tem muitos que finge não ver a gente. Eu gosto de vim pra cá, porque a gente come muita coisa aqui", diz a A.S. de 13 anos.
As crianças e as mercadorias que ganharam dos feirantes
Quem passa pela feira, seja para comprar, vender, pesquisar preços, olhar a qualidade dos alimentos, tem a possibilidade de ver bem de perto a realidade da vida de muita gente. Outros preferem ignorar. O ganha pão dos feirantes também depende da venda das mercadorias e a luta para isso é grande. Segundo o vendedor João Moraes, 45 anos, a indiferença tem sido o pior castigo. "A gente acorda de madrugada para trabalhar e só vai embora por volta de uma hora da tarde e, sem almoço. Mas você acha que alguém liga? Que nada...", afirma o vendedor que também é morador do bairro.

Uma senhora que sempre vai a feira para recolher as sobras

O abandono, cães revirando o lixo, varredores fazendo o trabalho e o mau cheiro. As janelas fechadas demonstram a insensibilidade em relação aos que ainda continuam no local em busca por ajuda. As lágrimas de Dona Maria (que não quis revelar o nome todo) rolam no rosto, que volta para casa, muitas vezes, com as mãos vazias. "É difícil ter que vim aqui pra buscar comida, porque a saúde não tá boa", desabafa a aposentada. Ela frequenta a feira todos os domingos e diz que o sustento de cada dia vem das sobras. "Eu venho aqui por que não tenho condições de comprar as coisas, não tenho como trabalhar. O jeito é vir aqui na feira", diz com tristeza a senhora.

Não só em Olaria, mas em outros bairros da cidade a situação não é diferente. Infelizmente!

Leia mais sobre poluição urbana no site: http://www.fozdoiguacu.pr.gov.br/noticias/link62.htm


Visite o link abaixo: http://www.confea.org.br/revista/materias/edicao_20/materia_02/materia.asp

LUANNE MAGALHÃES.

quinta-feira, 5 de abril de 2007

FICÇÃO X REALIDADE






Uma Verdade Inconveniente

Cheio de efeitos gráficos e dados, o ex-vice-presidente americano Al Gore conduz uma detalhada explanação sobre os perigos do aquecimento global, decorrente da emissão de gases tóxicos na atmosfera, e suas conseqüências sobre a vida na Terra. Assim é o documentário de longa-metragem Uma Verdade Inconveniente que ganhou o Oscar em 2007 de melhor documentário.

Al Gore apresenta de maneira didática e atraente informações de pesquisas acumuladas durante 40 anos.

“Albert Arnold Gore Jr., nascido a 31 de Março de 1948 em Washington, é um político americano que foi vice-presidente da Administração Clinton entre 1993 e 2001. Pertence ao Partido Democrata. Em 2000 concorreu à presidência dos EUA tendo perdido, em uma eleição marcada por contagem polêmica dos votos, para George W Bush.” Fonte: http://www.wikipedia.com.br/

O documentário deixa bem claro as causas do aquecimento global e suas conseqüências.

Outros filmes hollywoodianos já abordaram esse tema, como se previssem o que estava por vir, no filme O dia depois da manhã se consegue ver as conseqüências do aquecimento global, a ficção se torna realidade, e a realidade esta longe de ser um campião de bilheteria em qualquer cinema do planeta.


POR FABIO TELES

O FUTURO DO PLANETA ATRAVÉS DA ARTE DIGITAL

Artistas plásticos trocam a tela e pinceis por uma tela do computador construindo painéis, através da arte digital.

A arte digital tem o objetivo de dar vida virtual às coisas e mostrar que a arte não é feita só a mão, mas também através do computador.

O trabalho, abstrato, mistura cores, formas geométricas e brinca com a noção de profundidade, influenciando a visão do observador.Essa mesma arte está sendo usada para revelar o futuro do planeta e registrar o meio ambiente em sua plenitude.

A poluição do planeta está transformando o clima. O aquecimento global virou tema e preocupação em toda parte do mundo. No site http://www.olhares/.com se consegue olhar para o futuro através da arte digital, e ter uma pequena visão do futuro do planeta.

Na cidade de Teresópolis, alguns artistas estão entrando na era digital, trabalhos que antes eram feitos em telas, agora são feitos em um programa de software especial para se desenhar e criar imagens no computador e essas imagens quando prontas podem ser imprensas em diferentes dimensões e superfícies.

Os artista revelam que antes uma obra demorava alguns dias e até meses para ficar pronta, o processo de criação era demorado, a combinação das tintas para se obter a cor ideal levava algum tempo, cada detalhe era preciso ser bem pensado, pois ao errar poderia danificar a obra.



Hoje, se consegue fazer tudo isso em pouco tempo no computador, se errar pode corrigir, e você pode colocar a obra na internet, onde muitos poderão ver o trabalho e até arquiva-los se assim desejarem.


O avanço tecnológico fez com que a humanidade entrasse em um processo de evolução positivo, mas o homem não evoluiu junto com a natureza e as consequências dessa não evolução mutua veremos em um futuro próximo.

POR FABIO TELES

Friburgo pode ter 45% de Mata Atlântica sob proteção ambiental


Por Luana Toledo

Nova Friburgo tem grande parte de seu território coberto pela Mata Atlântica. Quatro unidades de conservação podem ser efetivadas ainda este ano: Rio Bonito, Três Picos, Caledônia e Macaé de Cima, a maior em extensão do Estado do Rio, com 3.500 espécies diferentes por hectare, incluindo o menor sapo do mundo (assista o vídeo).

O geógrafo Fernando Cavalcante lembra que para elaborar projetos e instalar tecnologias que auxiliem o trabalho de preservação, é preciso investimento financeiro, o que falta na maioria das cidades brasileiras. Para contornar esse problema, o Estado vai repassar 2% do ICMS para os municípios que tem área de preservação ou unidades de conservação efetivamente implantadas.

O geógrafo explica também que não dá para proteger se os moradores ao redor dessas localidades não estiverem conscientes da necessidade de preservação, e ajudarem os órgãos responsáveis como a FEEMA e o IBAMA na manutenção dessas áreas.

- A gente vai conversar, nivelar a informação para todo mundo saber o que é uma área de proteção ambiental. Depois a gente vai começar a colocar os limites. Embora tendo como atividade maior o plantio, existem criações dentro dessas unidades, como em Macaé de Cima de boi e na Calêdonia, de bode.

Para o agricultor José Andrade que mora perto da unidade de conservação Macaé de Cima, muito do sustento vem da mata, mas reconhece que é preciso controle. "Tem gente que desmata mesmo, até para plantar eucalipto. Eu só tiro da mata coisas para comer, ou planto por perto hortas pequenas", defende o agricultor.

- A crise ambiental é uma crise de oportunidades para o Brasil. O Brasil tem tudo que falta no planeta. Água, florestas, energia solar e eólica. Precisamos ter uma política para compatibilizar o interesse internacional e a pesquisa com a exploração e a preservação. Além disso, é preciso investir na conscientização das pessoas mostrando que é preciso direcionamento para que não faltem recursos no futuro, ou que tomem o que é nosso, lembra Fernando.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Amazônia: a guerra do amanhã

A possibilidade de uma tentativa de invasão na amazônia é um problema cada dia mais real na atualidade. Este tema vem sendo discutido em vários fôruns estratégicos inclusive dentro do governo. O deputado Aldo Rebelo escreveu um protesto oficial no qual ele cita a questão como "a guerra do amanhã ", entre os possíveis conflitos do século XXI.
Nos EUA, a amazônia já é apresentada como patrimônio da humanidade nos livros de história e geografia, não pertecendo mais ao Brasil, como pode ser observado na foto ao lado. Além disso os atuais candidatos a presidência do EUA tem defendido a idéia de internacionalização das reservas florestais em troca da dívida externa brasileira.
O ex-governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque, em debate realizado no EUA, quando questionado sobre o que pensava sobre a internacionalização da amazônia respondeu que como brasileiro seria contra, como humanista seria a favor, mas apenas se todo o mundo fosse internacionalizado.
De acordo com o pesquisador de assuntos militares, Expedido Bastos, da Universidade Federal de Juiz de Fora, o que agravaria a questão seria o aumento de interesses externos de superpotências ou grande potências nas reservas de água, petróleo e minerais, o que poderia levar a conflitos localizados envolvendo Brasil e seus vizinhos.
A solução para esta qustão seria, de acordo com pesquisadores militares, fortalecer a Política Nacional da Indústria de Defesa objetivando a diminuição da dependência externa.

Por Naiana Feijó

Oitava edição da FEPRO fez sucesso em Nova Friburgo, por Rosana Ferreira

Evento com novas lojas e
mais promoções atraiu os visitantes

Outras edições da FEPRO




Mais uma edição da FEPRO, a Feira da Promoção de Nova Friburgo, aconteceu de 11 a 15 de

abril no Sesc e surpreendeu o público.


Para a comerciante Kátia Mendonça, a feira superou todas as expectativas. "Alcançamos um

aumento nas vendas de 30% em relação ao ano passado. Com mais mercadorias e grandes

promoções, os visitantes literalmente fizeram a festa, e nós também", afirma Kátia.


A FEPRO, já consolidada no calendário de eventos da cidade, vem batendo recordes de

publico

e de geração de negócios para os comerciantes a cada edição. Neste ano, uma novidade foi a

ampliação do espaço físico em 20%, o que favoreceu a entrada de 20 novos expositores de

produtos que não foram encontrados pelos visitantes na edição de 2006.


Para dona Edith Monnerat, visitante assídua da feira, a entrada dos novos

expositores e o aumento do espaço físico foram o diferencial em relação à última edição.

"Encontrei todos os produtos que eu queria sem dificulade e com ótimos preços. Sem contar que

pude circular por toda a feira sem enfrentar aquele empurra-empurra", diz dona Edith.


Com descontos que chegam a 70% em relação aos preços das lojas, a FEPRO é uma ótima

opção para quem procura comprar barato todos os tipos de produtos. Desde sapatos, bolsas,

roupas e acessórios até artigos de cama, mesa e banho, além de móveis e eletrodomésticos,

das melhores marcas e lojas de Nova Friburgo, foram encontrados na oitava edição da

feira.


Para o presidente da Acianf, Associação Comercial de Nova Friburgo, Cláudio Verbicário,

a Feira da Promoção representa a força do comércio do município e aquece a economia. "A

FEPRO consegue ser esse grande sucesso porque alia o empreendedorismo do empresário

friburguense ao forte apelo por novidades no comércio", resume Cláudio.

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P.S. Goretti, já tentei de vários PCs inserir espaços entre os parágrafos, mas não estou conseguindo. Não sei se é algum problema no sistema quando eu acesso o Blogger.

Rosana Ferreira









Empresas socialmente reponsáveis pela preservação do meio Ambiente

Por Talitha Santos


Além das vantagens econômicas e ambientais a questão social é um tema que começa a preocupar várias empresas. Este foi o caso da empresa de transporte urbano da cidade de Cabo Frio que abraçou o uso do biodisel na frota de veículos desde o final do ano passado.

O uso de combustíveis como os derivados do petróleo é apontado pelos especialistas como um dos principais responsáveis pelo efeito estufa por causa do monóxido de carbono que é jogado no ar.

O diretor da empresa, José Ailtom Novaes, garante que todos ganharam com a mudança: “ O biodisel além de poluir menos o ambiente também incentiva a geração de empregos nas lavouras do interior do país. Além disso sabe-se hoje que o petróleo é finito e esta é uma fonte de combustível renovável” explica José Ailtom.

Melhorar, educar e reverter estatísticas. O projeto Planeta Água da Concessionária de Águas e Esgotos de Nova Friburgo é desenvolvido nas redes pública e particular de ensino, gerando hábitos responsáveis no consumo da água. O projeto que lançou sua quarta edição no último dia 22, em comemoração ao dia mundial da água, foi criado para estimular a conscientização do uso racional da água. Profissionais da empresa capacitam professores que passam as experiências para os alunos em sala de aula.

Segundo Wagner Pinto, Superintendente da Concessionária, através da escola o projeto consegue atingir os adultos em casa: “Hoje em dia as crianças são as maiores formadores de opinião que existem na nossa sociedade. Elas passam para os pais toda informação que adquire na escola“.

Jovens e crianças servem de multiplicadores do consumo consciente da água e passam para toda a comunidade. Ana Luiza tem apenas 10 anos e já sabe como economizar água em casa: “Eu falo para minha mãe fechar a torneira na hora de escovar os dentes, quando eu to me ensaboando eu fecho e depois pra tirar o sabão é que eu abro. Meu pai também faz assim agora.”


Links Relacionados:


Luiz Carlos Prestes Filho vai estudar a economia da cultura em Nova Friburgo

Pesquisador propõe estudo inédito no município
Por Ana Carolina Tosto

Planejar o desenvolvimento cultural de Nova Friburgo. Foi com este objetivo que o superintendente da economia da cultura da Secretaria de Desenvolvimento do Estado Luiz Carlos Prestes Filho reuniu entidades e representantes do setor, no último dia 31 de março.

Diferente do pai – o grande
Luiz Carlos Prestes , o filho escolheu algo menos revolucionário mas muito desafiador como atividade de vida: pesquisar a economia da cultura no estado do Rio de Janeiro. Segundo ele, o interesse em estudar a cultura surgiu cedo: “quando ainda era adolescente e tive que ir morar na URSS por causa de meu pai, comecei a freqüentar muitos cinemas na Rússia. Queria saber como eram feitas aquelas produções, quem trabalhava nisto, quanto dinheiro toda aquela estrutura poderia gerar.”

Movido por esta vontade, Luiz Carlos Prestes Filho formou-se em cinema pelo Instituto Superior Estatal de Cinema da Rússia. Em 1984, Prestes Filho retornou ao Brasil e trabalhou na produção e direção de filmes como
"Rei Do Rio" ,de Dias Gomes e "Além da Paixão” , de Antônio Calmon. Logo após, realizou diversos documentários sobre a cultura no Estado do Rio.

Anos mais tarde, em 1999, Prestes Filho criou o Instituto de Gestão Cultural. É um núcleo de pesquisas com objetivo de compreender como a cultura pode ser um fator de geração de riqueza e desenvolvimento para o estado.

Um dos últimos estudos do pesquisador – A cultura em números - catalogou uma lista com 5000 atividades que estão ligadas direta ou indiretamente com o setor e que geram algum tipo de renda. O trabalho de gráficas, preparativos para iluminação de espetáculos, shows musicais e até alugues de filmes em videolocadoras estão listados nesta pesquisa. “Atividades deste tipo representam 3,8% do PIB do estado. Isto coloca a economia da cultura em 6º lugar na geração de renda para o Rio de Janeiro.”, afirma Prestes.

Contudo, segundo ele, as secretarias de cultura dos municípios do Rio de Janeiro não consideram que estas atividades têm relação direta com a cultura. “ Em todos estes tipos de trabalhos incidem diretos autorais. Além de gerar renda e empregos. Tudo isto move a economia da cultura. Os governos não podem desprezar este fato como fazem.”

Segundo o pesquisador, outro fator é a centralização de recursos.
A renda disponível para investir em cultura no estado é destinada à apenas os grandes centros culturais como o Theatro Municipal e casas de Cultura. De acordo com Prestes Filho “há 90 outros municípios no Estado que podem desenvolver-se a partir de seus instrumentos culturais locais. O que falta é incentivo e pesquisa para encontrar as potencialidades de cada cidade”.

E foi exatamente esta a razão da visita de Luiz Carlos Prestes a Nova Friburgo: descobrir os instrumentos culturais do município. O pesquisador propôs às entidades e representantes presentes ao encontro 3 frentes de trabalho.:

- Inicialmente, vamos começar a pesquisar todas as representações artísticas-culturais nas regiões de
Mury, Lumiar e São Pedro da Serra .O local é um foco de turistas. Eles trazem renda, que acaba motivando a criação de novos empregos. Segundo: Estudar a infra-estrutura empresarial da região (os seja, os micro e pequenos empresários) e o potencial que eles podem agregar às futuras ações. E por último debater políticas públicas que viabilizem a concretização das atividades. Esses três pontos são a base para o desenvolvimento do potencial cultural do município.”

Cada representante e entidade irá atuar em grupos em cada uma das frentes de trabalho listadas por Luiz Carlos Prestes Filho. Dentro de 30 dias, os participantes do encontro voltam a se reunir com o superintendente para avaliar os dados obtidos.

O que é economia da cultura? Acesse www.eg.fjp.gov.br/produtos/cehc/resumo_minc.htm

terça-feira, 3 de abril de 2007

Segurança em pauta

Nova Friburgo discute a questão no 2° Fórum de Segurança da cidade

Nos próximos dias 3 e 4 de abril, o Rotary realiza o 2° Fórum de Segurança de Nova Friburgo, no Country Clube. O tema central do evento é “Em busca de soluções”. Através de palestras, propostas de especialistas e sugestão da sociedade, os organizadores vão discutir meios para amenizar o problema da violência no município.

Em 2005, os rotarianos realizaram o 1° fórum. O evento contou com a presença de autoridades e teve como resultado a criação do Conseg - Conselho Comunitário de Segurança de Nova Friburgo.

Para o presidente do Conseg, José Carlos Alves, o encontro é uma oportunidade de mostrar a
sociedade que ela tem um órgão para reivindicar a segurança pública e desenvolver projetos voluntários na cidade. "Essa iniciativa visa promover a inclusão social dos causadores da violência urbana", afirma.

Segundo o coordenador do fórum Antônio Carlos Cordeiro, com o apoio do Conseg, a cidade reagiu ao aumento da violência. “O principal indicador de segurança pública - o número de homicídios - caiu em 2006 quase 50% em relação a 2005. A partir desse dado, acredito que a experiência deve ser ampliada”, afirma.

Apesar do resultado ser positivo, a população comenta a violência no cotidiano:

"Eu tenho medo de chegar em casa à noite. Esses dias mataram uma pessoa na minha rua", diz uma moradora do bairro de Olaria.

" Semana passada, um homem tentou atirar em outro em frente à minha f'armácia", diz o proprietário do estabelecimento que fica no Paissandu.

"Eu não gosto que meus filhos venham sozinhos da escola. Uma tarde, um homem roubou meu mais velho no portão de casa", afirma uma moradora de Duas Pedras.

Por Natália Souza

Arte a serviço da preservação ambiental

Profissional de Marketing migra para Teresópolis e utiliza a arte a serviço do meio ambiente

O emprego no setor de vendas da revista “Módulo” foi o degrau que levou Zé Waitz a trabalhar com artesanato. Quando ele fazia parte do setor de marketing dessa revista, o atual artesão tinha contato com os assuntos relacionados à ecologia e arte.

Em 1998, mudou-se para Teresópolis, por conta da saúde, e largou a vida do Rio de Janeiro. Instalou-se no bairro Quebra-Frasco, local de muita área verde. Nas caminhadas diárias, ele se encantou com a mata do bairro, o que despertou o interesse em utilizar o material que a própria natureza oferecia para construir seu artesanato.

“Via todos aqueles gravetos e cascas ali no chão e pensava: ‘por que não usa-los de alguma forma?’. Funcionou como uma espécie de terapia ocupacional pra mim. Logo depois, fiz uma exposição aqui em Teresópolis e vendi tudo”, contou o artista.

Zé Waitz não se contenta, somente, em se dedicar ao artesanato. Para ele, o exercício da cidadania é uma prática inerente ao seu trabalho e a sua vida. Atualmente, é representante da Associação de Moradores do Quebra-Frascos e representante do bairro onde mora na elaboração do Plano Diretor da cidade.

O artesão está elaborando um projeto de parceria com a Secretaria Municipal de Educação e com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente para dar aulas aos alunos da rede municipal sobre artesanato e noções de preservação de meio ambiente.

Além disso, é colunista de dois jornais impressos de Teresópolis e participa de um programa de rádio sobre meio ambiente, artes e cultura.


Por Leonardo Gomes