sábado, 31 de março de 2007

Garrafas Pet pra morar!

Quando a inventaram a tal da garrafa pet não imaginavam as transformações por qual este material iria passar. Vaso para planta, porta treco, móveis e até barcos são feitos com elas. A utilização deste material é tão variada que muitas vezes chega a impressionar. E foi observando estes pequenos objetos que um médico de teresópolis, na região serrana, teve uma invenção revolucionária. Transformou as garrafas pet em moradia.

Ele teve a idéia de fazer um tijolo com a estrutura das carrafas. Com a ajuda de um engenheiro foi feito um molde para que um tijolo pudesse se encaixar no outro. Desta maneira a casa é contruída. Como se fosse um "lego gigante", ou um "quebra-cabeça". Em meia hora é possível levantar uma parede. Mas a curiosa idéia se transformou em um projeto de habitação popular, capaz de beneficiar centenas de pessoas da cidade.

Reciclares Moradia & Ecologia é o nome do projeto implantado pela Associação Beneficente Sopão, fundada ha 14 anos para fornecer refeição e abrigo à parcela menos favorecida da população. Há cinco anos a ABS investe na mobilização de empresários de Teresópolis para a criação de tijolos ecológicos estruturados, feitos de garrafas de plástico. O médico Geraldo Araújo é o líder do programa e recebe o apoio de empresários da cidade.

Com o objetivo de contribuir para a redução do déficit de habitação popular e incentivar a reutilização de garrafas pet. Além do benefício dirreto para as famílias da cidade o projeto estimula a conscientização ambiental, retirando do meio ambiente as garrafas que são altamente prejudiciais a natureza. Levando até 500 anos para se degradar.

"Enquanto os tijolos tradicionais podem agredir o meio ambiente, pois exigem a retirada de recursos naturais para sua fabricação, os blocos de garrafas pet dão um destino ambientalmente correto às garrafas que se transformam em toneladas de lixo capazes de entupir bueiros, bloquear galerias pluviais e cobrir aterros sanitários", analisa o prefeito Roberto Petto.

A construção de uma casa popular, sala, cozinha, quarto e banheiro custa R$ 2.500,00. Para se cadastrar no programa é necessário dispor de terreno e mão-de-obra. O projeto visa o fornecimento gratuito de todo material necessário para a construção de uma casa popular padrão de 22,5m2, ou de anexos, além de incentivar a retirada definitiva das garrafas do meio ambiente. Duas casas já foram contruídas. E mais de 500 pessoas estão na espera para conseguir a oportunidade de participar do programa. Veja outros projetos desenvolvidos com garrafas pet.

Além de comprovar a propriedade do terreno e o grau de carência, as famílias contempladas são responsáveis pela construção da casa, no sistema de mutirão. Um mestre-de-obras, funcionário da Associação, acompanhará todas as etapas da obra. "Com este projeto queremos dar dignidade às famílias menos favorecidas, conquistando novos patamares de qualidade de vida e de cidadania. Além disso, estimulamos a coleta seletiva e a reciclagem das garrafas de plástico, reduzindo sua presença no meio ambiente", Geraldo Araújo.

Para quem se interessou ou quer se cadastrar no programa é só ligar para 21 2742 9626 ou ir diretamente na Associação Beneficente Sopão que fica na Avenida Delfim Moreira, 947 Centro.

Fabiana Lima

Links Relacionados

http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/3595

http://cienciahoje.uol.com.br/controlPanel/materia/view/3595

http://dafnelunatica.wordpress.com/2007/02/02/biopolimeros/


sexta-feira, 30 de março de 2007

União Européia define metas para a diminuição de CO2 na atmosfera

Por Luana Toledo

A União Européia decidiu após várias reuniões desde fevereiro deste ano, reduzir em 20% as emissões de dióxido de carbono (CO2), ainda esse ano. Os 27 países europeus participantes do bloco querem que pelo menos, 20% do total da energia consumida venha de fontes renováveis, e 10% do combustível automobilístico de cada país seja biológico, como o etanol brasileiro.

A UE pretende ainda, após 2012 quando expirar o prazo do
Protocolo de Kioto, ultrapassar a meta de redução de CO2 para até 30%, após acordo mundial com os países industrializados, como Brasil, China e Estados Unidos. Em 2050, a redução deve atingir entre 60% e 80%.

Países europeus estudam meios para
enterrar CO2 e injetá-lo em lençóis de água salgada abaixo de 800 metros da terra. A partir de julho os pesquisadores pretendem atingir a meta de 60 mil toneladas do dióxido de caborno injetados. O projeto deve custar 35 milhões de euros para ser empregado e ainda 40 euros a tonelada de carbono enterrada.

O plano de ação da União Européia pretende estabilizar a média de aquecimento mundial em 2º C anuais. Mas há quem não acredite nas metas impostas pela UE. Para
Rajendra Pachauri, presidente do Painel Intergovernamental sobre as Mudanças Climáticas (IPCC), seria difícil estabilizar em 2º C anuais o aquecimento.

Entenda mais sobre as consequências das mudanças climáticas para a Europa: http://g1.globo.com/Noticias/0,,MUL5880-5603,00.html
Emissão de gases poluentes se equilibra enquanto lixo industrial torna-se um grande problema

Nova Friburgo produz 43.000 toneladas de lixo por ano e tem um dos 5 aterros de lixo domiciliar licenciados no Estado do Rio de Janeiro. O metano, gás 20 vezes mais potente que o dióxido de carbono resultante da decomposição do lixo, é queimado no aterro. O que vai para a atmosfera é o CO2 que agride menos o meio ambiente da cidade. Friburgo tem 45% de sua área de Mata Atlântica em unidades de preservação a serem efetivadas, equilibrando o processo de absorção do gás.
Mundialmente conhecida como o maior pólo de moda íntima, um dos grandes problemas que a cidade precisa combater é o despejo irregular do lixo industrial, produzido principalmente pelas confecções de lingerie. Coordenador do Centro de Educação Ambiental (CEA), o geógrafo Fernando Cavalcante explica que os retalhos das confecções são resíduos industriais, e por isso devem ter uma finalidade correta, mais cuidadosa e aproveitável.
- É um absurdo a gente querer ser um pólo internacional de moda íntima e esconder nossos retalhos dentro dos esgotos, dos córregos e dos rios. Se Friburgo não estabelecer uma política para a destinação do lixo das confecções, nós vamos perder o mercado internacional. Ou a gente vai ser um produtor exemplar, não só do ponto de vista do design mas do ponto de ambiental, ou a gente vai começar a vender calcinha na Central do Brasil a um real, critica Cavalcante.

Hoje, 95% do município é coberto pela coleta seletiva. O lixo reciclável é separado dos outros e encaminhado para a cooperativa composta por 30 pessoas, que trabalham na distinção dos materiais. Em média, 4.000 toneladas de lixo são vendidas a R$ 0,50 o quilo, gerando dois milhões de reais que entram em Friburgo via coleta seletiva.

O destino desse material são empresas recicladoras como a Tetra Pak, onde caixas de leite se transformam em telhas que substituem as de amianto, prejudicial à saúde, além de palmilhas de sapato, vassouras, réguas e tantos outros produtos.O CEA pretende viabilizar até o final de abril o Programa de recolhimento de caixas de leite. A cada 150 quilos de caixa de leite o CEA trocará por uma telha, e toda a arrecadação será doada para os desabrigados das enchetes que ocorreram em janeiro, em Nova Friburgo.

Saiba mais sobre reciclagem e meio ambiente: http://www.compam.com.br/
PS.: tb não consegui dar espaço entre os parágrafos acima.

quarta-feira, 28 de março de 2007

Ecoturismo como ferramenta de preservação

Por Talitha Santos

O século nasceu com um problema complexo: como preservar o meio ambiente? Em meio aos caos que enfrentamos de interresses mercadológicos contra aqueles que defendem a saúde de nosso planeta, podemos encontrar algumas soluções alternativas.

O Ecoturismo é um exemplo de atividade que vem sendo ampliada com estes fins. Esta técnica de turismo voltada para apreciação da natureza em forma de esporte, utiliza de forma sustentável, o patrimônio natural e cultural de cada região.

Na cidade de Nova Friburgo o potencial para difundir esta prática é grande. Com relevo acidentado e mata atlântica reservada, o município transborda opções como caminhadas, cavalgadas, rafting e degustação dos produtos regionais.



Para Ayrton Dias, editor da revista Êxito, que possui linha editorial voltada para a preservação ambiental, faltam incentivos na atividade: “ O Ecoturismo é muito importante para o desenvolvimento econômico através do turismo. Mas, além disso, é um turismo inteligente, que faz com que haja uma maior incidência de ações voltadas para a preservação das belíssimas paisagens que temos aqui”, explica Ayrton.

Apesar de toda a área florestal nativa de Nova Friburgo já ter sido transformada em reserva, as políticas favoráveis ainda são ações isoladas.
Os verdes friburguenses continuam atraindo visitantes do Brasil e do mundo, porém esperamos que esta modalidade turística desperte realmente a consciência ecológica.

Os Três mandamentos do ecoturismo:

1) Da natureza nada se tira a não ser fotos;
2) Nada se deixa a não ser pegadas;
3) Nada se leva a não ser recordações.



Links Relacionados:
Links - Ecoturismo - Turismo de Aventura
http://www.ecoturismobrasil.com.br/links_ecoturismo_brasil.htm

Associação Brasileira de Ecoturismo
www.geobusca.net/links/linksfederacao.htm

domingo, 25 de março de 2007

POLÊMICA SOBRE OBRA DAS MARGENS DO RIO BENGALAS

O rio Bengalas localizado em Nova Friburgo faz parte da Bacia do Rio Grande, que tem 14.252ha de terras com alta vulnerabilidade à erosão. O fato do rio cortar a cidade preocupava as autoridades. Em épocas de chuvas o nível da água sobe e coloca o município em risco frequente de enchentes. Assim, em novembro de 2005, as obras de contenção e urbanização do trecho do rio que passa no centro de Nova Friburgo foram concluídas. (veja mais sobre a enchente em jbonline.terra.com.br)
Entretanto, de acordo com o técnico ambiental Pedro Paulo Alves e Lima, a obra é uma total irresponsabilidade, pois não foram consideradas as possíveis consequências para os bairros vizinhos. "Da forma como foi feita, parcialmente, ou seja, em apenas uma parte das margens, a canalização faz com que a velocidade da água aumente, o que prejudica as margens posteriores que estão indefesas e vulneráveis a desbarrancos", explicou ele.
Este ano, em janeiro, mais uma enchurrada castigou a região. No distrito de Conselheiro Paulino, um dos bairros mais atingidos pela enchente, a SERLA tem feito contínuos trabalhos de dragagem dos rios. A previsão é e que o rio Bengalas ganhe mais 2,5m de profundidade. Contudo, moradores do local acham que somente a dragagem não é suficiente para conter a força das chuvas. "Aqui em casa, este ano, a água atingiu 2m de altura dentro de casa. Nunca tinha tido uma enchente com essas proporções. Estamos com medo", disse Maria Lúcia Moreth Leal moradora do bairro a 17 anos.
De acordo com o BNG2 (Consórcio intermunicipal para recuperação ambiental das bacias dos Rios Bengalas), o principal agravante dos frequentes alagamentos na cidade de Nova Friburgo é a ocupação desordenada das margens e a falta de fiscalização dos órgãos municipais e estaduais competentes. (saiba mais sobre BNG2 em www.bng2.org.br) e acompanhe a poluição dos rios em www.biodiversityreporting.com.br )

quarta-feira, 21 de março de 2007

IGREJA ECOLÓGICA: VIDA E MISSÃO NESTE CHÃO

Por Gerson Santiago
Campanha da Fraternidade neste ano protege a Amazônia

A igreja católica lançou a campanha 2007 - FRATERNIDADE E AMAZÔNIA, no dia 21 de fevereiro, em Belém do Pará. O objetivo é sensibilizar a sociedade brasileira sobre as previsões de mudanças climáticas em decorrência do aquecimento global. A luta deflagrada em defesa do meio ambiente alerta para o perigo da iminente destruição do maior e mais importante ecossistema do planeta, com 8O% de vida natural: a Floresta Amazônica.

Aqui em Nova Friburgo, o Colégio Nossa Senhora das Dores, se engaja na campanha "Amazônia, vida e missão neste chão".

A campanha marca o aniversário do colégio Nossa Senhora das Dores, e, entre muitas atividades foi lançada a gincana "Amazônia". É preciso preservar. Então vamos reciclar?

O "Graças", como é conhecido carinhosamente pelos alunos, professores e diretoria, aderiu ao movimento de artistas da Rede Globo, sendo um dos núcleos de assinaturas da campanha global "Amazônia para sempre".

“Aqui nós sempre nos envolvemos em projetos sociais. Os alunos correspondem de forma positiva. Todos estavam engajados em colher assinaturas para o projeto da rede globo, para a preservação da amazônia", diz Agnaldo Mathias, coordenador do projeto do Colégio.

O movimento paralelo de Ong's, empresas e escolas, visa chamar a atenção da sociedade para o perigo de destruição da Amazônia, a maior floresta tropical do mundo, com seis milhões e meio de hectares.

A EDUCAÇÃO VIRTUAL


Quadro com acesso à net? Isso é show!

As novas tecnologias integram as pessoas, permitindo a comunicação de forma interativa com qualquer parte do mundo e em qualquer momento através da velocidade da Internet.
Pensando nessas novas tecnologias algumas escolas estão se adaptando a essas mudanças e substituindo os "antigos" quadros negros por uma lousa, que é um verdadeiro computador, que permite o acesso à Internet com todos seus recursos disponíveis.
Essas mudanças são inevitáveis na medida em que a tecnologia está progredindo, o acesso à educação, ao entretenimento e à comunicação está avançando rapidamente.
Estes recursos atraem a atenção de jovens e crianças aumentando o interesse dos alunos.
Para saber mais sobre esse assunto:
Por: Aline Pereira.

Agenda 21 cria o Fundo Municipal de Desenvolvimento Sustentável de Nova Friburgo

Por Ana Carolina Tosto


O Fórum da Agenda 21 de Nova Friburgo marcou mais um ponto a favor do meio ambiente. Foi apresentado a Prefeitura Municipal da cidade, o projeto de criação do Fundo Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Nova Friburgo, o FUMAMFRI. O objetivo principal é dar suporte financeiro aos programas de estímulos às atividades ligadas ao meio ambiente na cidade.

Segundo a coordenadora do Fórum da Agenda 21 Maria Clara Cavalcante, o FUMAMFRI já era um sonho antigo: “Começamos a planejar a criação deste fundo desde 2003, quando implantamos o Fórum na cidade. Com a aprovação do projeto, poderemos gerir melhor os recursos repassados pelo pelos governos federais, estaduais e municipais.

O FUMAMFRI também poderá receber recursos provenientes de doações de entidades não governamentais nacionais e internacionais. Além disso, toda a receita de multas ambientais aplicadas pelo município vão para o fundo. 20% da venda de material reciclado, de composto orgânico e mudas nativas também farão parte do orçamento. “A obtenção da receita por outros meios que não sejam recursos governamentais dará mais autonomia ao fundo”, afirma a coordenadora.

Inicialmente, o FUMAMFRI vai da sustentabilidade financeira aos projetos da Bacia dos Rios Negro, Grande e Dois Rios (BNG2) e da pesquisa sobre as espécies de aves na região.

O fundo será parte integrante da Estrutura Municipal Administrativa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA). O Conselho Municipal de Meio Ambiente (COMMAM) vai normatizar o funcionamento e aplicação dos recursos do FUMAMFRI. O projeto deverá ser aprovado pela Prefeitura Municipal de Nova Friburgo em 60 dias.

domingo, 18 de março de 2007

Até quando o planeta aguenta?


Mudanças climáticas castigam a Terra e causa estragos

As mudanças climáticas que o planeta vêm passando, já não é novidade para ninguém. Basta assistir aos noticiários e todos os dias podemos ver algum lugar do mundo sofrendo com as tragédias provocadas pelo aquecimento global. Há países onde falta água, que não chove há muito tempo e outros lugares, que ao contrário sofre com os danos causados pelas chuvas que não dão trégua. E temos ainda outros fenômenos, como assistimos há dois anos atrás chamado de tsunami, até então desconhecido pela maioria da população mundial, onde cerca de 190 mil pessoas morreram, e 1,5 milhões ficaram desabrigadas devido aos estragos provocados pela onda gigante que invadiu o país. Outra tsunami aconteceu há poucos dias nas Ilhas Salomão, no Pacífico Sul.

Muito se discute sobre estes efeitos do aquecimento global. Para alguns especialistas, logo faltará água no planeta, para outros não será tão cedo, mas uma coisa é certa: devemos economizá-la para que a situação não piore ainda mais. Outros fatores também são importantes para que este episódio possa ser amenizado, como a diminuição de gás carbônico lançado na atmosfera.

No Brasil, a situação não é diferente. Logo no início de 2007, pudemos ver em vários pontos do país desastres causados pelas chuvas. Neste período o estado mais atingido foi o Rio de Janeiro, principalmente a região serrana onde quatorze pessoas morreram vítimas dos desabamentos, onze delas só em Nova Friburgo, cidades foram alagadas e até hoje os habitantes sofrem, de alguma forma , suas conseqüências. A dona de casa, Isabel Cristina dos Santos, moradora do bairro de São Geraldo, um dos mais atingidos pela chuva, que causou a queda de muitas barreiras, diz que até hoje não voltou para sua casa, que foi interditada pela defesa civil, com medo de novas quedas, apesar de não chover forte na cidade desde estes estragos: “Aluguei um apartamento em outro bairro mesmo. A situação está apertada, mas não quero arriscar a minha vida e a dos meus filhos.”

O aquecimento global é provocado pelos próprios seres humanos e as conseqüências sofridas pelos mesmos. Só resta saber até quando vamos agüentar.


Por Juliana Stutz

quarta-feira, 14 de março de 2007

Internautas ainda usam fraldas

Os baixinhos da nova geração estão por dentro da era tecnológica
"Filho vai tomar banho! Já tá na hora de ir para o colégio! Já escovou os dentes? O almoço tá na mesa anda logo!" Qual é a mãe que neste século não tenha pronunciado alguma destas frases acima? Imagino que muitas delas sim. O motivo é esse bombardeio de tecnologias lançadas e expostas às crianças, seja na TV ou na própria escola. Não importam, elas estão a todo lugar e tomam o tempo da garotada.

A inclusão à informática está sendo um pré-requisito das escolas, pois o mercado de trabalho cobra isso desde cedo. A partir de 3 anos a criança já tem a oportunidade de se interar às novas tecnologias. Mas a pergunta que fica é, - Será que educar através do computador deixa a criança mais inteligente? O professor do Centro Educacional Souza Poletti, que fica em Nova Friburgo, Alexandre Henrique Correa Souza, acredita na inclusão digital. Na escola as crianças aprendem informática a partir dos quatro anos de idade.
"Aulas de Informática na escola além de úteis são bastante interessantes e lúdicas para as crianças. Ao mesmo tempo em que elas (lembrando que alguma ainda não tem um micro em casa) aprendem estão se divertindo. Os alunos não entendem nossas aulas como mais uma disciplina que a escola oferece e sim como um momento muito divertido. Dessa forma, nossos objetivos são cumpridos na medida em que temos a intenção de ensinar a lidar com a máquina, reforçar a aprendizagem da sala de aula e tornar a semana mais interessante e divertida. Temos o apoio dos pais no que diz respeito ao método que aplicamos. Também percebemos a resposta das crianças quanto à aprendizagem e quanto ao comportamento", afirma o professor.
"Em Educação Infantil trabalhamos muito com aplicativos educacionais, pois os jogos além de lúdicos ajudam na concentração, no desenvolvimento da lógica e na fixação de conteúdos. No Ensino Fundamental, além de usarmos aplicativos, avançamos na medida em que a própria criança faz pesquisas na Internet sobre assuntos diversos, digita e formata seus próprios textos, buscam sempre uma maneira de deixar seus trabalhos esteticamente mais bonitos", diz Alexandre com satisfação.
"Não temos mais como fugir de um futuro que é realidade do mundo atual. Ao mesmo tempo em que buscamos uma escola que transmita aprendizagem, valores éticos e culturais, precisamos mostrar para a criança que o mundo atual é comandado também por muita tecnologia”, acredita o professor.
Realmente não podemos mais negar que a internet auxilia em estudos e eleva a criatividade da criança. Segundo o professor Alexandre, o ideal é a imposição de regras para a utilização do computador, como dias e horários mais adequados a rotina infantil. "É claro que precisamos tomar cuidado com o tempo e a forma de uso. Trabalhamos de forma comedida, pois acreditamos ser necessário resgatar valores do passado, onde crianças corriam, brincavam, cantavam e aprendiam muito com isso também. Então vamos sempre dosar a tecnologia com os valores culturais e sociais que muitas vezes são esquecidos ao longo do tempo", encerra Alexandre.
Hoje em dia, entre a garotada, ter computador em casa é uma questão de status, principalmente quando o assunto é diversão, lazer e jogos... Para a dona de casa Silvania Moliari, mãe do menino Lucas de 11 anos, a preocupação com os estudos está em primeiro lugar. "O pior de ter um filho que goste de computador é a teimosia na hora de desligar. Se eu deixar ele quer ficar duas, três horas jogando e esquece das outras obrigações. Confio nessa nova tecnologia como forma de ensino, mas regras devem ser impostas", acredita a mãe.

Por isso atenção pais! Os riscos à saúde do seu baixinho são vários. O vício tecnológico é um dos motivos. Além de problemas com a postura, ocasionada por um acento inadequado, e problemas de visão que estão sempre relacionados com a exposição excessiva ao PC.

A entrevista completa do Professor Alexandre Henrique pode ser solicitada através do e-mail: luannefri@hotmail.com. E, para entender mais sobre a evolução do contato de uma criança com a informática acesse o link abaixo. Lá você vai encontrar algumas dicas sobre a educação infantil através de novas tecnologias.

Link relacionado: http://www.centrorefeducacional.com.br/refletir.html

LUANNE MAGALHÃES.

POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS DO AQUECIMENTO GLOBAL GERAM DISCUSSÃO ENTRE CIENTISTAS, por Rosana Ferreira

Num momento em que toda a atenção é pouca no que diz respeito ao Aquecimento Global, cientistas discordam sobre os prováveis desdobramentos da mudança climática no planeta.

O Aquecimento Global - aumento considerável da temperatura da Terra - pode ser fruto principalmente da emissão descontrolada de gases como o Dióxido de Carbono na atmosfera. Pesquisadores que integram a Comunidade Científica acreditam que evidências climáticas como terremotos, secas, geadas, maremotos e tsunamis são alguns dos efeitos dessa modificação drástica no clima.

Para Carlos Coça, professor de geografia em Nova Friburgo e graduado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, as aparências não enganam: "Há vários dados científicos que comprovam as mudanças no clima. Está na hora de agir, antes que tenhamos também problemas com a economia e o turismo no país".

Além disso, as escolhas sociais e econômicas que vão ser feitas pelo homem nos próximos anos podem vir também a afetar o clima do planeta. Por outro lado, um número considerável de estudiosos é cético em relação aos possíveis efeitos do Aquecimento Global. Segundo esta Comunidade, interesses políticos e econômicos são manipulados para dar mais dramaticidade à questão, além de acreditar que todos os efeitos vão voltar ao normal, em pouco tempo e sem esforço. Mais informações no site www.greenpeace.org.br

terça-feira, 13 de março de 2007

INTERNET SEM LIMITES

Jovens passam 12 horas no mundo virtual


O Centro de Internet Comunitária de Nova Friburgo registra uma média de 80 acessos diários. A Lan House de um shopping situado na rua Moisés Amélio, no centro, recebe até 150 jovens internautas por dia. Eles têm entre 13 e 18 anos e permanecem na lan (como costumam falar) durante cerca de quatro horas. Em casa, os usuários ficam conectados até de madrugada. Eles ainda usam a internet na escola. Somando todos esses acessos, o resultado é que esses jovens passam, em média, 12 horas por dia no mundo virtual.

Os filhos não aceitam acessar por tempo determinado. Os pais não admitem a navegação sem regras e a imposição de limites torna-se pivô de conflitos familiares.

A professora Bianca Araújo de 37 anos, é mãe de João Pedro, com 16 e de Bernardo, com 9. No ano passado, o uso abusivo da internet se refletiu nas notas do adolescente. "Consigo controlar o caçula, mas o mundo do mais velho é o computador e por isso ele quase perdeu o ano escolar. A solução foi trancar a sala onde fica a máquina". A mãe e educadora acrescenta que outro problema é que os jovens se isolam num cômodo e não têm interesse pelo convívio familiar.

A psicóloga e mãe Ozimar Verly acredita que para conter conflitos é necessário haver diálogo e negociação. "Não adianta proibir o uso porque é um meio útil, mas os excessos são sempre maléficos", afirma.

Ela explica que até três horas por dia na internet não são prejudiciais. Segundo Ozimar, o usuário deve dividir esse tempo entre a busca por tarefas escolares e por diversão. "Se o trabalho ou o estudo da pessoa requer muita pesquisa, esse período pode ser estender mais".

Teste agora nesse site se você também usa a mídia em excesso.

Por Natália Souza




quarta-feira, 7 de março de 2007